No final de semana fomos recebidos por festivos e simpáticos
anfitriões. Em torno das 15h, entramos porta adentro e o casal finalizava os temperos para o
churrasco. Ele, do Congo; ela, da Rússia. Ainda não tive oportunidade de ir à África,
muito menos à Rússia, mas já tive uma boa impressão de sua gente.
Do pátio, o vento trazia um cheiro bom da grande
churrasqueira à carvão e do meat smoker (um defumador). Tinha carne para todos
os gostos.
Desse lado da churrasqueira, o peixe. Imagem: arquivo pessoal. |
Aos poucos foram chegando mais amigos, e a casa foi se
enchendo de americanos, franceses, brasileiros, vietnamitas, chilenos, italianos, macedônios, russos...
Dos nomes russos que
ouvi, associei a símbolos fortes; dos traços que vi nos rostos das mulheres, pensei:
"quanta mulher bonita existe neste mundo!!". OMG!
Imagem by Isabelle. |
As crianças, um pouco tímidas
no começo, daqui a pouco estavam todas rolando nos barrancos, felizes, enchendo
os cabelos de grama, conversando em seu próprio idioma.
Os homens se acotovelavam em
frente à TV, em busca da emoção dos jogos. O italiano roía as unhas, os outros
tomavam cerveja. Quando a Itália fazia Gol, alguém passava e dizia: "O
Papa mora na Itália! Aí tem uma ajudinha dele". E todos riam.
Na mesa, estavam à disposição
salada, carnes, feijão, arroz... depois vieram as sobremesas, um bolo russo com
várias camadas (que eu tinha me enamorado assim que ele chegou no pedaço),
tortas com frutas e cremes.
E assim, a tarde foi passando,
sem a gente perceber. Antes de sair, um licorzinho foi servido, homemade:
maracujá e rum. Lembrava aquelas nossas batidinhas com cachaça, que ficam maturando por dias. A
danada da batida era forte, dei uma bicadinha e fomos embora para casa, no
intervalo para o último jogo do dia. Esse eu ia acompanhar esticada, já abraçada
ao travesseiro... Zzzzzzzzz!
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