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sábado, 20 de dezembro de 2014

São Paulo

   Nesta semana tínhamos um compromisso em São Paulo, coisa rápida que ia nos ocupar uma manhã. Chegamos na tarde anterior e já tinha em mente dois lugares que eu não poderia deixar de ir. Um deles era o Paris 6. Já havia visto propagandas em revistas há algum tempo, achei bacana, mas não me interessei em anotar em minha agenda. Porém, há alguns dias, vi uma foto de uma sobremesa irresistível, o Grand Gateau. Quando vi de onde era, resolvi adicionar o Paris 6 e observar com mais atenção as últimas postagens do bistrô. Fiquei convencida que era um lugar que eu deveria ir.

   O Petit Gateau todo mundo conhece, o Grand Gateau é uma versão maiorzinha, que não deixa ninguém na vontade. É servida em um potinho branco que vai ao forno. Essa é a base da sobremesa, as coberturas e o picolé variam. Dois me chamaram a atenção:

- o Negro Rei é o Grand Gateau com pedaços de Diamante Negro, ganache por cima, um picolé Dileto Chocolate 70% mergulhado e mais Diamante Negro. Gente! Isso é um atentado!!

- o Juliana Paiva vai o ganache, doce de leite caseiro, picolé de Chocolate ao Leite Dileto, Ouro Branco e morangos!! OMG! Fiquei com a segunda opção, e voltaria só para experimentar a primeira. É muuuuuito bom!! A mulherada vai à loucura! E fica ansiosa quando um Grand Gateau atravessa o salão nas mãos do garçom: "Será que é o meu?".
 

Este era o meu!!
Imagens: arquivo pessoal.
   Agora se você ficou curiosa pelo lugar e pela primeira opção, assista ao vídeo a seguir e veja se não é de babar!
 
 
 
   O segundo lugar que estava no meu roteiro era a Casa de Francisca, que eu tinha ouvido falar na rádio MPB FM do Rio como um palco para os novos artistas da MPB. O lugar é intimista, aconchegante, mesinhas à luz de velas.  Havia também uma pequena arquibancada (no estilo cinema antigo) adaptada com mesinha logo a frente, com opção de 4 lugares cada fileira. Me senti transportada para outra atmosfera, uma mistura de cabaré em Paris com algum mistério circense das 7 caras de Dr. Lao. Fiquei encantada! O cardápio é pequeno, mas bem cuidado. Durante o show (toda noite tem um artista diferente), os garçons cessam o serviço. Tomei duas caipirinhas (uma de abacaxi e outra de laranja), vieram reforçada na vódega! E ficamos só nas Entradinhas. Fomos embora cedo, mas valeu muito a pena!
 




Imagens by Casa de Francisca.
(Apenas a última é arquivo pessoal).
   Entre um local e outro ainda deu tempo de bater perna na Oscar Freire e conhecer o shopping Iguatemi JK. Só faltou tempo para ir ao show do Gil (que está fazendo uma homenagem a João Gilberto!!) ou da Bibi Ferreira (que está cantando Sinatra). Isso eu soube na rápida passada que dei pelas ruas ali da região onde estava. Ahh São Paulo, quanta coisa boa pra ver e fazer!
 
 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Dezembro Festivo (Verão 2014)

   Recepção da Frô e da Paiaça no aeroporto. Eba!! Daquele frio de Hagerstown direto para o calor de domingo na terrinha. Parece que o tempo não passou, a gente dá risada das mesmas piadas, a Paiaça continua Paiaçuda, a Frozinha continua uma FrÔ. "Nóis três sempre juntas FOREVER". E em 2014, 20 anos de amizade!

Paiaça sempre no meio!
Imagens: arquivo pessoal.
   Paiaça com aquela voz de quem ia fazer uma coisa moooito séria:
   - Vou fazer uma hashtag... Fiiiiz!!!
 
   No mesmo domingo, a Gi veio dar um abraço de urso. A noite tava tão gostosa que deu vontade até de sentar na calçada, naquelas cadeiras de praia, sentindo a brisa, jogando papo fora.

   Segunda almocei com a Frô, e do nada um rosto conhecido me sorri. "De onde conheço essa moça?". Liliana!! Da PUC!! Mesmo jeitinho. E ontem mesmo lembramos dela. "Meninas, vocês ainda mantêm contato?!". Ela estranhou que ainda continuamos juntas! hehe!

   À noitinha, happy hour casZamigas (Léia, Cabecinha, Marcia e Gi), risadas, double caipirinha, Hot Philadélfia, "arreparamento" nas meninas superproduzidas de saia curta, salto longo e cabelo de salão. Muito bom!

