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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Domingo no Zoo

   Aproveitando o sol do final de semana, sábado fomos buscar água fresquinha lá na Gruta St. Lourdes, algumas torneiras estavam interdidatas por causa da neve acumulada em volta (perigo de alguém escorregar), formou fila! O problema não era a quantidade de pessoas, mas a de garrafões por pessoa... afff! Bom, não tenho do que reclamar, água cristalina de graça para todos!
 
Igrejinha pertinho da Gruta St. Lourdes.
Imagem: arquivo pessoal.
 
   E domingo estava programado para o Zoo (Smithsonian's National Zoological Park) em Washington (vejam no site o mapa ampliado para impressão, uma graça!). Espaço enorme e bem conservado, onde uma das principais atrações deste período é o ursinho panda Bao Bao.
 
Mapa do Zoo.
Imagem via: http://nationalzoo.si.edu/Visit/zoomap.cfm.
 
   Vimos papai urso passeando ao ar livre, vimos mamãe urso na jaula, impaciente, e ursinho panda não deu o ar da graça. Depois pudemos ver pelas câmeras que monitoram, ele dormindo um sono profundo, não tinha cara que ia levantar tão cedo.
 
Dessa vez, o Bao Bao só apareceu no cartão-postal... hehe!
Minha amiga Lucy foi um dia antes, viu e filmou! Own! 
Imagem: arquivo pessoal.
   Na área dos grandes felinos, mamãe leopardo e seus dois filhotes, estes já crescidinhos brincavam como gatinhos. Li em algum cartaz que nasceram em 5 de agosto. Um dia antes do meu aniversário... own!! Pequenos Leoninos. Falando em Leão, o rei das selvas apresentou uma vasta juba negra, seu corpo achei meio magro, Flavio achou atlético.
   Vimos grandes macacos atravessarem cordas bambas em cima de nossas cabeças. Como diria Flavio: "Os macacos fazendo macaquices!". Dei risada com o leão-marinho... todo mundo esperando ele dar um mergulho no aquário para poder vê-lo (através de um grande vidro), ele mergulhou, fez umas piruetas debaixo d'água e, despreocupadamente, aproveitou para fazer suas necessidades. Parecia cavalo revoltado no dia de Desfile de Sete Setembro: Tô... e andando pra vcs! HAUAHUAHAUAHUAHA!
   Havia também uma parte especial reservada a Amazônia, lá dentro tirei o casaco, o clima mudou para Tropical úmido. Vi um mico-leão-dourado bem de pertinho e outros micos engraçadinhos. Muitos aquários com várias espécies, fez-se uma pequena floresta dentro de uma estufa com alguns representantes. Estamos bem representados.
 
Entrada para a Amazônia.
Imagem: arquivo pessoal.
 
   Muitas crianças, pipocas, corredores de plantão, muitas lojinhas com tudo que você puder imaginar relativo a pandas, fofurices! Boa caminhada de domingo.
   Depois disso, nosso lanche predileto no Good Stuff Eatery, de Georgetown. O bairro já vale um passeio, ver vitrines, tomar sorvete, comprar cupcakes (aliás, muitas opções para comer em lugares bonitinhos por lá), enlouquecer na papelaria Paper Source (vi muitas coisas da Natural Life por lá). E assim passou-se mais um final de semana.
   As 3 fotos a seguir são de um caderno lindo que ganhei de presente do Flavio! Ele achou a minha cara!! Own!! (Smacks!!). E a última foto é de um representante dos muitos cartões que eu queria ter comprado! Quem será que vai recebê-lo este ano?
 
 
 
 
Imagens: arquivo pessoal.

 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Pequenos textos - mês de Fevereiro 2014


Sobre os Donuts
No mercado tem uma bela vitrine com donuts fofinhos, toda vez que eu penso em comprar um, tem um gordinho na minha frente. Olho o gordinho, olho a vitrine, daí eu desisto.

Sobre Curiosidade
Quanto mais curiosa a pessoa é, mas mistério eu sou estimulada a fazer.

