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| Imagem via: http://blogsergiofreire.wordpress.com/2011/01/27/futuros-amantes/. |
Alguns medos tolos às vezes me invadem o pensamento. Maremotos, por exemplo, tenho pesadelos com a big onda.
Let me tell you... nasci pertinho do mar, ele
sempre esteve presente na minha vida. Minhas férias escolares eu passava na casa de praia do meu avô. E o engraçado é
que a minha casa ficava a 4 quadras do mar, a casa do meu avô ficava a 2
quadras e meia, mas a casa de praia do
meu avô ficava praticamente no mar. Às vezes, eu me entediava e ia para
casa dos meus tios, que ficava duas casas adiante, me sentia livre. À noite, eu ouvia o mar conversando com o
vento... conversa inflamada.
Cresci respeitando o mar e todos seus representantes:
respeito o poder de Netuno e o de Iemanjá, respeito o canto das Sereias.
Toda vez que eu volto para terrinha cumpro um
ritual: vou até o canto da praia, subo nas rochas e olho para aquela imensidão
azul. Mar aberto, mar limpo. Minha cor favorita definitivamente é o azul.
Já vi muitas vezes o mar de ressaca, ele
simplesmente invade sem pedir licença. Deve ser por isso que as grandes ondas
sempre me impressionaram. Para afugentar meus medos, costumo brincar, dizendo
que o mundo vai se acabar numa grande onda. E se me perguntarem: "Alguém
vai se salvar?". Eu respondo: "Eu! Na hora que ela vier, eu mergulho!".
" "E você vai ficar submersa quanto tempo, sem respirar!?".
...já pensei seriamente em comprar uma roupa de
escafandrista.
Obs.: Toda vez que penso na história que contei acima, penso na música do Chico. Ao procurar
uma foto de escafandrista, encontrei uma perfeita no blog de Sérgio Freire (devidamente citado acima) que faz uma bela crônica em cima da letra da música. Adorei o texto, vou seguir o blog.
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