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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Bolo mais doce da vida

   Ai gente, eu tive que rir... depois do ocorrido, é óbvio. 
 TPM se manifestou esta tarde, eu sinceramente nunca tive grandes problemas com esse período, mas depois de algum tempo, tenho percebido irritação fora do normal. Então quando eu sinto que estou me passando, faço os cálculos e já sei em quem pôr a culpa.
   Tá, até aí tudo bem. Daí veio a vontade de comer uma fatia de bolo bom no café da tarde. Geralmente, eu mesma tenho feito, mas daí fica aquela fôrma (eu transfiro pro tupwear), rolando por dias, resseca, deixa de ser o bolo fresquinho... só eu comendo. Não. Queria um bolo de um outro alguém, uma fatia, bem caprichada. Faz tempo que quero experimentar uma bakery famosinha aqui da cidade. Inclusive, tava cogitando de encomendar o bolo do João lá, só estava na dúvida quanto ao sabor. 
   No meio da tarde, Flavio e João me convidam para um sorvete. Sorvete eu não queria, mas já que vamos sair, não custa desviar o caminho. Entrei no site da bakery, me agilizei a fazer o pedido. Lá saiu a família, todos felizes em busca de seus doces. Primeiro, pegamos o pacote com as duas fatias de bolo que eu havia reservado, depois fomos até a sorveteria. Flavio desce e esperamos no carro. Ele volta com um pacote e dois sorvetes lindos. Não quis um para mim, mas Flavio é generoso, traz duas colheres. Sorvete na pança, Flavio desce para deixar o lixo na lixeira, assim evitamos de trazer germes extras para casa.
   Chegamos em casa, pego minha bolsa no banco de trás, João espera para descer, procuro o pacote do bóólos, perae que está aqui, já vou achar, segurando o pacote de lixo que deveria ter ficado na lixeira em frente à sorveteria. Aqueles segundos, até eu me tocar que quem foi pro lixo foi o pacote de bóólos. Pronto, a irritação voltou num relâmpago. Entre "Eu vou voltar lá" "Não quero bolo do lixo, tem cabimento", "Faz outro pedido, vou na bakery"... enfim, Flavio foi buscar.
   Mesa posta, já estava me preparando para fotografar as fatias, mas nenhum ângulo ficava bom, eu já não tava muito afim, queria comer... comi um pedaço do branco, ok, gostosinho, doce, vamos ver o de chocolate. Mega, extra, galaxicamente doce. Sério, gente, eu como coisa doce, até nem ligo do doce rasgando a garganta, mas este estava muuuuito, aquela pasta de manteiga doce. Daí cheguei à conclusão que os dois estavam muiiiito doces. Irritação virou frustração. Fiquei abismada porque vi o movimento enquanto estava no carro, as pessoas consomem mesmo aquelas toneladas de açúcar e manteiga. Mas, depois de tudo, consegui rir da minha frustração. Pelo menos evitei  de comprar um bolo de aniversário inteiro, que não ia ser barato. Ai, ai!

Ah gente, só pra constar, esse pequeno acidente com lixo se repetiu. Deixei uma caixa para abrir, perto do lixo, sério, todo mundo louco com esses germes, eu já ia tirar, eram elásticos para exercícios... enfim, nessa de "eu já ia tirar', Flavio juntou tudo e o caminhão de recicláveis passou. HAUAHAHAHAHA! Taqueospa...! 











domingo, 27 de dezembro de 2020

Pãozinho nosso de cada dia

   Tenho preguiça de ir na padaria, mesmo porque as bakeries aqui não são como as nossas, aquelas vitrines cheias de perdição. Aqui tudo é meio parecido, você vai numa bakery, numa de mercado, por exemplo, e estão lá os donuts, cookies, os bolos com recheio e cobertura pastosa doce, torta de maçã, banana bread... não estou dizendo que são ruins, mas depois de um tempo cansam. Não tem coxinha, bolinha de queijo, salgadinhos por peso, ou unidades grandes, empadão, tortas, quiches, pão de queijo, bolo de cenoura, bolo de chocolate, bolo recheado com 3 camadas diferentes e coberturas variadas, mousse, cremes, sonho, pastel de carne, pastel de banana... affff! Fora as especialidades da padaria em si. Sim, porque cada uma tem a sua, o seu chamariz. Aqui não tem pão de trigo (em SC chamamos pão francês de pão de trigo. Uma vez escutei: "Mas todos os pães são de trigo"... "Ah vai te catar!"). Por isso tenho preguiça de sair pra comprar pão, porque pão eu faço, pra não sair pra comprar só pão, uso 2 horas dessa minha preguiça pra fazer o pão. Se fosse pra sair e trazer pão e vários pacotinhos de perdição, eu ia.
   Fiz a massa do pão e fui correr, porque meu plano era ficar sentada no sofá um bom tempo. Mas eu não consigo. Quando vejo já estou fazendo pão e pensando que, no tempo de descanso da massa, eu posso muito bem botar um tênis e sair pra correr. Corri com a massa, pra não escurecer, e dar tempo de eu ir correr.
   Fui, voltei, tomei banho. Dividi a massa em pães pequenos e como quero fazer um agrado ao meu pequeno, já faço uma fornada, mesmo sem esperar a massa crescer novamente. Deixo isso pra próxima fornada. E assim, em 20 minutos, a casa fica tomada por aquele cheirinho maravilhoso de pão caseiro.
   Por isso, levanto meu dedo e digo: valorize a padaria aí do bairro, valorize a variedade da padaria do Manuel. Valorize o pão que a sua mãe faz. E, quando der, deixe a preguiça de lado e põe essa pãozarada pra correr!!


sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Natal 2020

   Fiz minha primeira Bûche de Noel neste Natal. Segui duas receitas, praticamente idênticas, só que uma delas tinha a versão menor. Gente, ficou divina. Sério, o sabor tá coisa de profissional. Muito feliz com o resultado. Só uma coisa que farei na próxima vez, esperar o recheio e cobertura amolecer um pouco, deixar na temperatura ambiente, para poder distribuir no bolo, acho que será mais fácil de lidar.
   Flavio fez um pernil recheado, parecido com aquele que a mãe faz. Achamos uma receita parecida com a dela, que tinha alguns ingredientes extras. Ele repetiu o stuffing do Thanksgiving. Como não faço questão que João coma carne de porco já, fiz umas almôndegas com aveia, acrescentei hortelã para lembrar um quibe. Ficou mara! Além de purê de batatas. Comemos!! Hoje ainda fizemos um molhinho extra de shoyo. Acordei pensando no almoço, até pulei o café da manhã.
   Ontem pelas 18h, fomos na janela tilintar nossos sinos e gritar Feliz Natal. Não sei se alguém escutou de dentro de suas casas, mas só de ver um moço passeando com o cachorro, virar a cabeça, procurando pelo sino, já fiquei feliz.
   João falou que era o melhor Natal de todos, antes mesmo de receber os presentes. 


terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Eu e minhas ideias

 Ai gente, tantas ideias maravilhosas pro Natal. Fiquei com vontade de fazer daquelas decorações com balão. Achei uma profissional aqui que faz coisas lindas, coloridas, elegantes. Você pode sugerir um tema. Eu vivo sonhando com minha festa de Nutcracker. A bailarina, o soldadinho... podiam ser só os dois, representando. Ia ser um enfeite mágico... só para nós três. Fui fazer o orçamento, $124, um tamanho bom, mas fiquei com dó de gastar, quanto tempo ia durar, ia jogar no lixo depois? Ai, sei lá, desisti. Nem comprei presente de Natal ainda. Vai juntando aqui e ali, quando vê, foram-se as calças. Melhor ficar com a imagem do meus balões coloridos na cabeça, quem sabe ano que vem... A moça adorou a ideia, ninguém havia pedido ainda este tema. Quem sabe ela não usa para sugerir a alguém. :)





quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Pequenos textos Dezembro 2020

Sou uma pessoa flexível.
Já tive minha fase de Maria-vai-com-as-outras, 
Mas ficou lá na era teen.
Bons argumentos me convencem, 
Não tenho lado, 
Acho que tudo não passa de ponto de vista.
Cada um defende sua realidade.
Respeito isso. 
E eu paro para escutar, essa é uma grande diferença.
Minha melhor maneira de me expressar 
É por meio da escrita.
É claro que aprecio uma boa conversa ao vivo
Mas poucos são os que realmente escutam.
Por isso sempre volto aos textos.
Depois de prontos (aliás, prontos eles nunca estão),
Volto mais uma vez.
Para correções, enxergar ideias que geram duplo sentido,
Deixar mais claro. 
Muitos deles, não mexeria uma vírgula.
Continuo rindo com minhas próprias piadas textuais
Meu humor no texto nunca mudou.
Embora pessoalmente ele tenha mudado muito.


Eu e João no jardim
Ambos de casaco amarelo
Os próprios pintinhos amarelinhos
Dois gaviões sobrevoando a área
Vieram ali da florestinha
Pareciam só a passeio mesmo
Voavam alto
E voaram em cima de nossa casa
Fiz "Xô! Xô!"
Nisso eles voaram pra longe
E comentaram entre si:
"Sua sem humor,
Perderam de voar com os gaviões!"


Sábado à noite
Todo mundo cedo para cama.
Falamos pro João que vamos ver filme.
Ele: "É gostoso ver filme! É um relaxo!"


Estava aqui me questionando sobre a difícil tarefa 
De ser um ser social
No meio de uma pandemia
No meio de uma mudança
Com todos os medos, questionamentos 
e diferentes pontos de vista
Para fazer parte, 
Você tem que aparecer, se fazer notar
Você tem que batalhar por seu lugar ao sol
Mas a boa saúde manda ficar em casa
Escondida, discreta, até tudo se normalizar.
Eu sei, a vacina está ali
Dobrando a esquina
Mas, ah minha gente... que poxa!
E nem fugir pra debaixo das asas da mãe a gente pode mais.



domingo, 6 de dezembro de 2020

Planos perfumados

Meus primeiros perfumes foram d'O Boticário. Quando essa marca surgiu, era a sensação do Natal. Lembro, quando as lojas começavam a abrir até tarde para as compras natalinas. A loja d'O Boticário estava sempre cheia, vendendo kits, com embalagens lindas. Começavam a surgir marcas secundárias, para mim eram secundárias e eu associava à imitação.