Sobre Malas
Num dia desses de verão, estava eu na beira da piscina de um hotel, só na contemplação da vida. Dia lindo, vista privilegiada para o mar, alguma sombra e água fresca, aquela calmaria, espaço ideal para todos. Dois casais conversavam animadamente, as moças bonitas e bronzeadas nos seus biquínis de lacinho, os rapazes trocando brincadeiras e contando suas vantagens, enfim tudo correndo bem. Cerca de 1h aparece uma criatura, toda enrolada num pano adaptado em um vestido com um laço (sabe aquele retorcido, vc já fez algo assim com sua canga) em volta de seu pescoço. O pano era de cor clara. Ela trajava ainda um chapéu de palha, crocs (não bastasse usar crocs, eles eram pretos!), óculos new wave (aquela coisa meio gatinho, meio quadrado, anos 1980). Não me venham dizer que é "pré-conceito", cada um se veste como quer, ok, isso eu sei, mas pelo look "não tô nem aí, faço moda do meu jeito" (que podia até passar desapercebido se não fosse o crocão horroroso!), só faltava ela abrir a boca, pra saber que era mala. E abriu:
- "Tava olhando vocês lá de cima e fiquei com inveja".
Opa! Inveja é coisa de gente invejosa, que repara sim nos outros, e não me venha com papo de inveja branca, porque pra mim não cola. Sai pra lá zôio grande! E, nesse caso, a própria mala invejosa se autointitulou. Tenho inveja, portanto sou invejosa.
Um calor do cão e a criatura não me tirava aquele pano, sentou-se no banco perto dos casais amigos, dizendo que preferia o mar. Depois começou a contar as vantagens de hostels. Percebe-se que a conversa não agrada quando só uma pessoa dá atenção, e ainda por cima por educação. Daqui a pouco nem essa pessoa aguenta e a criatura começa a falar sozinha e não se contém e encosta no antebraço de alguém, tipo: "Ei, converse comigo". Olha, não deu nem 15 minutos e os dois casais saíram da piscina, deram uma enrolada e disseram que iam caminhar na praia. A mala ficou, continuou sentada por mais alguns minutos na cadeira, até certificar-se que ninguém iria voltar, desenrolou-se do pano, levou seus crocs pretos para a beira da piscina e entrou. Não quis olhar muito porque vai que quer fazer amizade. HAUAHUAHAUHAUA!
À noite, jantando, observando o movimento da rua, nem percebi, mas Flavio comenta:" Ó, os casais da piscina". Só conseguimos distinguir, porque a mala vinha logo atrás.
 
Sobre amigos
Hebe amava joias e ouvi dizer que, desapegada, costumava presentear amigos que gostassem do par de brincos que ela estivesse usando, ou algo parecido. Fui surpreendida por uma amiga quando, ao dizer que gostei das "asinhas" que ela estava vestindo, ela simplesmente tirou-as das orelhas e me deu de presente!
Own! Agora eu tenho asas!!
 
Imagem: arquivo pessoal.


 
 
 
 
 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Brasil 2014 (Parte 2 - o nome da Malu)


   Deixar a casa da mãe, depois de uns bons dias, nunca é fácil. É lá que eu me enxergo, é lá que eu vejo minhas mudanças, é lá que eu me sinto eu, com todos meus defeitos e qualidades.
   E na hora de ir, quando eu vejo aquele "zólhinho" se encher de lágrimas, dá vontade de parar o mundo. Mas eu tento ser mais forte e seguir.
   Bom, pro baque não ser tão duro, me dei um presente: Camboriúzios!! Como eu amo esse lugar! O calçadão, as barraquinhas, andar até a Barra Sul, ver as lojas da Brasil, de repente encontrar uma cara conhecida. Olha, quer me ver alegre? Me larga em Camboriú! Almocei no Glória Cafehaus, jantei no Pharol... tudo tradição que a gente inventa. hehe! Na verdade, a gente ia jantar no Taj, mas andamos do calçadão até lá e demos com a cara na porta fechada! Voltamos de Bondindinho! 
Vitrine do Glória Cafehaus de Camboriú.
Imagem: arquivo pessoal.
 
