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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Körners Folly - Kernersville NC

   Idealizada por Jule Gilmer Körner, Körner Folly é uma casa histórica preservada na cidade de Kernersville, North Carolina.

   No fim de ano, ela é decorada para o Natal, cada um dos 22 espaços é cuidadosamente "embrulhado para presente" por patrocinadores locais. O ingresso é $10, e pode ser comprado online com antecedência. Minha visita não foi guiada, mas gentilmente recebi todas as informações na entrada e cada quarto tinha textos explicativos e indicações para qual o aposento eu deveria seguir. Fiquei encantada com o morning room (onde se costuma tomar o café da manhã), adorei o quarto de brincar das crianças e fiquei impressionada com o teatro particular, com espaço para troca de figurinos e tudo mais! Incrível! 

   A seguir, um pouco da história, que retirei do site original:

           (https://www.kornersfolly.org/about/) 

e fiz uma livre tradução. Também inseri algumas fotos do meu arquivo particular. Para ver mais algumas fotos, você pode acessar meu Instagram: @joujou.melendres.


“Uma casa como nenhuma outra”

“Em 1878, Jule Gilmer Körner iniciou a construção do que viria a ser um marcos cidade de Kernersville, North Carolina.

Como designer de interiores e móveis, decorador e pintor, Jule planejou usar sua nova casa, batizada de Körner's Folly, para mostrar seu trabalho de design aos clientes.  Ele preencheu a casa com seus designs de interior e móveis como um "catálogo" para que seus clientes vissem seu trabalho em primeira mão.


À medida que Körner Folly começou a tomar forma, seu design único se ressaltava e estava em constante renovação para abrir caminho para as novas ideias de Jule. Como resultado, não existem duas portas ou janelas exatamente iguais; há 15 lareiras diferentes, e as alturas dos tetos variam de 5 ½ pés a 25 pés. As “janelas” giratórias e outras aberturas internas ancoram um sistema de distribuição de ar exclusivo, enquanto cubículos e alçapões exemplificam a engenhosidade vitoriana.  Os quartos infantis dão lugar a uma sala de recepção arejada e elegante.  Um antigo estábulo foi transformado em biblioteca e sala de costura.  O nível superior abriga um teatro, Cupid’s Park Theatre, considerado o primeiro pequeno teatro privado da América.













Todas as fotos são de meu arquivo particular: @joujou.melendres





sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Textos soltos (Outubro 2021)

   Na fila da escola, para pegar João, chego todo dia quase no mesmo horário.
   Coincidentemente, esta semana, parei atrás do mesmo carro, que me chamou a atenção pois tem adesivos: "Salve as abelhas". Acho bacana a preocupação, o engajamento, mas atualmente se eu ver uma abelha, sou obrigada a dar uma chinelada ou sprayzada. Me perdoem, mas alergia a abelhas não é brincadeira.
   E na distração dos pensamentos, ali na fila, no momento da espera, fico pensando: "Imagina se eu bato no carro da abelha? O que devo dizer ao policial? I bumped into a bee car because I was distracted thinking about the bees". 

   Outra história da fila. Tem uma vizinha, estilo abelha, até tentei aproximação, mas depois percebi que ela tem alergia a pessoas. Então... vou sempre na fila principal, mas acontece que tem a fila que vem do outro lado, que parece mais ágil, mas precisa que o carro da fila principal dê a preferencial. E ela vem por essa fila ágil, porque ela é ágil. Só que tem acontecido de nos cruzarmos bem na hora de eu dar a preferencial. Olho no retrovisor, vejo carros, caminhões, bois e boiadas vindo, eu simplesmente sigo pra não deixar aquele vácuo na fila. Ela deve pensar que é de propósito. Porque assim que voltei pelas curvas estreitas, ela correu pra me alcançar e colar no meu carro. Faz o que com uma criatura feliz dessas? Ai, ai. Me disseram pra ir mais devagar ainda, ir pisando no freio. HAUAHUAHUAHAUAHA! Hoje quase aconteceu denovo, mas ela estava 3 carros depois de eu dar a preferencial, e quando eu tava entrando na minha garagem, não é que a danada me alcançou. Danadinha!

   Recebendo resultado de exames, vem uns aconselhamentos estranhos: "não exceder a uma taça de qualquer bebida alcóolica por dia". Olha, gente, eu bebo no final de semana e socialmente. Mas toda vez que leio isso, devo me sentir obrigada a beber todos os dias? Isso já aconteceu com nutricionista aqui, falei que gostava de chocolate, e quando ela perguntou se eu bebia, falei que gostava de vinho. Ela receitou; 1 taça de vinho ou 1 pedaço de chocolate. Essas coisas me deixam confusa.


quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Destin (FL)

   
Foto: @joujou.melendres (Instagram)

   Nosso destino de férias este ano foi Destin, na Flórida. Nesses tempos de Covid, melhor alugar um apartamento que circular pelas dependência de um hotel (piscina, elevador, espaços de recreação lotados). Reservei com bastante antecedência o Destiny Beach Villa (fiz pelo Booking, mas parece que dá pra fazer direto com o vacasa). Adorei o apartamento, completo, com tudo que uma casa precisa, só senti falta de prateleiras no armário, mas resolvi isso com um banco desses compridos que estava no quarto. A localização estava ótima, só atravessar uma rua e estávamos na praia. Nada de lotação, areia branquinha, mar limpo e cristalino, cheio de peixes. Pegamos praia das 9h as 11h, e das 16h pra frente. No horário de sol alto o movimento é maior. 