Imagens: arquivo pessoal.
    Terça foi dia de reunir a mulherada numa mesa comprida (com as amigas Tate, Tayane, Léia, Ferzinha, Márcia, Vivis, Manu, Camile, Rô, Ângela), comida deliciosa do Barolo. Sempre acho o restaurante melhor custo/benefício de Curitiba. Teve sorteio de lasanha! Muito divertido!

 
Imagens: arquivo pessoal.
 
  Quarta consegui dar um abraço na Aline e no Pedro (que chega em fevereiro). Depois fechei com um almoço na Tasty Salad, com a Carolzinha, Ferzinha, Frô e Paiaça. O lugar é uma graça, delícia de salada, suco natural. Ganhei um Bannófi estilo healthy, acho que é feito com iogurte. Aliás, aquela região tá cheia de restaurantinho e lugares bacanas. Adorei! Preciso voltar lá.
 

Imagens: arquivo pessoal.
   A tarde foi no Pátio Batel, selfie com o Papai Noel e selfie de Monstros S.A.

Imagem: arquivo pessoal.
   Muito bom estar com amigos, cada qual do seu jeitinho, todos de valor imenso para mim. E aqueles que não pude abraçar ao vivo, estou aqui pensando em todos vocês com muito carinho e saudade.
 
   Sábado (13/12) foi dia de MeradIm no quintal de casa.
 
Imagem by Bruno Spindola.
 
   Cada participante teve espaço para expor seu produto, ilustrações davam vida às paredes, teve música ao vivo, as crianças brincaram na casinha de bonecas, o pé de acerola contribuiu com seus frutos vermelhinhos, a Fê arrasou com a intervenção no muro da lateral (alguns dias de trabalho), a Noopy fez nhoque ao pesto e à bolonhesa, vendi todos, todo mundo elogiou! É o começo de novos projetos, que a cada dia vem ganhando mais força e entusiasmo. O dia foi festivo, níver da Noopy!!   


Imagem 1 - by Fefê Torquato.
Imagem 2 - by Bruno Spindola.
   Período de férias, meu treino fica mais solto, ao ar livre, com direito à contemplação do cenário. Vou trotando e parando nos lugares que não me canso de admirar, o vento às vezes me empurra, às vezes tenho que empurrar o vento. Hoje o mar tinha vários tons, sempre limpo, de água gelada.
 
Imagem: arquivo pessoal.
   Na volta passo pela igreja da Matriz, cujo projeto original é de meu avô. Ela sempre dá um cartão-postal maravilhoso, com o morro do fundo e o céu azul. Da porta da igreja dá para ver o mar. Este ano a Igreja Matriz completa 60 anos.   
Imagem: arquivo pessoal.
 (1954 - inauguração da Igreja Matriz de Imbituba, cujo projeto original foi de Mauro Vieira, tendo Octávio Ribeiro de Castro como Responsável Técnico e o Padre Paulo Hoboldt como Coordenador.)

Imagem: arquivo pessoal.


 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Repeal Day Party

 
Mafiosos à paisana.
Num momento relax. hehe!

    December 5 1933... We earned the right to once again have a stiff drink. Come celebrate this great "Holiday" Ticketed Event, No Dinner Service, $35 food stations, complimentary house cocktail, live jazz band, hors d'oeuvres, give-aways, cash bar... Period Attire.
 
   Tudo isso no melhor restaurante da city: o LJ's. Vai dizer que uma festinha dessas não tem tudo para dar certo?
   Fomos recepcionados com coquetéis delícia! O que fez mais sucesso era aquele com whisky (Whiskey Sour), que aliás veio numa quantidade generosa! Afff! Em uma escultura de gelo, o barman fazia uma graça com os martinis.
 
 
 
Imagens: arquivo pessoal.
   Mesa ao lado da lareira, música na altura e no tom certos, atendimento atencioso, comidinhas, um bolo de chocolate comunitário (HAUAHUAHAUA!) e um café passadinho. Não se faz isso, especialmente com as meninas presentes. A gente vai ficando mesmo, até começarem a levantar as cadeiras!
 
 
Imagens: arquivo pessoal.
   Existem momentos onde tudo funciona na medida exata, a roupa que você escolheu, os amigos que estão por perto, os sabores, os cheiros, os sons. E este foi um deles!
 
Imagem: arquivo pessoal.
 