 
   Consegui até fazer uma aula de RPM com o Japa, profe querido que além de ser bom no que faz, dá aula de simpatia. A academia (Wave Academia) era show! Valeu muito!
 
O Japa fera!
Imagem: arquivo pessoal.
 
   Eu e Flavio ficamos só um dia, mas curtimos cada segundo e relembramos nossa história que teve muitas passagens por lá. Camboriú foi nosso primeiro destino em viagens. Quantos verões, feriadões, passadas só pra dar uma pausa na viagem e almoçar em Laranjeiras, depois de passar por aquelas estradas internas lindas e calmas.
   Foi em Camboriú que guardamos um nome para sempre. Não lembro o ano certo, mas faz mais de 10 anos (hohoho!), tinha um prédio com um nome de mulher, em caixa alta: MARIA LUIZA. Achei bonito e forte, Flavio também, e combinamos: "Se um dia tivermos uma menina, assim será!".
   Bom, o prédio continua lá, de frente pro mar, daquela cidade belezura. E a nossa menina está a caminho! "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é ela menina, que vem e que passa, num doce balanço a caminho do mar...". 
O prédio que fez história.
Imagem: arquivo pessoal.
 
Eu e meu carrinho de corrida ano que vem.
Imagem: arquivo pessoal.

 
   Uma coincidência muito bacana foi que, quando contei o nome escolhido para minha profa de inglês (que tem muita sintonia comigo), ela me disse que quando morava na França, também não esqueceu de um prédio que se chamava Marie Louise. Cara, e a Maria Luiza está vindo para continuar essa história. Incrível como esse mundo é!
  Depois de tanto relax, voltei para Curitiba e dei uma beijoca em mais alguns amigos queridos, mas faltou dar um aperto em muita gente. Ganhei tantos presentes lindos para a Malu e para mim, as malas voltaram cheias de tanto carinho. Como diria meu avô, meio com uma interrogação no final: "Obrigada, sim!(?)". hehe! 
 
 
 
 
 
 
E o coraçãummm?
Imagens: arquivo pessoal.
 
   Bom, eu, Malu e Flavio vamos demorar um pouquinho pra voltar, mas tenho certeza que abraços estarão nos esperando bem abertos e bem apertados!! Looking forward to see you next time! 
 
"Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero..."
 
 
 

Brasil 2014 (Parte 1 - em casa)

   Passagem marcada para 31 de janeiro de 2014. Estava na metade do mês de janeiro, ainda faltava tempo para eu começar a fazer minhas malas. Exatamente dia 16, depois de cumprir alguns compromissos importantes, me peguei pensando: "os 15 dias que antecedem a viagem vão demorar pra chegar; e os 15 dias que ficarei por lá passarão tão depressa".

 
   A expectativa de voltar pra casa tava tão grande, que resolvi antecipar minhas férias. E foi assim que tive a sorte de embarcar dia 20, uma noite antes da nevasca que fechou o aeroporto de Washington. Dois casacos me acompanharam durante o voo, vim tranquilinha, nenhum chocalho, a via estava em perfeitas condições! Uma tacinha de vinho ajudou a dormir boa parte da viagem.

 
   Cheguei em São Paulo, só tive tempo de pegar um toblerone gigante que eu tava devendo prum amigo (Eraldo), dispensar os casacos, despachar as malas e correr pro portão de embarque.

 
   Fui recepcionada pela Dauri e por D. Irene, sempre me recebendo super bem. No mesmo dia ainda deu para cortar o cabelo e encontrar a Dani Q., uma amiga que mora em San Diego e, coincidentemente, estava de férias no Brasil. Andamos pelo shopping, botamos um pouco do papo em dia, tomamos um suco do Tropical Banana.