Fotos: @joujou.melendres (Instagram)


   Há um sidewalk que nos leva longe, acordamos todo dia bem cedo para correr. E se você entra pelo bairro, casinhas baixas e lindas. O mercado mais perto era o Whole Foods, que nós gostamos bastante. Não me preocupei de procurar restaurantes, e fiquei feliz de poder fazer almoço para nós. O foco mesmo foi curtir a praia ao máximo. Depois disso, sabia que iríamos para New Orleans (post anterior), e lá sim, já havia planejado onde almoçar, o que comer de sobremesa e onde tomar café da manhã. Por isso, relaxei mesmo e curti o clima de praia.
   Anotei aqui outros lugares bacanas para ficar nesta mesma rua:
  • Mediterranea: https://www.destinmediterranea.com/
  • Beach Retreat: 2746 Scenic Gulf Dr, Miramar Beach, FL 32550


sábado, 31 de julho de 2021

New Orleans

   A volta da praia teve uma esticada até New Orleans, cidade que estava na minha bucket list.

   De Destin na Flórida até New Orleans na Louisiana eram 4 horas de viagem. Chegamos por volta das 15h. Fomos direto para o hotel. Quando descobri o Hotel Monteleone*, famoso por hospedar escritores consagrados, fiquei mais empolgada ainda. Ia sentir realmente a atmosfera de pessoas que admiro. O bar do hotel é uma atração à parte, um carrossel que gira vagarosamente, enquanto as pessoas bebericam seus drinks. Os adultos disputam as cadeiras feito crianças.

Foto: Instagram @joujou.melendres 


   Como ficaríamos um dia, priorizei o que me atrai: o próprio hotel, a comida e bebida local, uma caminhada no bairro.

   Tudo me encantou! Muita coisa para ver: arquitetura, cores, música boa, história… fiquei enlouquecida!

   Do hotel fomos fazer um almoço tardio, no Gumbo Shop, já tinha pesquisado, os pratos típicos eram bem elogiados. Neste restaurante, eu pedi o CREOLE COMBINATION PLATTER - a platter of Shrimp Creole, Jambalaya and Red Beans and Rice.

Flavio pediu o Jambalaya apenas.

Adorei! E achei os sabores muito parecidos com os nossos. Acho que o Camarão Creole me lembrou o Bobó. Não sei. Preciso comer Bobó denovo.



Fotos: @joujou.melendres (Instagram)


   De lá fomos atrás da sobremesa, Beignet, do Cafe du Monde. Apesar de bem recomendado, esse não me impressionou, não eram feitos na hora. Me lembrou uma cueca virada fria. E o atendimento está meio restrito, você não tem acesso à loja para souvenir (como o café com chicória*, apenas fiz meu pedido numa janela de atendimento).

   Caminhamos um pouco, passamos na Royal Company, loja de doces típicos. E voltamos para o hotel, aproveitar um drink no bar Carrossel (não fizemos questão de pegar uma cadeira do carrossel, sentamos num sofazinho mais afastado para tomar um drink e observar).


Foto: @joujou.melendres (Instagram)


   Mais tarde ainda saímos para jantar. Nos surpreendemos com o Justine, namorei várias coisas do cardápio, mas vi hambúrguer em quase todas as mesas. Fui de hambúrguer. Muito saboroso, vinha acompanhado de um molho ótimo.

   Ainda durante à tarde, havia comprado livros infantis com temas referentes à cidade, e em um deles tinha dicas imperdíveis de passeio. Já sabia o que fazer na manhã seguinte. Ver o barco no rio Mississipi, a pé, pertinho. 


Foto: @joujou.melendres (Instagram)


   Depois comer Beignet em outro lugar que havia anotado, o Cafe  Beignet Nola, na Bourbon Street (mesma rua do hotel). Muito melhor! O Beignet estava quentinho, bem feito, e havia opções de cafés gelados. Além de um espaço ótimo e arejado para sentar.



Fotos: @joujou.melendres (Instagram)


   Depois faríamos o checkout e de carro ia ver a St. Charles Avenue (na Garden District), rua com mansões antigas, e procurar por um trem elétrico. Seguindo as dicas do livro. 

   Realizei meu sonho! Saí encantada com New Orleans, em um dia tive pequenas amostras da beleza e charme dessa cidade. 