Depois, já na adolescência, lembro de comprar o Absinto, um perfume proibido, sedutor. Tolices da idade. 

Comecei a entrar na era dos importados, minha marca preferida era a Calvin Klein, usei Eternity, Escape, CK One… cheiros frescos, com notas frutais. Era fiel à marca, até descobrir um frutal mais suave, um pouco mais doce da Kenzo, o L’eau Par Kenzo. Usei por um tempo. Por fim, descobri o 212 da Carolina Herrera, decidi que aquele seria o meu cheiro por bom tempo.

Com o passar dos anos, meu olfato ficou mais apurado e sensível. Ao sentir o cheiro de perfume, desodorante, xampu, sabonete… achava uma mistura sem fim. Cismei que gostava mesmo era o cheiro da roupa limpa. Hmmmm… cheiro de roupa limpa! Camiseta branca com cheiro de lavada, depois de um banho e cabelo penteado. Tem coisa mais perfumada? 

Parando para escrever e refletir, percebi que comecei a dar mais importância pros cheiros da casa, cheirinho de pão, bolo no fim de tarde, cebola e alho... Ou sprays para perfumar a casa... aliás, já passou da hora de dar algumas sprayzadas do Gingerbread da Zara Home (ma-ra-vi-lho-sOO pro fim de ano).

Voltando ao perfumes pessoais, ainda tenho um 212 grande, um frasco pequeno de L’eau Par Kenzo… uso raramente para resgatar boas lembranças ou em momentos festivos. Também tenho um pequeno frasco do Euphoria, que descobri quando uma amiga (Léia) estava usando e, para minha surpresa, me fez voltar à minha marca preferida. Eu gostei, minha mãe gostou… comprei um pra ela e um pra mim.

Repensando aqui, sobre meus planos perfumados, sigo usando roupa limpa, mas vou voltar a usar perfume... quintas, sextas e sábados, dias com cara de Happy Hour e, quando acostumar, dou uma sprayzada em um dia aleatório.












sábado, 5 de dezembro de 2020

Gosto de fotografar comida


Eu gosto de fotografar comida

Não o glamour da mesa posta,

Dos pratos, louças e talheres

Meu foco mesmo é o Comes.

Aquilo que me faz salivar.

Até há pouco eu assinava a Food & Wine

Só para folhear as delícias.

Nunca pensei em ser chef,

Já tentei curso de confeitaria,

Mas quando cheguei em casa e deu tudo errado,

Achei chatuuu!!!

Gosto mesmo é de adaptar.

Com meu conhecimento mediano, me arrisco.

Leio a receita por cima,

Às vezes sigo, às vezes tento fazer do meu jeito.

Cozinho pra poucos.

Panela grande não é comigo.

E não me peça variedade em uma só refeição

(como não lembrar daquela tia que faz pavê, torta felpuda e

gelatina cremosa e, incrivelmente, fica tudo o mesmo gosto?

Hahahaha!).

Meu paladar já não aprova misturebas

(Hahahaha! Eu ri! Abrimos exceções para:

Festa Junina, Casamentos, Festa de criança, Festas de fim de ano...).

Carnes, só sei fazer o trivial.

Por sorte, tenho um parceiro

Que segue receitas Exatas!

Aliás, ele sabe lidar com essa Humanas!




Eu na nutricionista, em 2019, final de outubro, maratona pra fazer no começo de novembro. Começo de dezembro, viagem para o Brasil.

Depois da consulta, ela me pergunta:

- Vamos deixar agendada a próxima consulta?

- Sim, mas eu só volto depois das festas, ali por março.



segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Últimas de novembro 2020

Netflixando
Assisti ao filme Crônicas de Natal, está como top 10 do Netflix. Sério, gente? Vocês estão muito carentes, porque nunca vi um filme de Natal tão sem magia, um Papai Noel tão sem carisma, sobre as crianças, ok (geralmente atores-mirins são malinhas mesmo). A gente espera os clichês natalinos, não é esse o problema, dessa vez nada funcionou. O que eram aqueles duendes-Gremlins? 
A única coisa que me surpreendeu mesmo foi o casal de atores conhecidos atuando juntos novamente, mesmo que por minutos, mas tive que chegar até o fim, quase nas letras subindo.

