Quem me levou até a Bahia foi Zélia Gattai. Em seus livros (Casa do Rio Vermelho, Códigos de Família, Memorial de Amor) pude acompanhar quando a família foi morar em Salvador. Quanta cultura, amigos preciosos, almoços, cotidiano... Podia sentir o frescor daquele jardim. Dos amigos já era fã de João Gilberto, já escutava minha mãe elogiar os Caymmi (ela adora a Nana, acha ela parecida com minha vó), já curtia a turma da Tropicália, passei a conhecer muitos outros, escultores, pintores, ouvi as histórias do jardineiro, das secretárias que passaram pela casa, dos animais de estimação, da casa de praia. Leio e releio, ano passado li devorando o livro, e quanto mais lia, mais me sentia introduzida naquele mundo, uma tristeza quando o livro acabava. Tanto é que comprei os que não tenho aqui comigo, e pedi para entregar no endereço da minha mãe. Estão lá me esperando.
Relendo todos os livros de minha estante, cheguei no livro da Paloma: A comida baiana de Jorge Amado. Paloma compilou as receitas de pratos que aparecem na obra de seu pai. Então já é de se imaginar, a gente lê o livro se babando e querendo experimentar de tudo, ainda mais morando longe, daí que a vontade aperta. Estou marcando as receitas que quero provar, não entendo nada de pimenta, mas as conservas e os molhos parecem apetitosos (tem um com gim, vou tentar). Paloma foi em busca das receitas, em cadernos de amigos, na memória de cozinheiras de mão cheia. Na edição que tenho, Rita Lobo trabalha na preparação das receitas livro, usando o que ela chama de método Panelinha: "As receitas foram padronizadas com medidas caseiras e ganharam dicas práticas, além de uma nova linguagem. Assim, até quem nunca fritou um ovo vai conseguir fazer a divina frigideira de bacalhau."
A frigideira de bacalhau obviamente está com um marcador, mas a primeira receita que fiz foi esta logo abaixo: Moqueca de camarão. Vou compartilhar duas páginas do livro e referenciar. Aconselho a comprar este livro maravilhoso, não apenas um livro com receitas, mas memórias e trechos de obras de Jorge Amado. Imperdível! Não usei o dendê (parece que quando não vai dendê, é moqueca capixaba), mas não importa, a receita do livro é minha inspiração.
Relendo todos os livros de minha estante, cheguei no livro da Paloma: A comida baiana de Jorge Amado. Paloma compilou as receitas de pratos que aparecem na obra de seu pai. Então já é de se imaginar, a gente lê o livro se babando e querendo experimentar de tudo, ainda mais morando longe, daí que a vontade aperta. Estou marcando as receitas que quero provar, não entendo nada de pimenta, mas as conservas e os molhos parecem apetitosos (tem um com gim, vou tentar). Paloma foi em busca das receitas, em cadernos de amigos, na memória de cozinheiras de mão cheia. Na edição que tenho, Rita Lobo trabalha na preparação das receitas livro, usando o que ela chama de método Panelinha: "As receitas foram padronizadas com medidas caseiras e ganharam dicas práticas, além de uma nova linguagem. Assim, até quem nunca fritou um ovo vai conseguir fazer a divina frigideira de bacalhau."
A frigideira de bacalhau obviamente está com um marcador, mas a primeira receita que fiz foi esta logo abaixo: Moqueca de camarão. Vou compartilhar duas páginas do livro e referenciar. Aconselho a comprar este livro maravilhoso, não apenas um livro com receitas, mas memórias e trechos de obras de Jorge Amado. Imperdível! Não usei o dendê (parece que quando não vai dendê, é moqueca capixaba), mas não importa, a receita do livro é minha inspiração.
Na noite de ontem, jantamos (João quis um prato montado como o nosso, comeu camarão), bebemos, dançamos, foi nossa festa! E viva a Bahia!
Obs.: As fotos da moqueca estão no meu Instagram: @joujou.melendres.
São Paulo: Editora Panelinha, 2014. p. 104 e 105).
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