   Em comparação, só senti essa energia quando estive na Bahia. Uma mistura de culturas, respeito às crenças, um alegre colorido que envolve e faz sorrir, sabores que fazem salivar, curiosidade para explorar mais e mais. Enfim, um lugar para querer voltar. 


*Um pouco sobre o Hotel Monteleone

O Hotel Monteleone há muito tempo é o reduto favorito de ilustres escritores.

Ernest Hemingway, Tennessee Williams e William Faulkner sempre fizeram do 214 Royal Street seu endereço enquanto estavam na Crescent City. 

Enquanto estava no The Carousel Bar, Truman Capote costumava se gabar de ter nascido em Monteleone (ele não nasceu no hotel - embora sua mãe morasse no hotel histórico durante a gravidez, ela chegou com segurança ao hospital a tempo para o nascimento de Truman.)

A lista não para por aí. 

Anne Rice, Stephen Ambrose e John Grisham também se juntaram ao grupo ao longo dos anos. Em junho de 1999, o hotel foi designado um marco literário oficial pela Associação dos Amigos da Biblioteca. The Plaza e Algonquin em Nova York são os únicos outros hotéis nos Estados Unidos que compartilham esta honra. Seja verdade ou ficção, a história do Hotel Monteleone é rica em histórias.” (Traduzido e adaptado do site do próprio hotel).

Você ainda pode reservar o quarto do seu escritor preferido.


**Sobre Café com Chicória 

   O café chegou pela primeira vez à América do Norte por meio de Nova Orleans em meados de 1700. Foi cultivado com sucesso na Martinica por volta de 1720, e os franceses trouxeram café com eles quando começaram a estabelecer novas colônias ao longo do Mississippi.

   O gosto pelo café e chicória foi desenvolvido pelos franceses durante a guerra civil. O café era escasso naquela época, e eles descobriram que a chicória acrescentava corpo e sabor à bebida. Os Acadians da Nova Scotia trouxeram esse gosto e muitos outros costumes franceses para Louisiana. Chicória é a raiz da planta endívia. Endívia é um tipo de alface. A raiz da planta é torrada e moída, adicionada ao café para suavizar a borda amarga do café torrado escuro. Isso adiciona um sabor quase de chocolate ao Café Au Lait servido no Café Du Monde. (Traduzido e adaptado do site http://www.cafedumonde.com/)


Mais imagens: @joujou.melendres (Instagram)



sábado, 26 de junho de 2021

The Historic Magnolia House - Greensboro (NC)


Imagem: @joujou.melendres

A Historic Magnolia House foi inaugurada em 1949 como um dos únicos hotéis entre Atlanta, Georgia e Richmond (Virgínia), que permitia que viajantes afro-americanos passassem a noite (devido às restrições de hospedagem das leis Jim Crow).

A casa ganhou notoriedade depois de aparecer em seis publicações do "The Negro Motorist Green Book", criado por Victor H. Green, em 1949. O Green Book serviu como um guia de viajantes que detalhou lugares que eram seguros para clientes negros.

Imagem: @joujou.melendres

Muitos afro-americanos de renome ficaram nesse hotel, incluindo James Brown, Ray Charles, Ruth Brown, Ike e Tina Turner, Joe Tex, Carter G. Woodson e Jackie Robinson. Além disso, muitas famílias de estudantes universitários que frequentam escolas como Bennett College e North Carolina A&T State University também se hospedaram por lá. A histórica Magnolia House também era um lugar para celebrações de casamento e outras reuniões formais.

   Também conhecida por seu nome formal, Daniel D. Debutts House, está no National Register of Historic Places e no South Greensboro National Register Historic District. 


Shoebox Lunch

                           Imagem: @joujou.melendres

   Embora o Green Book fornecesse lugares seguros para comer e se hospedar, eles eram poucos e distantes entre si. Para manter a segurança de suas famílias, as mulheres afrodescendentes preparavam refeições e embalavam em caixas de sapato. Essas refeições continham alimentos que tinham menos probabilidade de estragar ou exigir utensílios. As refeições geralmente incluíam frango frito, ovos cozidos ou temperados, frutas e vegetais, bolo.



Os textos acima são uma tradução e adaptação livre. Os textos originais podem ser encontrados no site:

https://www.thehistoricmagnoliahouse.org/.


Dica: assista ao filme "Green book" com Viggo Mortensen e Mahershala Ali.