 
 

sábado, 29 de novembro de 2014

Tennessee (Nashville e Lynchburg)

Sobre Nasville
   Nosso Thanksgiving deste ano foi um pouco diferente, aproveitamos o feriadão para conhecer um pouquinho do Tennessee. Fomos para Nashville.
   Saímos daqui na quarta (véspera do feriado) pelas 15h, com a neve deixando tudo branquinho, 10 horas de viagem. Paramos para dormir em Knoxville (não sei porque, mas lembrei da minha amiga Cabecinha, só não mandei uma mensagem na hora porque a diferença do fuso horário não permitia. Imaginava ela dizendo: "É Knóix em Knoxville!" hehe!).
   Manhã seguinte, mais 3 horinhas, chegamos ao destino almejado.

Imagem: arquivo pessoal.
 
    Nashville estava muito calma quando chegamos em pleno dia de Ação de Graças, cadê as pessouas? Ok, essa foi só uma primeira impressão, chegamos num momento atípico, todo mundo ainda estava confraternizando com as famílias.
   Na lista dos lugares bacanas que abririam no feriado estava o Merchants (antigo hotel, construção de 1870. Vale a pena ler um pouquinho da história no site). Resolvemos experimentar e adoramos. Havia um cardápio especial para o dia, as opções estavam divididas em 3 atos (Entrada, Prato Principal e Sobremesa). Escolhemos pratos principais diferentes um do outro para poder experimentar, mas na entrada fomos unânimes e acertamos moooito! Aquele Egg en Cocotte estava de babar! Um molho gravy muito caprichado, com uma gema mole dentro, era só molhar a torradinha naquela delícia e mandar ver! Os pratos também estavam saborosos, tão bons que lambemos talheres. Juro que faltou espaço para a sobremesa. Demos algumas colheradas.





Imagens: arquivo pessoal.
 
    Em Nashville, as ruas da cidade são tomadas por barzinhos com música ao vivo, um ao lado do outro. Cada ambiente tem seu público e há espaço para todos. Quem dera todos os músicos e as pessoas apaixonadas por música pudessem se encontrar num lugar como esse, cheio de diferentes estilos, transbordando cultura a cada passo, convivendo em perfeita harmonia.
   Oficialmente, escolhemos dois bares de Blues (BB Kings e o Bourbon Street Blues) para as duas noite que passamos lá. Meu preferido foi o som do Stacy do Bourbon, o cara tem carisma e muito talento. Mas, pelo caminho, ouvimos desde country music, até pop, rock... Entramos em alguns bares por duas ou três músicas e saímos fora.

Stacy.
Imagem via: Bourbon Street Blues.
                                                    Um pouquinho do som do Bourbon.

   E é assim, você vai passando e escolhendo o ambiente e o som que lhe agradam. Tocou uma música conhecida? Você vai entrando para conferir a banda, toma alguma coisa. E assim segue noite afora.
 
   Na cidade da música predomina o estilo country. Nas vitrines, muito xadrez, franjas, chapéus, botas... Até namorei algumas, as mais estrambóticas!!


Imagens: arquivo pessoal.

   Andando pelas ruas, uma loja de doces me chamou a atenção. Impossível não parar na frente da vitrine da Savannah's Candy Kitchen! Entramos e o colorido é de encher os olhos.
   O Gopher Turtles (uma espécie de Charge reforçado) é fabricado ali na sua frente. 
 



Imagens: arquivo pessoal.
   Dessa loja só fiquei com as fotos, outra opção de doce local me chamou mais atenção: o Goo Goo Cluster. A combinação de ingredientes é quase a mesma do Gopher, mas pelo que entendi, o Goo Goo é o original. Há uma opção em embalagem vintage que é uma graça!! 

Imagem via: Goo Goo.

 
Sobre Lynchburg

  
   Em um dos dias, demos uma fugidinha para Lynchburg (1h30 de viagem), a cidade onde é produzido o whisky Jack Daniel's. Cidadezinha minúscula, estrada com paisagens bucólicas. Conhecemos todo o processo de produção, pudemos sentir de perto o cheiro do whisky fermentando e conhecer a caverna de onde eles utilizam a água. Passeio muito bacana mesmo! Impossível sair de lá sem uma lembrancinha! hehe!



Meu cartão-postal natalino de Lynchburg.
Imagens: arquivo pessoal.
   Depois, bateu aquela fome e fomos em busca do restaurante indicado. Todo mundo teve a mesma ideia porque o restaurante estava lotado e não aceitava mais reservas. Resolvemos experimentar o BBQ local, entramos aleatoriamente num pequeno restaurante, fizemos nossos pedidos e esperamos uma boa hora por nossos pratos. Nessa boa hora, vimos muita gente entrar, depois sair sem paciência, até o dono do restaurante resolver virar a placa da porta de "Aberto" para "Fechado". A situação estava séria... será que acabou a comida? Bom, já havíamos feito nosso pedido há um bom tempo, nós estávamos garantidos!
 