Coisinhas
Lembrei de uma historinha... eu estava só de butuca. João brincando, soltando suas feras, não sei dizer o contexto, ouvi a pessoa que estava interagindo com ele dizer: "Qual a palavrinha mágica?".
Ele foi certeiro: "Abra-cadabra!". Eu riiiii. 



terça-feira, 24 de novembro de 2020

Decorações "natalindas"

    Uma voltinha pelo bairro à noite, e as luzes de natal estão brotando! 
   A alegria das cores, dos brilhos aquece, faz querer ter uma casa aconchegantemente decorada. Este ano, das decorações indoor, só acrescentei uns verdes, um mural de bolinhas, um porta-velas, um laço novo... do resto, usei tudo o que eu tinha. Estava esperando, comportada, para pôr os enfeites na varanda. Costumava pôr depois do Thanksgiving. Semana passada, o vizinho da frente colocou a árvore de Natal, na janela da frente, parte debaixo. João ficou doido, nós também, pra montar a árvore já! Dia seguinte montamos a nossa, na janela da frente... parte de cima! hehe! 
   Daí chegaram as luzinhas, estrelas e luas, singelas, delicadas. Amei! João saltitou com nosso varal iluminando a varanda. Domingo demos uma volta de carro, vizinhança começou a pegar pesado na concorrência. Muitas luzes, enfeites gigantes iluminados, laços nas janelas, vimos um boneco de neve lindo, três casas para cima, o mesmo boneco. Outro dia, eu olhando para a minifloresta com árvores sem folhas... pensei: "Que lindo ficariam algumas luzes nessas árvores...", mais um pouco pra frente, uma casa nas redondezas, com sua minifloresta e enfeites coloridos lá no alto, minha ideia concretizada! Ficou lindo, emocionei. Como não se empolgar! Como não querer o calor do Natal dentro do nosso lar também. Fiz pão de mel e as spices pela casa dão um aroma todo especial.
Gosto desse clima, desse antes, de ir celebrando cada dia. No dia mesmo vai ser aquele aperto de não ter a família por perto, e quando se vê, mais um Natal passou.


domingo, 22 de novembro de 2020

Pequenos textos nov. 2020 parte 2

Dos momentos especiais que mais me lembro do Natal 2019, em que estávamos no Brasil, foi nosso passeio até um shopping em Tubarão. Tomamos sorvete de casquinha, fomos na Renner, João nunca tinha ido numa piscina de bolinhas, mesmo tendo cuidadoras, ficamos a espiá-lo, pude ir a uma livraria atrás dos meus livros em Língua Portuguesa, sentamos na pracinha decorada pro Natal com alguns joguinhos pra João se entreter, me deliciei com pipoca de leite ninho. Voltamos ao entardecer, nós 4 acrescidas agora do nosso João, cantando músicas de Natal. Pedi para tocar aquela música do Bamerindus: "Pois a festa mais bonita é viver, é querer bem. Porque o presente mais bonito é viver, é querer bem." Pra mim uma das músicas de Natal mais emocionantes.


Não costumo apressar João em nada, acho que todo mundo tem seu tempo pra tudo. Falar, andar, desfraldar... dei sempre a ele tempo. E continuo. Uma das coisas que eu reparava, era o uso dos talheres. Ele comendo com sua colherzinha, chegou o tempo do macarrão. Ensinei como comer o espaguete, enrolando o que conseguisse no garfo e o que não coubesse na boca, uma mordidinha com os dentes da frente, removeria o macarrão em excesso. Ele pegou, e fazia o corte do macarrão nos dentes, exatamente como eu havia ensinado, guardanapinho do lado, ele sempre limpa a boca, depois da garfada. Chega até a ser meticuloso. Acho incrível! Às vezes paro só para ver ele comer, com gosto e cuidado. E ele costuma elogiar também. Coisa mais linda!


Primeiras palavras que João leu esta semana espontaneamente: "No" (na tampa do cream cheese) e "Open" na porta da sorveteria Cold Stone.



quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Pequenos textos nov. 2020

   Reli alguns bons livros, tenho feito isso antes de dormir, quando o sono não vem. Os livros me ajudam a passear por outros mundos, às vezes mundos que eu gostaria de me transportar. Li livros em português, um em inglês. Devia ler mais em inglês, mas sinto falta da clareza da Língua Portuguesa. Por isso acabei de fazer uma compra de novos livros, mandei para a casa da minha mãe. Assim, quando eu puder ir para lá, eles já vão estar esperando por mim. E a gente pode dividir a leitura também. Encontrei, inclusive, um livro que não achei em algumas das livrarias que visitei no Brasil no ano passado: o Copacabana Palace, do Boechat. Podia ter comprado a maioria deles em ebook, mas gosto do livro físico, do papel. Ler me ajuda a pensar, a ter novas ideias, a questionar textos. E tem alguns autores ótimos que nos dão mais dicas de livro. Vou anotando.