domingo, 20 de junho de 2021

Frogholler Lavender Farm

   Fomos conhecer a Frogholler Lavender Farm, uma fazenda de lavandas. A entradinha fica no meio de algumas árvores, ao chegar no estacionamento logo avistamos a plantação de lavandas. Um lugar calmo e silencioso, onde se pode ter contato com a natureza.
   Tudo bem organizado, o pessoal é super atencioso. Logo que chegamos um jovem se apresentou, dando boas-vindas, oferecendo ajuda. O dia era especial, Farm Pick Nick Day, e eles estavam preparando um almoço para todos os visitantes. Acabamos não ficando para o almoço, mas o cheiro estava delicioso. Ouvi que haveria hambúrguers com gravy (molho), acompanhamentos e uma sobremesa. Delícia!
   Se você quiser colher lavandas, cestinhas e tesouras estão disponíveis. Cada haste de lavanda 0,10 centavos de dólar. Eu colhi 30 hastes. Se você quiser, pode comprar um buquê já pronto ou vasos de diferentes espécies de lavanda. Além das lavandas, há uma estufa com outras plantas lindas. Caminhando por ali, fui recebida pela dona da fazenda, muito gentil, me explicou das variedades, me falou do almoço e do menu. Trouxe dois vasinhos para casa. Ainda tem uma lojinha, com artesanatos delicados e cheirosos. Ali você pode experimentar a limonada com lavandas, uma delícia!
   Adorei o passeio, ficaria muito mais tempo por ali, observando, respirando ar fresco, dá para levar cadeiras (dessas de praia), cesta de piquenique (inclusive eles estavam fazendo um concurso da mais bonita, achei tão bacana!). Um lugar pra curtir e relaxar.








                      Imagens: arquivo pessoal.
                                Instagram: @joujou.melendres







sexta-feira, 18 de junho de 2021

Reynolda Village - passeio e história

Por meio de um post no Instagram, descobri um cenário lindo para passeio ao ar livre, piquenique etc. Fui atrás de informação no site e me surpreendi com um lugar encantador, cheio de história e com muita coisa para explorar a apenas 30 minutos daqui, pertinho de casa.

Se você está em busca de um passeio, o Reynolda Village tem museu, passeio no bosque (um caminho fresco, cheio de árvores com folhas perfeitas, observem isso se vocês tiverem oportunidade de ir em breve, "lagos espelhos", observação de pássaros), atividades ao ar livre (quando estávamos lá, presenciamos uma aula de pintura), lojas nas antigas e charmosas construções da propriedade, restaurantes, jardins e estufa (por enquanto ainda está fechada ao público, mas é sempre bom dar uma espiada no site oficial), tem até uma cachoeira secreta!! Tão secreta que eu não consegui achar! HAUAHUAHAUA! Mas agora tenho todas as dicas para chegar até ela, me aguardem. Enfim, tem muita coisa para ver por lá.

                      Imagem: arquivo pessoal. Instagram: @joujou.melendres


Agora se você está em busca de história, encontrou o lugar perfeito. Pra dar uma introdução, vou traduzir um trecho do site aqui:

"O distrito histórico de Reynolda fazia parte da propriedade rural desenvolvida de 1912-1917 por Richard Joshua Reynolds e sua esposa, Katharine Smith Reynolds. Financiada pela enorme riqueza gerada pela indústria do tabaco de Reynolds*, a propriedade era uma comunidade agrícola e o cenário para Reynolda - a casa principal -, projetada pelo arquiteto Charles Barton Keen.

Os Reynolda’s Gardens foram projetados pelo arquiteto paisagista Thomas W. Sears e proporcionam relaxamento, alimentação e educação em horticultura. Hoje, o distrito serve como um complexo educacional, cultural e comunitário para a comunidade de Winston-Salem, que está de acordo com o plano original de Reynolds. Prédios que antes serviam como celeiros de gado leiteiro, estábulos de gado ou lojas de ferreiro agora abrigam lojas, restaurantes e escritórios.

O distrito histórico de Reynolda foi listado no Registro Nacional de Locais Históricos em 1980.

*A empresa lançou o tabaco Prince Albert em 1907 e os cigarros Camel em 1913. O lançamento de novas misturas de tabaco e a publicidade pioneira impulsionaram as duas marcas ao primeiro lugar na indústria.
A história de Reynolda está repleta de tomadas de decisão visionária e pensamentos progressivos."

Veja mais algumas fotos no meu Instagram:
@joujou.melendres
O texto traduzido foi retirado do site oficial:
https://www.reynoldavillage.com/








sexta-feira, 21 de maio de 2021

Você foi convidado?

   Outro dia fiquei pensando na música do Gil, "Aquele abraço". No começo, ele fala: "Este samba vai para Dorival Caymmi, João Gilberto e Caetano Veloso". Pensei cá com meus botões: Por que o Gil escolheu essas 3 pessoas? Homenagem, agradecimento, amizade.... Será que teve gente que ficou chateada de não estar incluída nessa lista? E fiquei divagando sobre o "fazer parte", "se sentir incluído". 
   Eventos, por exemplo, que as pessoas não são convidadas. O sentimento de não fazer parte, de não estar na lista de preferência de alguém, sentir-se excluído. É chato, todo mundo quer ser cool, quer fazer parte de algo, quer sentir Aquele abraço de alguém ou algum grupo. 
   "Ai, não ligo... faz parte!" Claro que liga, liga sim!! 
   Mas, me diz aí, quando você faz sua listinha, alguém fica de fora? Sim, e não foi por mal. Ou você estipulou um orçamento, ou você não quer cozinhar muito, ou o espaço é pequeno, está frio e todo mundo vai ficar dentro do ambiente. Alguém sempre fica de fora. Acontece. E as pessoas vão continuar na busca por aceitação, encaixe, afeto, retorno.
   Bom, sobre eventos, por hora acho que as pessoas podem dar uma pausa na chateação, pois estamos todos participando do maior evento de todos os tempos. Ninguém foi excluído mas ninguém queria convite. O povo não vê a hora de sair, ir embora. E o evento insiste em continuar acontecendo. 