   Não havia muitas opções no cardápio, e quando vi "Linguiça defumada", não resisti! Pedi uma porção (da pequeña!)! E é sério, lembrei de um dos meus personagens favoritos. Talvez ele pudesse fazer parte desse lugar. (Segue o trecho do qual me refiro de O Tempo e o Vento, Érico Verissimo)
 
"Rodrigo olhou para o vendeiro.
- Como é a sua graça mesmo, amigo?
- Nicolau.
- Será que se arranja por aí alguma coisa de comer?
Nicolau coçou a cabeça.
- Posso mandar fritar uma linguiça.
- Pois que venha. Sou louco por linguiça!
 
...Sentaram-se a uma mesa de pinho, sebosa e sem toalha, e sobre a qual estava um prato onde se enroscava uma linguiça tostada e fumegante, ao lado duma farinheira de pau transbordante de farofa.
Rodrigo começou a trinchar a linguiça com alegria."
 
Só faltou a farofa!
Imagem: arquivo pessoal.
 
   E como é engraçado esse negócio de tentar buscar referências, eu não estava no Velho Oeste, mas uma música me vinha à cabeça toda hora era: "No Velho Oeste ele nasceu, e entre bravos se criou..."
 
 
 
 
 
 

domingo, 23 de novembro de 2014

JFK - ultramaratona

   Há alguns meses decidimos nos inscrever em uma ultramaratona, a JFK 50 milhas (80 km).
   Montamos nossa planilha, e começamos a seguir o treino. O treino começa num ritmo crescente, tem seu auge, depois segue num ritmo descrescente. A semana anterior à corrida, por exemplo, é praticamente descanso. Sábado era o dia dos longões e, no auge, alguns deles pediam distâncias de até uma maratona. Para isso, nos inscrevemos em duas maratonas, pois treinando em uma corrida teríamos o apoio que precisávamos: água, isotônico, gel nos pontos certos e outros corredores para dar aquela animada.
  
   Começo de setembro foi a maratona de State College, percurso ótimo, me senti segura. Choveu metade da prova e voltei com um resfriado que me deixou de molho uma semana. Voltei ao treino, com aquela ânsia de recuperar o tempo perdido. Acabei tendo uma distensão muscular na coxa. Mais cuidados.
   Recuperada, tive que recomeçar, desisti de fazer a segunda Maratona, achei mais seguro trocar pela Meia. Ok, depois disso, senti que podia voltar aos treinos. Nesse entremeio, fiz um curso de automassagens, para aprender a lidar com o corpo.
 
   Um detalhe muito importante da JFK, os 25 primeiros quilômetros são de trilha. Tentei me familiarizar com o Appalachian Trail fazendo hike, trotando por lá. Também fizemos uma corrida XTerra em Charlottesville (foi antes até da primeira maratona), correu tudo bem, mas confesso que a trilha era o trecho que mais me preocupava. Enfim, eu sabia que não ia ser fácil.
   Ontem foi o grande dia, o inverno chegou mais cedo este ano, estávamos na casa dos -8oC.
 
 
 
   Frio do caramba!! Havia duas opções de horário de largada às 5h ou às 7h. O horário das 5h dava 2 horas de vantagem na trilha, mas é completamente às escuras. Começamos às 7h.
   No início, alguns quilômetros no asfalto e entramos na trilha. Gente, pensa numa coisa sofrida! Sério! Subida e mais subida, caminho de pedras escondidas pelas folhas secas. Eu pisava com o pé inteiro, numa posição meio agachada (meio pata. hehe!) pra ficar mais próximo ao chão, tentando evitar quedas. Passo curto, muita atenção no chão. Senti que estava botando todo meu peso nos joelhos. Tornozelinho véio, ai! Um senhor caiu na minha frente e uma moça quase caiu e quase levou Flavio junto, se apoiou nele. Quando saímos da trilha, ouvi: "Parabéns, vocês cumpriram a pior parte, agora vai começar o endurance". Quando pisei na parte plana (C&O Canal), senti o trabalho que eu tinha dado aos joelhos. Tentei soltar o corpo, mas era impossível.
   Chegamos até a Station Aid do km55, naquele ponto éramos os últimos que ainda tinham chance de tentar recuperar (em cada ponto, eles vão recolhendo os corredores que estão fora do tempo).
   Flavio perguntou: "Você quer continuar?". Eram mais 25km, no meu estado, não tinha como recuperar, meu ritmo ia só decair. Decidi parar e ele parou comigo. Flavio me incentivou o tempo inteiro, fez a trilha lindamente (dava aqueles passos certeiros, curtinhos e ligeiros, vencendo o tortuoso caminho das pedras, parecia um bode saltitante das montanhas. HAUAHUAHAUHA!), podia ter fechado os 80k sim, mas ficou do meu lado. Ficamos sem medalha, mais ainda assim somos ultramaratonistas de 55km. (oi? Eram 50 milhas? Ah, "singanei", achava que eram 50 quilômetros! Menina, ainda não me habituei a esse padrão de medidas. hohoho!)
 