   Fui tomar um café com Flavio, no pequeno brake de 5 minutos dele. Tão bom ter ele pertinho. Ele levantou-se, ainda com café na xícara, para a próxima reunião. Eu nem estava com tanta vontade de café, fiz um para acompanhá-lo. Assim que ele foi pro escritório, olhei pro café, levantei até a pia, naquela mania que eu tenho de pôr tudo no lugar rapidamente, ia jogar o restinho fora e lavar a caneca. Lembrei do preço do café, lembrei da edição especial, olhei para fora, o silêncio, a paz, a calma de um bairro tranquilo, pensei no privilégio de viver o momento, de ter saúde, disposição... fui com a caneca até a porta e tomei olhando nosso cenário, as árvores, o céu nublado, querendo clarear, tomei o restinho do café contemplando o momento.



domingo, 1 de novembro de 2020

Textos soltos

   Lendo um livro da Martha Medeiros com crônicas de 1998, ela fala que ir a um restaurante sozinha é uma das coisas que ela não consegue, ou não costuma fazer. Fiquei pensando sobre isso, não me incomodo de ir a um restaurante sozinha. Já fiz muito, de sentar numa mesa, pedir um drink, pedir um prato, saborear satisfeita algo que escolhi praquele dia, olhar em volta, observar as pessoas e sair satisfeita. Agora não me imagino num rodízio, numa churrascaria, num Madalosso... e fiquei pensando por que será? Se no rodízio a coisa é dinâmica, nem dá tempo pra conversar. Passa a alcatra, o xixo, a massa recheada, a boca sempre cheia, só na mastigação. Por que preciso ir acompanhada? Pra ter uma parceria na gula, por que tem cara de almoço família, todo mundo vai voltar pra casa e ficar jiboiando? Sei lá, tá aí uma coisa que nunca tive vontade de fazer sozinha.







segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Pãozinho (quase bolo) salgado

Ingredientes
  • 1 e ½ xícara de farinha de amêndoas
  • 1 colher de chá de fermento químico
  • 1 colher de chá de alho em pó (ou 1 dente de alho amassado)
  • 2 ovos
  • 2/3 xícara de cream cheese
  • 1/2 xícara de queijos triturados (desses de pôr na pizza... muçarela, provolone, qual você preferir)
  • 4 colheres de sopa manteiga de derretida
  • 1 pitada de sal
  • Alecrim para dar um cheirinho

Bata os ovos e misture o cream cheese até ficar homogêneo. Acrescente o fermento, a manteiga, o alho. Misture tudo e acrescente a farinha de amêndoas.
Por último, adicione o queijo (ou o mix de queijos). Unte uma fôrma retangular pequena com manteiga, coloque a massa, forno 200 graus Célsius por 20 minutos. Sirva com uma geleia de pimenta, ou um pesto, ou tomatinhos confitados...

Visite meu Instagram: @joujou.melendres





terça-feira, 20 de outubro de 2020

Sobre amizade

   Aqueles questionamentos sobre amizade... A gente sempre está em busca da pessoa ideal, que vá complementar suas ideias, ou contrariar você, fazer pensar. Sair pra tomar umas ou tomar um café, se arrumar pr'O evento, topar qualquer coisa, só porque a companhia basta. Amigo fiel, que até reclama de você, e vice-versa, mas não deixa ninguém falar um ai!
   Já encontrei amigos assim? Claro que sim. Como foi? Foi ótimo, mas o comum do dia a dia esconde as preciosidades que temos ao alcance das mãos, daí vem a vida e leva para cantos longíquos, esperando um dia para poder rever. Enquanto isso o tempo passa, vamos tropeçando em um ou outro, tentando aquela identificação, um tem um pouco do humor que você gosta, outro sabe abraçar, outro silencia com você, outro faz eventos divertidos... e você fica esperando por aquele clique, aquele parzinho. Ai gente, só eu tenho essa necessidade? De ter aquele amigo preferido e ter ciúmes de dividir? Ou será que tô muito exigente e cada vez mais chata? Não precisa responder ao último questionamento. :D




 












sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Ainda sobre as sextas... saudades de ir ao teatro

   Nas sextas, como eu havia dito num post anterior, eu costumava ir para casa à pé. Andar pela XV, no meio das pessoas, ver o movimento. Deixava de pegar o ônibus demorado, para caminhar, ver caras, ver vitrines, sempre atenta às malandragens de rua. Eu tinha a opção de fazer o trajeto completamente à pé até em casa, ou de pegar outro ônibus, na Estação tubo da Praça Osório. Com ele, eu podia descer na Praça Ucrânia e desfrutar das cores de nossa feirinha de comes, amaaaava! Comprava empanadas, biscoitos à granel. Via algumas caras conhecidas do bairro. Ou descia na Bruno Filgueira, direto para casa.
   Esse ônibus passava na frente do Teatro Sesc da Esquina, era assim que eu ficava sabendo o que estava em cartaz. Todos os shows que fui no Sesc foram ótimos. Tamanho bom de teatro, via-se bem o palco de qualquer cadeira, preço acessível, boas atrações. Algumas apresentações ficaram guardadas na minha memória, eu, fã da Bossa Nova, tive o privilégio de assistir ao show do Quarteto em Cy, do MPB4, d'Os Cariocas. Emocionante! (Falando em teatro, lembrei também do show de João Gilberto, no Guaíra, um silêncio absoluto, ele havia cantado "O Pato" e um garotinho na plateia pediu para repetir. Quem segura a espontaneidade de uma criança? Ele repetiu. Todos respiraram aliviados e felizes pela gentileza e demonstração de carinho. Teve também o show do Chico, ah, gente... o Chico, suspiros apenas! Tive a oportunidade de ver o Miele também, nosso grande showman, escutar suas histórias, foi muito gostoso).
   Voltando ao Sesc, a outra atração que ficou marcada foi uma peça do Festival de Teatro de Curitiba, era um teatro de fantoches, sombras e efeitos sobre a história original da Pequena Sereia... não me lembro de detalhes, mas fiquei impressionada com a qualidade e com as emoções que despertou. Lembro que procurei informações sobre o elenco, a companhia, devo ter em algum lugar perdido no tempo. Foi demais! Saudades de ir ao teatro.





quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Bolinho de milho

 Ingredientes
  • 1 lata de milho (escorrer o líquido)
  • 1 lata de leite condensado
  • 100g coco ralado
  • 2 colheres de fubá
  • 1 colher de fermento

Bater todos os ingredientes no liquidificador e assar em fôrma pequena untada e enfarinhada. No meu forno usei 180 graus Célsius, por 35 minutos. Na dúvida, faz o teste do palito. O bolo ficou bem baixinho, então faz numa fôrma pequena mesmo.


                 
Imagem by Instagram: @joujou.melendres





quarta-feira, 30 de setembro de 2020

"Sorria, tem um anjo de Deus olhando por você!"

   Tomando café pela manhã, escutei João: "Olha, uma borboleta!".
   Não tive tempo de ver. Pouco depois, a borboleta estava na tela do pátio, ao alcance dos meus olhos. Chamei João pra vermos de pertinho. E ela ficou ali, abrindo e fechando as asas, voou, parou para tomar água. Um pedacinho da asa quebrado talvez a fizesse mais lenta. 
   Olhei em volta, o dia lindo e ensolarado, que eu já havia percebido logo cedo, e aquela borboleta ali, mostrando que a gente tem que parar tudo para contemplar esses pequenos momentos de alegria, desfrutando de saúde. "É bom estar vivo, é bom viver!", já dizia Capitão Rodrigo.
   Este pequeno sinal fez lembrar dos tempos que eu trabalhava em uma editora no Alto da XV, em Curitiba. Em frente ao Colégio Positivo. Naquela época, nem o colégio tinha. No fim do expediente, pegava um Interbairros que demorava a passar, ficava um tempão no ponto, esperando. Nas sextas, com o movimento maior, ele demorava mais. Sem paciência para esperar e desperdiçar meu tempo, eu me decidi por ir para casa a pé, fiz isso muitas vezes, se duvidar, quase todas as sextas. Por curiosidade vou consultar o Google Maps, naquela época ainda não era corredora. Cerca de 8km (passando pelo Centro), uma distância boa. Enfim, do Alto da XV descia para o Centro (podia pegar outro caminho, mas não curtia desviar pelo Passeio Público, aquela época não havia sido restaurado). Queria mesmo era passar pela Rua XV, no fim de tarde, ver o movimento de quem passa, de quem vai pra casa, das lojas no fim de tarde, era uma euforia boa, liberdade do fim de semana pela frente. Passava na Dois Corações, coxinha ou um empadão, divinos salgados! 
   Um dia, estava na porta da Dois Corações, quase indo embora, uma pessoa parou e me entregou um papelzinho, não lembro, mas acho que ela tinha mais alguns, estava distribuindo. Olhei, surpresa. A pessoa não ficou esperando por nada, apenas deixou o papelzinho. Abri e estava lá escrito: "Sorria, tem um anjo de Deus olhando por você!". Aquela mensagem iluminou meu rosto, abri um sorriso, sabia que era verdade. Sinto que esse anjo anda comigo, abre meus caminhos e me ilumina. Sempre penso na minha vó Melita. Hoje em dia, nas minhas conversas com o anjo, peço que ele faça uma hora extra e acompanhe João também.


terça-feira, 29 de setembro de 2020

Pequenos textos (conectados e desconectados)

Sempre dormi bem, sono fácil e pesado. Mas tenho percebido que ultimamente estou dormindo mal. Até imagino os porquês: ansiedade, não poder me planejar, saudade da minha mãe e não saber quando vou poder estar junto dela, fim de ano chegando, além do exercício físico no fim de tarde que me deixa mais agitada. Até na leitura noturna, pego um livro, mergulho na história, e não consigo largar, parece que os personagens me fazem companhia, não como antes, agora é mais intensa a necessidade de me transportar para algum lugar, viajar mesmo.


Outro dia, percebi João se batendo para dormir, perguntei o que era, ele disse que estava pensando… lembrando dos brinquedos que eu havia prometido quando nos mudamos. Eu havia prometido uma cozinha, ele aproveitou e pediu um chapéu de chef, um avental de chef, um banheiro com duas portas… um restaurante. Ele quer ter um restaurante.


Hoje olhei aquela franja dele nos olhos, lisinha e escorrida como a minha, fiquei agoniada. Peguei a tesoura, falei para ele sentar num banquinho na banheira (como raramente usamos a banheira, nem tirei o banquinho de lá, já serve para isso, salão improvisado). João tem redemoinho na franja, herança da mãe e do pai, e eu não sei cortar cabelo, mesmo assim tento dar meu melhor. Cortei, penteei de lado, ficou bom. Ele foi brincar, deu seus pulos, e a franja foi pro meio da testa. Tive uma crise de riso, a franja dele nunca fica pra frente, mas pulando ela apareceu bem. Ai, ai! O que fazer, né. Cabelo cresce.