P.S.: Escrevi este texto faz um tempinho. Agora a situação nos EUA está um pouco menos tensa. Para quem já foi vacinado, já até liberaram tirar a máscara.

 





   
 



 



segunda-feira, 10 de maio de 2021

Textos soltos

   Outro dia vi a receita de Torta Alemã no site da Globo (Gente, não vou passar a receita aqui, se quiser o link, eu tenho guardado). Vi que era exatamente como minha mãe fazia pros lanches entre amigas. Pra mim, das opções doces, a Torta Alemã era o auge. De salgado, era o Empadão de Camarão. Quando o lanche era lá em casa, chegava da escola e sabia que ia ter aquele cafezão especial, com tudo que tinha sobrado. E adorava ver a casa brilhando, as louças e talheres do jogo na sala de jantar que raramente usávamos. O bairro Chafariz, calmo, silencioso, seguro, cheio de verde, me lembra muito os bairros que tenho morado por aqui. Jaguariaíva era uma pequena cidade no Norte do Paraná, moramos por lá por aproximadamente 5 anos.
   Mas acho que a Torta Alemã já estava na minha memória de infância, mas em forma de pavê que a Tia Tereza preparava. As festas da Tia Tereza eram fartas, bem casa de tia que a gente gosta de ir.
   Quer ver como ficou a Torta? Acesse meu Instagram: @joujou.melendres





quarta-feira, 7 de abril de 2021

Leitura: Ernest Hemingway

Já estou no meu 4. livro de Ernest Hemingway. Gosto da descrição das coisas, sinto o tom dramático de quem conta uma história e quer ser levado a sério. Deve ser porque lembro muito do filme do Woody Allen, "Meia-noite em Paris", em que uma representação do autor é feita. Li que ele foi representado como uma caricatura. Não concordo, foi uma homenagem. O Hemingway que vejo ali tem um pouco dos personagens dele, o tom dramático ao qual me referi no começo, os temas recorrentes nos livros: as guerras, o boxe, as descrições detalhadas quando ele vai contar uma história. O ator, por sinal, é bem bonito, fui até procurar uma foto do Hemingway, e condiz. Uma coisa que achei interessante, no filme, Zelda Fitzgerald diz que Hemingway não vai com a cara dela, não nesses termos, mas ela sente uma implicância dele. E lendo os livros, sempre tem uma personagem feminina complexa. Poderia até enxergar uma Zelda. Não sei, preciso conhecer melhor para poder entender essa relação. Mas lendo um pouco aqui, descobri que Zelda morreu num incêndio, num hospital onde estava internada, em Asheville, Carolina do Norte. E eu morando aqui na Carolina do Norte há menos de 1 ano, já fui até Asheville, está na hora de começar a explorar essa autora também. Pra você ver, este mundo da literatura não tem fim, é um universo maravilhoso a ser explorado: a história do livro e seus personagens, a história do autor...




quinta-feira, 25 de março de 2021

O dia que tomei minha vacina

   Vacina com hora marcada, fui até o shopping (um dos postos de vacinação aqui é no shopping, eles separaram grandes auditórios para isso). Ainda no estacionamento, com o rádio ligado, na estação que toca hits antigos, começou a tocar I'll survive. Chorei um pouco. Se fosse na versão da Célia Cruz, eu desabava de chorar.
   Já na porta, uma senhora de vest amarela me pergunta se vim pela vacina, só você olhar para cara de algum dos muitos voluntários, que eles já orientam, e me apontou outro voluntário que estava na próxima esquina. E assim fui de voluntário a voluntário, só seguindo o caminho por eles indicado. Ninguém se perde, não precisa falar mais nada, só olhar e agradecer. Na entrada, você dá seu nome e o horário, cheguei 30 minutos antes, mas não tem problema. Me indicaram uma pequena fila, com distanciamento, que corria rapidamente. Na fila escutei muito espanhol, havia intérpretes, que eram solicitados a todo momento. Ali recebi um panfleto com perguntas como "teve sintomas", "tem alguma alergia"... era só para ler, não precisava preencher, só responder para a pessoa que ia fazer uma carteira de vacinação para mim. Para preencher a carteira, só pediram um geral das respostas do panfleto (eles perguntam se é tudo "não", para mim era tudo "não"), meu nome, data de nascimento. Depois de pegar minha carteira de vacinação, fui para um dos auditórios. Lá estavam dispostas cadeiras (dessas dobráveis), o pessoal do exército fazia tudo, organizava a disposição das pessoas, limpava as cadeiras assim que um levantava e ia embora. Me indicaram uma cadeira e pediram para esperar. Um carrinho (tipo desses para servir em hotel, restaurante) e dois profissionais passavam, de cadeira em cadeira, aplicando a vacina. Fui devidamente vestida para tomar vacina, blusa sem manga e casaquinho (tem gente que vai de moletom, ok, prefiro facilitar minha vida). Anotavam num papelzinho o horário que eu poderia ir embora (contando os 15 minutos para ver se eu apresentava alguma reação alérgica). Nesses 15 minutos de espera, outra pessoa passa na tua cadeira e já agenda a segunda dose. 
   Depois disso, só ir embora. Saí agradecendo a quem pude. 
   Ganhei um adesivo, mas deixei guardado. A gente fica feliz, mas triste por nem todos terem a mesma oportunidade pra já. 






