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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Brasil 2014 (Parte 1 - em casa)

   Passagem marcada para 31 de janeiro de 2014. Estava na metade do mês de janeiro, ainda faltava tempo para eu começar a fazer minhas malas. Exatamente dia 16, depois de cumprir alguns compromissos importantes, me peguei pensando: "os 15 dias que antecedem a viagem vão demorar pra chegar; e os 15 dias que ficarei por lá passarão tão depressa".

 
   A expectativa de voltar pra casa tava tão grande, que resolvi antecipar minhas férias. E foi assim que tive a sorte de embarcar dia 20, uma noite antes da nevasca que fechou o aeroporto de Washington. Dois casacos me acompanharam durante o voo, vim tranquilinha, nenhum chocalho, a via estava em perfeitas condições! Uma tacinha de vinho ajudou a dormir boa parte da viagem.

 
   Cheguei em São Paulo, só tive tempo de pegar um toblerone gigante que eu tava devendo prum amigo (Eraldo), dispensar os casacos, despachar as malas e correr pro portão de embarque.

 
   Fui recepcionada pela Dauri e por D. Irene, sempre me recebendo super bem. No mesmo dia ainda deu para cortar o cabelo e encontrar a Dani Q., uma amiga que mora em San Diego e, coincidentemente, estava de férias no Brasil. Andamos pelo shopping, botamos um pouco do papo em dia, tomamos um suco do Tropical Banana.

   Dia seguinte já ia para a Terrinha, mas como minha agenda é bem programada, almocei com minhas amigonas Frô e Paiaça. Mil fotos e muita risada. Todo mundo deve ter um grupo de amigas(os) assim, quando nós três estamos juntas, parece que o tempo não passou.
   Fizemos mão, pé, comprei havaianas novas, batemos perna pelos shoppings. Estava atrás do meu vestido amarelo de alcinha que eu nunca encontro (eu sei como ele é, tem um detalhe rendadinho de margaridas e as alcinhas fininhas se prendem num laço delicado em cada ombro). Eu tive esse vestido um dia... com uns 6 anos de idade! HAUAHAUHAUAHUA!
 
Paiaça me ajudou a escolher o detalhe da bandeirinha e da corujinha.
Imagem: arquivo pessoal.
 

   A viagem para Imbituba foi ligeira, estrada vazia, céu limpo, o motorista sempre vem apressado pras bandas de cá. Chegamos meia hora antes do previsto.
   Em casa, tudo do mesmo jeitinho. Uma cena da Comédia da Vida Privada (LFV) - com o Nanini interpretando o filho retornando à casa da mãe, uma música do Roberto de fundo, a Fernanda Montenegro, como mãe, arrastando as chinelas, procurando pelos óculos, depois preparando um café e contando dos vizinhos que se foram - é a que melhor retrata esse sentimento da volta. É impagável, principalmente quando o Nanini descobre que entrou na casa errada.
Vou até colar alguns trechos da música de fundo aqui (O Portão).

 
"Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei
Fui abrindo a porta devagar
Mas deixei a luz entrar primeiro
Todo o meu passado iluminei
E entrei
Meu retrato ainda na parede
Meio amarelado pelo tempo
Como a perguntar por onde andei
E eu falei
Quando vi que dois braços abertos
Me abraçaram como antigamente
Tanto quis dizer e não falei
E chorei
Eu parei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo..."
 
   Vai dizer que já não se deparou com uma cena assim?
   Aqui em casa, até cachóórro foi providenciado, pra música ficar mais no clima.
   Ah Robertão, sempre presente nos corações brasileiros. hehe! Pois foi assim que me senti, e logo tratei de fazer minha rotina por aqui, me matriculei na academia da praia (Corpo & Arte), janelões abertos de frente pro mar, pouca gente e muita hospitalidade. Arrumei até uma assessoria de corrida (do prof. Rogério), com camiseta e tudo mais.
 

Academia com janelões de frente para o mar.
Imagem via: http://www.corpoearte.amawebs.com/.
 
   Depois da cadimia, uma caminhada pela beira do mar, chinelão, protetor e biquini já iam na bolsa. A caminhada se repetia no final de tarde, fui pegando bronze aos pouquinhos, sem vermelhão. Nativo tem a manha, nada de desespero.
 
Logo cedo, a gente se depara com o mar clarinho, dá pra ver os peixes.
Imagem: arquivo pessoal.
 
À tardinha, as cores do céu e do sol se pondo são lindas.
Ou seja, caminhada pela manhã ou pela tarde é um passeio imperdível!
Imagem: arquivo pessoal.
 
   Foram dias perfeitos de sol com direito a tudo e mais um pouco: convivência em família, festinha de um ano de prima, um amigão de temporada (o mesmo do Toblerone) veio visitar a gente e uma ex-vizinha (que hoje em dia mora em Floripa) veio me ver. Teve muito Altoff, Marcão, sorvete de papaya, churrasco, café da tarde e o melhor de tudo: comida de mãe com a mesa sempre ocupada por nós todas.
 
Pudim de leite sem furinho.
Eu comecei a fazer sem furinho, depois a Fefê deu sequência.
Imagem: arquivo pessoal.
 
Festchenha de priminha é tudo di bão!
Arquivo: imagem pessoal.
  
Fefê e seu bolo naked. Ela já fazia muito antes de virar modinha.
Imagem: arquivo pessoal.
 
 
Amizade eterna.
Imagem: arquivo pessoal.
 
Pitangueira e uma de suas utilidades.
Imagem: arquivo pessoal.
 
"Tomo guaraná, suco de caju..." churrasco de sábado.
Imagem: arquivo pessoal.
 
Posta recheada. Meu prato predileto!
Imagem: arquivo pessoal.
 
Imagem: arquivo pessoal.
 
 
 
 
 
 

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