 

Conchiglione de abacaxi, ricota e gorgonzola...

   Como aqui ninguém passa vontade, é claro que eu ia fazer o conchiglione hoje. A massinha (uma concha grande) eu já trouxe lá do Walmart de Hagerstown, veio na mudança. Hehe! Sinal de que fazia tempo que ela era almejada. 
   Semanas atrás, quando comprei o figo, pensei em fazer com figo, mas comemos todo o figo puro mesmo. Melhor, né! Ontem, quando olhei aquela compota de abacaxi, fui correndo atrás de receita de conchiglione para ter uma base. Na verdade, não segui a receita à risca, pois estava com pressa pra seguir todo aquele passo a passo. Flavio aproveitou o horário do almoço para me ajudar a rechear o conchiglione, chef João eu nem preciso chamar, ele já puxa seu step e põe a mão na massa, literalmente.

Ingredientes:
  • Massa de conchiglione (usei metade, travessa pequena, serve dois bem servido).
  Cozinhar al dente, menos de 10 minutos. Escorrer e deixar reservado.

Recheio: 
  • 4 colheres ricota (eu compro a Galbani que já vem "amassadinha")
  • 2 colheres de queijo gorgonzola (já comprei em flocos, "amassadinho")
  • Sal e pimenta a gosto
  • Nozes (eu tinha pecã*, cortei umas 6 em pedaços com a mão mesmo)
  • Compota de abacaxi (receita no link no final desta receita)
Misturar num bowl ricota, gorgonzola, pecã e temperar com sal e pimenta. 
Rechear o conchiglione primeiro com a compota depois com essa mistura de ricota e gorgonzola. 

Molho branco com queijos
  • 100g queijo parmesão ralado
  • 100g de queijo muçarela ralado*
  • 500ml de leite
  • 1 colher cheia de maisena
  • 1/2 cebola picada
  • 2 colheres de manteiga
  • Sal, pimenta, noz moscada a gosto  
Fritar a cebola na manteiga, deixar dourar. Em uma xícara, misturar um pouco do leite com a maisena, até dissolver bem e reservar. 
Na panela com cebola acrescentar o restante do leite, os queijos, a mistura com maisena e ir mexendo. Temperar com sal, pimenta e noz moscada. Mexer até o molho engrossar.
Montar o prato com o molho branco, os conchigliones recheados lado a lado. Por cima, mais molho e um pouco de queijo muçarela e parmesão ralado. Colocar no forno para gratinar, cerca de 10 a 15 minutos. Vá acompanhando até dar uma borbulhadinha no queijo e pegar uma corzinha.

P.S.: As palavras "pecã" e "muçarela" fui procurar no app do Volp. hehe!

Para ver a receita de compota de abacaxi:
Imagens no Instagram: @joujou.melendres





segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Sobrou abacaxi na geladeira

   Segunda-feira dou aquela limpa na geladeira das coisas que não foram no fim de semana. Compramos muita variedade de frutas, o abacaxi docinho acabou ficando para trás. Fui procurar receita, só aqueles pavês, gelados... Podia congelar para fazer smoothie, uma boa, mas tinha bastante abacaxi. Achei uma receita de geleia de abacaxi. 
   O resultado foi aquele que mostrei no Instagram, achei que ficou meio águado ainda, mas ainda não gelou. Talvez dê uma incorpada. Mas o sabor é muito bom, pode servir para rechear um bolo, acompanhar um queijo numa tábua de frios, conchiglione agridoce (recheado com abacaxi, gorgonzola, ricota, um molho Alfredo), conchiglione sobremesa muito doce (recheado com Beijinho e abacaxi, molho de chocolate branco). Nossa!!

 

Anota aí o que usei, 
    • 1 abacaxi maduro (usei o que sobrou do abacaxi)
    • 1 xícara de açúcar
    • ¼ xícara de água
    • suco de 1 limão
    • canela (coloquei uma pitadinha, lembrei do abacaxi do churrasco)

   Colocar na panela todos os ingredientes e deixar ferver. O meu soltou muita água, tirei um pouco da água até. Deixei aproximadamente 30 minutos no fogo, quase não mexi. Tirei do fogo, esperei esfriar um pouco e bati, deixando uns pedaços maiores. 
Se deixar mais tempo, a calda vai ficando mais grossa.