terça-feira, 16 de março de 2021

Cabelos

   Meus cabelos brancos estão começando a aparecer. Nunca pintei, nem fiz luzes, nenhum procedimento. Tenho preguiça de ir ao salão. Chego lá, digo como é corte, faço o básico. Não tenho papo pra puxar. Em português, já era assim; em inglês, com máscara, sem expressão na cara, é pior. Vejo aqueles cabelões todos, as moças falam com a ponta dos dedos-acabei-de-fazer-a-unha, riem, melhores amigos. Sério, sou vaidosa, mas não é meu mundo. Fico imaginando quando tiver que apelar pra química, sim, não quero assumir os brancos. Coisa minha.
   Fui cortar o cabelo esses dias, ele está curto para médio. Pensei: talvez eu deva deixar crescer, para vê-los mais uma vez compridos e com a cor natural. Então não fiz muita coisa, aparei, cortei um pouco de franja que posso jogar para trás. E minha cara ficou a mesma. 
   Estou atrás de um tonalizante pra testar, ainda não achei nada prático ou em destaque na mídia. Por isso, estou atrás de dicas. Minha amiga indicou uma moça que parece que fez propaganda de um produto, que eles indicam a cor apropriada. Perguntei, ainda não tive resposta. Não achei o post, mas achei um post sobre shampoo. Comprei o shampoo e condicionador (coisa que quase não uso). Testei hoje. Cheiro bom, o brilho do cabelo está bonito, gostei e tals, mas isso geralmente acontece quando mudo de shampoo. Vou acompanhar as próximas lavagens.
Quem tiver dica de tonalizante, que cubra os primeiros brancos e mantenha a cor do cabelo, estou aceitando.








sábado, 13 de março de 2021

1 ano de "Fique em casa"

   Dia 16 vai fazer 1 ano do nosso começo do "Fique em casa". Essa foi a nossa data, foi uma segunda-feira. No fim de semana anterior a esse dia (dias 14 e 15), decidimos começar nossa mudança física de Maryland para North Carolina. Já estávamos em High Point (NC), nossa casa já tinha sido colocada à venda, a casa nova ficaria pronta só em agosto, moraríamos alguns meses num lugar temporário. 
   Naquele fim de semana tudo estava confuso com a perspectiva de um lockdown. O estresse foi demais para mim, chorei, tive crises de ansiedade. Muitas empresas estavam decidindo manter seus funcionários em home office, foi o que aconteceu com a gente. Nós que tínhamos levado bagagem (incluindo um grande pack de papel higiênico, item que desapareceu dos mercados por alguns meses) para passar uma temporada e começar a adaptação, voltamos pro lugar seguro, nossa casa em Maryland. Respirei mais aliviada, começando nosso "Fique em casa", no lugar que era referência de lar até ali.
   Com mais calma, uma coisa de cada vez... vendemos a casa, mudamos por 1 mês e meio para um lugar temporário, esperando nossa casa ficar pronta. 
   Em 1 de agosto, casa novinha em folha. Uma página em branco para pintar e fazer dela a nossa cara. Esse novo lar foi se transformando num lugar aconchegante. Eu que gostava tanto de sair pra jantar, experimentar, comecei a buscar os sabores em casa mesmo, explorando receitas, fotografando, acompanhando João no dia a dia, aprendendo a manter a casa um lugar de trabalho, de convivência e equilíbrio. Nosso refúgio em meio ao caos. Um caos não tão visível para nós, um caos que chega por meio das notícias de números recordes. Sentimos, é claro, o não pode ir e vir, de cara limpa; João não poder ir à escola, conviver com crianças, fazer amigos. 
   Aqui nos EUA estamos vendo a luz no fim de túnel, a vacinação está acontecendo, logo será a nossa vez. Mas, no Brasil, a coisa vai mal. Minha mãe que precisa de tratamento médico se arrisca toda vez que vai ao hospital. Não tenho ideia de quando poderemos ir para o Brasil com segurança, mesmo vacinados, podemos transmitir para quem não foi vacinado.
   Esse é nosso cenário atual, depois de 1 ano de Fique em casa.


