Passagem marcada para 31 de janeiro de 2014. Estava na metade do mês de
janeiro, ainda faltava tempo para eu começar a fazer minhas malas. Exatamente dia 16, depois de cumprir alguns compromissos importantes, me peguei pensando: "os
15 dias que antecedem a viagem vão demorar pra chegar; e os 15 dias que ficarei
por lá passarão tão depressa".
A expectativa de voltar pra casa tava tão
grande, que resolvi antecipar minhas férias. E foi assim que tive a sorte de
embarcar dia 20, uma noite antes da nevasca que fechou o aeroporto de Washington. Dois
casacos me acompanharam durante o voo, vim tranquilinha, nenhum chocalho, a via
estava em perfeitas condições! Uma tacinha de vinho ajudou a dormir boa parte
da viagem.
Cheguei em São Paulo, só
tive tempo de pegar um toblerone gigante que eu tava devendo prum amigo
(Eraldo), dispensar os casacos, despachar as malas e correr pro portão
de embarque.
Fui recepcionada pela
Dauri e por D. Irene, sempre me recebendo super bem. No mesmo dia ainda deu
para cortar o cabelo e encontrar a Dani Q., uma amiga que mora em San Diego e,
coincidentemente, estava de férias no Brasil. Andamos pelo shopping, botamos um
pouco do papo em dia, tomamos um suco do Tropical Banana.
Dia seguinte já ia para a Terrinha, mas como minha agenda é bem programada, almocei com minhas amigonas Frô e Paiaça. Mil fotos e muita risada. Todo mundo deve ter um grupo de amigas(os) assim, quando nós três estamos juntas, parece que o tempo não passou.
Dia seguinte já ia para a Terrinha, mas como minha agenda é bem programada, almocei com minhas amigonas Frô e Paiaça. Mil fotos e muita risada. Todo mundo deve ter um grupo de amigas(os) assim, quando nós três estamos juntas, parece que o tempo não passou.
Fizemos mão, pé, comprei havaianas novas, batemos perna pelos shoppings. Estava atrás do meu vestido amarelo de alcinha que eu nunca encontro (eu
sei como ele é, tem um detalhe rendadinho de margaridas e as alcinhas fininhas
se prendem num laço delicado em cada ombro). Eu tive esse vestido um dia... com
uns 6 anos de idade! HAUAHAUHAUAHUA!
A viagem para Imbituba
foi ligeira, estrada vazia, céu limpo, o motorista sempre vem apressado pras
bandas de cá. Chegamos meia hora antes do previsto.
Em casa, tudo do mesmo
jeitinho. Uma cena da Comédia da Vida
Privada (LFV) - com o Nanini interpretando o filho retornando à casa da mãe, uma música
do Roberto de fundo, a Fernanda Montenegro, como mãe, arrastando as chinelas, procurando
pelos óculos, depois preparando um café e contando dos vizinhos que se foram -
é a que melhor retrata esse sentimento da volta. É impagável, principalmente
quando o Nanini descobre que entrou na casa errada.
Vou até colar alguns
trechos da música de fundo aqui (O Portão).
"Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei
Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz entrar primeiro
Todo o meu passado iluminei
E entrei
Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar por onde andei
E eu falei
Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei
Eu parei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo..."
Vai dizer que já não se
deparou com uma cena assim?
Aqui em casa, até
cachóórro foi providenciado, pra música ficar mais no clima.
Ah Robertão, sempre presente nos corações brasileiros.
hehe! Pois foi assim que me senti, e logo tratei de fazer minha rotina por
aqui, me matriculei na academia da praia (Corpo & Arte), janelões abertos de frente pro mar,
pouca gente e muita hospitalidade. Arrumei até uma assessoria de corrida (do prof. Rogério), com camiseta
e tudo mais.
Academia com janelões de frente para o mar. Imagem via: http://www.corpoearte.amawebs.com/. |
Depois da cadimia, uma caminhada pela beira do mar,
chinelão, protetor e biquini já iam na bolsa. A caminhada se repetia no final
de tarde, fui pegando bronze aos pouquinhos, sem vermelhão. Nativo tem a manha,
nada de desespero.
À tardinha, as cores do céu e do sol se pondo são lindas. Ou seja, caminhada pela manhã ou pela tarde é um passeio imperdível! Imagem: arquivo pessoal. |
Foram dias perfeitos de sol com direito a tudo e mais
um pouco: convivência em família, festinha de um ano de prima, um amigão de
temporada (o mesmo do Toblerone) veio visitar a gente e uma ex-vizinha (que hoje em dia mora em
Floripa) veio me ver. Teve muito Altoff, Marcão, sorvete de papaya, churrasco, café da
tarde e o melhor de tudo: comida de mãe com a mesa sempre ocupada por nós
todas.
Pudim de leite sem furinho. Eu comecei a fazer sem furinho, depois a Fefê deu sequência. Imagem: arquivo pessoal. |
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