   Dia seguinte já ia para a Terrinha, mas como minha agenda é bem programada, almocei com minhas amigonas Frô e Paiaça. Mil fotos e muita risada. Todo mundo deve ter um grupo de amigas(os) assim, quando nós três estamos juntas, parece que o tempo não passou.
   Fizemos mão, pé, comprei havaianas novas, batemos perna pelos shoppings. Estava atrás do meu vestido amarelo de alcinha que eu nunca encontro (eu sei como ele é, tem um detalhe rendadinho de margaridas e as alcinhas fininhas se prendem num laço delicado em cada ombro). Eu tive esse vestido um dia... com uns 6 anos de idade! HAUAHAUHAUAHUA!
 
Paiaça me ajudou a escolher o detalhe da bandeirinha e da corujinha.
Imagem: arquivo pessoal.
 

   A viagem para Imbituba foi ligeira, estrada vazia, céu limpo, o motorista sempre vem apressado pras bandas de cá. Chegamos meia hora antes do previsto.
   Em casa, tudo do mesmo jeitinho. Uma cena da Comédia da Vida Privada (LFV) - com o Nanini interpretando o filho retornando à casa da mãe, uma música do Roberto de fundo, a Fernanda Montenegro, como mãe, arrastando as chinelas, procurando pelos óculos, depois preparando um café e contando dos vizinhos que se foram - é a que melhor retrata esse sentimento da volta. É impagável, principalmente quando o Nanini descobre que entrou na casa errada.
Vou até colar alguns trechos da música de fundo aqui (O Portão).

 
"Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei
Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz entrar primeiro
Todo o meu passado iluminei
E entrei
Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar por onde andei
E eu falei
Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei
Eu parei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo..."
 
   Vai dizer que já não se deparou com uma cena assim?
   Aqui em casa, até cachóórro foi providenciado, pra música ficar mais no clima.
   Ah Robertão, sempre presente nos corações brasileiros. hehe! Pois foi assim que me senti, e logo tratei de fazer minha rotina por aqui, me matriculei na academia da praia (Corpo & Arte), janelões abertos de frente pro mar, pouca gente e muita hospitalidade. Arrumei até uma assessoria de corrida (do prof. Rogério), com camiseta e tudo mais.
 

Academia com janelões de frente para o mar.
Imagem via: http://www.corpoearte.amawebs.com/.
 
   Depois da cadimia, uma caminhada pela beira do mar, chinelão, protetor e biquini já iam na bolsa. A caminhada se repetia no final de tarde, fui pegando bronze aos pouquinhos, sem vermelhão. Nativo tem a manha, nada de desespero.
 
Logo cedo, a gente se depara com o mar clarinho, dá pra ver os peixes.
Imagem: arquivo pessoal.
 
À tardinha, as cores do céu e do sol se pondo são lindas.
Ou seja, caminhada pela manhã ou pela tarde é um passeio imperdível!
Imagem: arquivo pessoal.
 
   Foram dias perfeitos de sol com direito a tudo e mais um pouco: convivência em família, festinha de um ano de prima, um amigão de temporada (o mesmo do Toblerone) veio visitar a gente e uma ex-vizinha (que hoje em dia mora em Floripa) veio me ver. Teve muito Altoff, Marcão, sorvete de papaya, churrasco, café da tarde e o melhor de tudo: comida de mãe com a mesa sempre ocupada por nós todas.
 
Pudim de leite sem furinho.
Eu comecei a fazer sem furinho, depois a Fefê deu sequência.
Imagem: arquivo pessoal.
 
Festchenha de priminha é tudo di bão!
Arquivo: imagem pessoal.
  
Fefê e seu bolo naked. Ela já fazia muito antes de virar modinha.
Imagem: arquivo pessoal.
 
 
Amizade eterna.
Imagem: arquivo pessoal.
 
Pitangueira e uma de suas utilidades.
Imagem: arquivo pessoal.
 
"Tomo guaraná, suco de caju..." churrasco de sábado.
Imagem: arquivo pessoal.
 
Posta recheada. Meu prato predileto!
Imagem: arquivo pessoal.
 
Imagem: arquivo pessoal.