sábado, 6 de março de 2021

Pensamentos soltos em forma de texto

   Todo dia, quando acordo, penso: Tenho duas opções "vamos acelerar e fazer render o dia" e já vou dando ordens, "vamos devagar e deixar acontecer naturalmente", e relaxo sorridente começando pelo Bom dia. Opto pelas duas, e ando cansada. É um pouco de cansaço físico, mental, angústia, tentando ver a luz no fim do túnel, mas nada que me faça parar e desistir, sigo em frente. Não sei como andam os casos de Covid por aqui, pouco saio, encontro uma família ou outra, sempre dou um intervalo. Me pergunto até como vai ser quando voltar tudo ao normal, não acho ruim essa selecionada. Até gosto de festas grandes, que você bate uma social em ciclos e conversas superficiais, mas tenho me identificado com reunião pequena, um a um.
   Hoje não sabia se ia pra rua correr, se ficava na minha bike, a aula de Barra ia rolar de qualquer jeito. Achei que a corrida ia me ajudar a ficar com os pensamentos soltos, a dar aquela limpada. Outro dia saí, e um cachorrinho da vinhança veio me latindo nas canelas, terceira vez já. Acho um saco, respeito todos bichinhos, respeito dono de bichinhos, mas pô, não sou obrigada a levar corridão de cachorro. Outro vez foi um Chiuaua, é claro que a mordida vai ser pequena, que eu sou muito maior que ele, mas... coisa chata! Do Chiuaua foi até engraçado porque ele tava no colo da dona, ela tava segurando, ele deu um pulo e atravessou a rua atrás de mim, valente. Dessa vez, o cachorro era maior, sapateei no chão e fiz Shhhhhhh!, o bicho recuou, a dona não gostou. Mas agora descobri como me defender. Isso pra cachorro pequeno porte, pros grandes, se eu avisto de longe, já dou meia volta. Ai, ai.
   Vi uma foto de uma fila para vacinação da terceira idade, muito carros, lá na minha cidade. Minha primeira impressão foi: "Pôxa, que bacana! A galera foi se proteger". Quando leio um comentário: "Povo chato reclamando de fila...". Engraçado como cada um interpreta as coisas.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Obrigada, Batedeira velha!

   Estou me despedindo da minha velha batedeira, que eu trouxe do Brasil, e ainda uso com um adaptador para conectar na tomada. Foi um presente. Eu pouco utilizava a batedeira, costumo fazer tudo à mão. Mas como estou experimentando receitas novas, achei que era o momento. O que me fez tomar a decisão final foi a receita de esfiha de carne da Isamara Amâncio (a foto está no meu Instagram: @joujou.melendres). Senti, ao sovar aquela massa, que o resultado final poderia ter ficado melhor com uma batedeira com o gancho apropriado.
   Quando chegamos há 8 anos (e alguns meses) atrás, a primeira coisa que batemos o olho nas promoções sazonais, foi a batedeira da KitchenAid. O preço baixava, parecia atrativo, a batedeira chama a atenção, é bonitona! Mas eu não ficava convencida, deixava pra uma outra oportunidade. 
   Nesses tempos de pandemia, alguns modelos já estão em falta até online, por isso não vale muito a pena ir em lojas para procurar variedades, modelos e afins. Pesquisamos preços, tudo meio parecido, escolhemos no site da KitchenAid um modelo azul-claro (tinha azul-escuro lindo, mas só estava disponível em outubro), chega este fim de semana.
   Pra me despedir da batedeira antiga e amiga, resolvi fazer um bolo embrulhado de coco. Me traz boas lembranças, eu e minha irmã gostamos muito. Fiz apenas uma vez, lá no comecinho, até postei (link logo abaixo). Minha irmã fez uma ilustração. Naquela receita eu dei uma adaptada com produtos que eu encontrava no mercado. Agora que eu (acho que) já sei onde achar tudo, peguei uma receita oficial, da Rita Lobo. 
   Gente, eu tava mega atrapalhada ontem, derrubando as coisas, bagunceira. João queria fazer comigo, fomos quebrar os ovos, a primeira gema já vazou... e eu tinha que bater primeiro as claras, enfim... estava trabalhando cheia de culpa e irritação. Culpa por não dar atenção a ele, e irritação por as coisas saírem fora do planejado. E nessas horas fico contando com a sorte, se der certo, deu. Só sei que não usei o suporte da batedeira, fiquei segurando com a mão aquela parte que leva as pás e trabalhando ali nas claras em neve, inseri as gemas, o açúcar... desliguei, deixei encostado e fui até a pia, rapidinho. Quando virei, a batedeira, o pote com ovos e açúcar foram inteiros pro chão. Pensa na alegria. Parei tudo. Fui limpando, pensando em desistir, pensando na frustração... Quando estava tudo aparentemente organizado, resolvi começar denovo. Peguei o suporte que não havia pego antes, e lá fui eu denovo. Fiz a receita conforme as instruções da Rita Lobo, tinha a receita da Carole Crema também, bem parecida, mas levava mais açúcar na massa. Na hora de molhar o bolo, achei líquido demais, diminuí um pouco do leite... e depois quando fui cortar o bolo, achei que absorveu bem, e talvez faça falta. Pensando nisso, em alguns pedaços, eu fiz uma mistura de Baileys e leite de coco e dei mais uma molhadinha no bolo. Ainda não comi. Volto aqui para dizer o resultado.