Imagem: arquivo pessoal.

   Enquanto eu corria algumas boas horas desse sábado, a vida passava, as lojas abriam, alguém ia tomar seu café da manhã, alguém ia almoçar, levar as crianças no shopping... enfim, o mundo não para quando você está realizando um projeto seu. Mas algumas pessoas pararam para se fazer presente em momentos cruciais, é impossível esquecê-las. Recebi apoio e carinho de quem passei a amar e admirar para todo o sempre.

   Brindemos! Muita saúde para muitas outras aventuras!
 
Gentilezas que bateram em nossa porta.
Imagem: arquivo pessoal.

 
   E é isso ae, pessoal! A temporada para novos projetos está aberta.



 
   A few months ago we decided subscribe in an ultramarathon, the JFK 50 miles (80 km).
   We set our training plan, and started our journey. The training starts in a growing, has their peak, then follows a descending. The week before the race, for example, is almost exclusively rest.
   Saturday was the day for the long runs sometimes with distances up to a marathon. For this, we signed up in two marathons. Because there we would have the support we needed: water, isotonic, gel at the right points, and other runners.
   Early September was the marathon of State College, great route, I felt safe. But it was raining during half of the race and I came back with a cold what make me stopped my training for one week. I went back to training, with that eagerness to catch up. I ended up having a muscle strain in the thigh. I needed take care.
   Recovered, I had to start again. I gave up of the second marathon, I thought that is safer exchange for a Half Marathon. Ok, I felt I could go back to training.
   A very important detail of JFK, the first 25 kilometers are trail. I tried to get familiar with the Appalachian Trail doing hikes, jogging around. We made a XTerra race (it was before the first marathon), I did well, but I confess that the trail was the part that worried me. Anyway, I knew it would not be easy.
   Yesterday was the big day, the cold came early this year, it was -8 C. Cold dammit!! But we were prepared for it. There were two starting time options, 5am or 7am. The time of 5am gave two extra hours the track, but it is completely dark. We started at 7am. In the beginning, we had some kilometers on pave and then we entered on the trail.
   Guys, think about something painful! Seriously, climbs and more uphill paths with stones hidden by the dry leaves. I stepped with my whole foot, in a crouched position (like a duck walking. Hehe!), to stay closer to the ground, trying to avoid falls. Step short, much attention on the floor. I felt I was putting all my weight on the knees. A man fell in front of me and a girl almost fell and almost led Flavio together, leaned into him. When we left the track, I heard: "Congratulations, you completed the worst part, now begin the endurance!" When I stepped in C&O Canal, I felt the work that I gave to my knees. I tried to relax the body, but it was impossible.
   We arrived at Aid Station of km55, we are the last ones who still had chance to try to recover (they will collect the other runners who are out of the time).
   Flavio asked me: "Do you want to continue?". We needed run more 25km. I think: "No chance to recover it, I'm not ok, the pace would be worst". I decided to stop and he stopped with me. Flavio encouraged me all the time, he did the trail beautifully (with short steps, winning the tortuous path of stones, he looks like a mountain goat. HAUAHUAHAUHA!). He could stay in the race, but he decided stop with me. Of the 1,500 runners who started the race, 789 finished within 12 hours allowed. I didn't win medal, but I felt an ultramarathonist after running 55km.
   While I was running for a few hours on Saturday, the life continuous, the shops opened, someone was going to take your breakfast, someone was going to have lunch, take the kids at the mall... the world does not stop when you're doing your challenges. But some people stopped to thinking of me, to wish me "Luck". It is impossible to forget. I received (and I am still receiving) a lot of support and care of who I will love and admire forever.
   And that's all, folks! The season is open for new challenges!!!