Meu primeiro texto sobre Bolo Embrulhado:







sábado, 13 de fevereiro de 2021

Dona de casa

Você evita se autodefinir dona de casa?
Eu sim. Mas, por quê?
Não sei, talvez seja pelos outros, pela sociedade de modo geral.
As próprias mulheres olham de cima a baixo, 
Intitulam a você um prendada, caprichosa... 
Gente, certas palavras não funcionam como elogio, pelo menos pra mim.
Não são ofensa, é claro, mas alguém já ouviu o "prendada e do lar" que gerou polêmica?

Mas, vou dizer, se fosse só por mim, diria, eu me sinto privilegiada.
De poder cuidar do que é nosso, de administrar a casa, de fazer a casa cheirar a pão, feijão, roupa limpa, pinho sol.
E o que mais importa: 
Ter ao meu lado alguém que realmente valorize quem eu sou e o que faço. Isso faz total diferença!  

Mas daí vão perguntar seus planos, conversar sobre ambiente de trabalho...
Desafios, tretas, confusões e você não faz parte daquele meio... 
Vai acrescentar o que no mundo dos negócios? 
Qual palpite dar?
Sei lá, na hora prefiro ficar muda... aliás, muitas vezes prefiro ficar muda.
Escutar e tentar pescar alguma inspiração.
Escutar e tentar alguém para me identificar.
Deve ser por isso que minhas interações sociais
Funcionam por duas horas. 
Eu não aguento muito. HAUHAUAHUAHA!

Tenho minhas frustrações?
Sim.
Penso no futuro?
Sim.
Tenho meus sonhos?
Óbvio.
Um dia posso voltar ao mercado de trabalho remunerado e oficial.
Um dia posso ter meu negócio.
Posso ser uma escritora ou fotógrafa de sucesso.
Sei lá.
Eu vivo meu status Dona de Casa
O dia que ele for reconhecido unanimemente como importante
Talvez eu pare de me questionar tanto.




sábado, 30 de janeiro de 2021

Aula de maquiagem com a Pam

Como é bom aprender! Ainda mais quando se trata de algo que faz bem para a nossa autoestima. Deixa eu contar pra vocês a história desde o começo.
Eu havia gostado muito de alguns vídeos de maquiagem da Ilia que vi na internet, resolvi experimentar. Comprei o serum com cor, a base, a máscara para os cílios, uma sombra em gel, um bastão blush multiuso, um iluminador e um batom (mais pra brilho).
Minha primeira ideia era fazer meu próprio vídeo (como os que eu havia assistido), aplicando cada produto. Até tentei, mas duas coisas me frearam: 
  1. Ainda estou aprendendo a lidar com essas tecnologias, filmar, editar o vídeo, enfim fazer uma coisa apresentável. Preciso de tempo.
  2. Apliquei os produtos que eu achava que tinha alguma familiaridade. Quando terminei, segundo meu megahiperblaster conhecimento em maquilagê, achei bacana. Mas não estava sentindo firmeza no iluminador. Será que apliquei certo? Não percebi diferença. A sombra em gel eu nem tentei... Paraaa tudo, eu precisava aprender! 
Marquei uma aula com uma amiga especialista em makeup, Pamela Ruiz (Instagram: @pamruiiz).
Horário marcado, levei todos os produtos que tinha aqui comigo, os novos da Ilia e o que mais eu tinha em casa, queria tirar todas as dúvidas. 
No maior cuidado e dedicação, a Pam me explicou tudo, a finalidade de cada produto, o que eu poderia acrescentar para ter melhor resultado, muitas dicas boas! Fomos testando e usando os produtos que eu havia comprado, e outros mais. Adorei o método que ela usou: ela fazia a demonstração nela e eu repetia em mim, com as devidas correções. O material do curso estava completo: kit com todos os pincéis, bloco para anotação, caneta, etc. 
Bom gosto eu já sabia que ela tinha, e saí de lá muito bem impressionada com o curso! Fui em busca da pessoa certa! Mandei foto do Antes & Depois, e a danada é perfeccionista e exigente, vamos reestudar a aplicação de corretivo para olheiras e eu preciso lidar com meu medo de tacar a base e outros produtos. Então se vocês perceberam isso na foto, não se preocupem, vou melhorar em breve! Hehe!
Importante: não sejam afobadas como eu, deixe para comprar produtos novos depois da aula. Parece óbvio, mas eu não consegui esperar e depois não uso tudo que comprei.





                                       Arquivo pessoal Instagram: @joujou.melendres