sábado, 26 de setembro de 2020

Pond Country Triad

Viemos do mercado, depois daquela sessão de higienizar e guardar os produtos, enfim, sentada com um pouco de silêncio, que logo é quebrado. Ouço João cantando e fazendo perguntas pro Flavio. 
Olhando em volta, sinto que tudo se assentou, temos as coisas pra fazer nossa casa aconchegante pra gente, um detalhe ou outro.
Olhando pro jardim, esse vai ter que ficar pro ano que vem. Hehe! 
Perto daqui tem um lugar que sempre me chama a atenção, só com coisas para jardim, mais especificamente eles vendem esses pequenos lagos artificiais (os ponds) e acessórios. Dei uma paradinha lá para espiar. Gente, que trabalho bacana, é claro, tudo tinha um preço bem estampado por ali. Os ponds estavam completinhos com seus peixes coloridos, pequenos ornamentos para todos os gostos, muito verde, tinha até bananeira, flores e, naturalmente, atraindo borboletas, abelhas. No meio de tudo, uma casinha na árvore linda demais, parecia conto de fadas. Nem levei João, pois o playground estava fechado. 
Gosto desses lugares para me inspirar, pra ter ideias, não vou comprar um pond, mas isso me faz ter vontade de cuidar da grama, das plantas que tenho. Saí de lá me imaginando fazendo yoga online com som de água. Ô delícia!




  

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Sorvete de morango do Chef João

Ingredientes

  • 1 banana madura congelada em rodelas
  • 4 morangos pequenos congelados
  • 1 colher de iogurte grego
  • 1 colher de Nesquik morango
  • 2 a 3 colheres de creme de leite (usei Heavy Cream)


No liquidificador coloque banana, morango, Nesquik morango, iogurte. Experimente bater até resultar em uma massa cremosa. No meu liquidificador, não estava batendo muito bem, faltava um líquido, fui colocando uma a uma as colheres de creme de leite e experimentando, até encontrar a consistência desejada.

Coloquei num recipiente e voltei no freezer para endurecer mais um pouquinho, mas já dá para comer do jeito que sai do liquidificador, bem cremoso. 


Outro dia João viu a receita de um sorvete fácil na TV. Eu estava como estou agora, escrevendo, só vi ele se dirigindo à cozinha para executar a receita. Ele repetia a si mesmo os ingredientes, e quando ouvi creme de leite, aproveitei a deixa e disse: "Não temos em casa. Além disso, não dá para fazer assim; primeiro você tem que anotar os ingredientes". 

Coincidentemente (coisa nenhuma, foram os espiões da internet), vi uma receita de sorvete mais saudável. Mas não anotei, só fiquei com a pasta de banana congelada na cabeça, banana congelada realmente combina com tudo, vejo pelos meus smoothies. 

Ontem, João pediu denovo para fazer o sorvete, e eu falei para ele congelar a banana. Hoje faríamos! Não deu para ser 100% saudável, mas a base é de frutas. :D

 

Veja as fotos no meu Instagram: @joujou.melendres


 


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Summerfield Farms

   Passeando pelos lados de Summerfield, aproveitamos para conhecer a Summerfield Farms. Comecei a seguir este lugar no Instagram quando nos mudamos para cá, eles sempre postam eventos bacanas (tem vários atrativos, olhem o site, tem até casas lindas para alugar). Tem espaço aberto, mas não sabia o quanto era possível praticar o social distance com uma criança de 4 anos, louca para explorar tudo. João já chegou lá e começou a cantar "Seu Lobato" ("Old Macdonald had a farm...") . Realmente, a visão do lugar mais o dia lindo eram empolgantes aos olhos. Fomos nos aproximando, dois food trucks, um com tacos e outro com coquetéis, música ao vivo. Olhamos ao redor, cadeiras bem distantes uma das outras, gramado, sombra, árvores, quando as pessoas iam buscar os comes & bebes, elas usavam a máscara... Olhamos um para o outro: Só um drinkizinho, né! 

   Tinha um evento particular, em um espaço reservado. Vi as mesas postas lindamente, candelabros elegantes me chamaram a atenção, como assim não fui convidada?!

   Eu tentando convencer Flavio que até era possível fazer uma festa assim SE... as pessoas ficassem só nas suas mesa; tirassem a máscara só para comer ou beber; na hora que tocasse a música ninguém fosse dançar; tirar para dançar alguém de outra família, nem pensar; beber moderadamente; encher o canecos e continuar no seu quadrado... aliás, cada um no seu quadrado ou dança do quadrado são muitos apropriados no momento. Viemos rindo com nossas sugestões de como se fazer uma aglomeração xoxial hoje em dia.


Para ver algumas imagens, visite meu

Instagram: @joujou.melendres



 

sábado, 19 de setembro de 2020

Pequenos Textos: Sementes de uvas

   Hoje cedo demos um pulinho no Farmers Market, bem pertinho de casa. Eu bem feliz tirando minhas fotinhos daquele colorido todo, nos deparamos com uma fruta, que parecia jabuticaba, trouxemos uma pequena embalagem da fruta para experimentar. Flavio comeu. "Nossa, lembra uma fruta que eu já comi, mas não é jabuticaba! O que era mesmo?". Fui ver a foto do nome (que eu havia tirado para poder pesquisar mais tarde em casa): Muscadine. Coloquei no Google. Junto com Muscadine veio a palavra grape, eu ainda insistindo em achar que era algo diferente. Flavio: "É uva!". Peguei uma para mim, é parecia uva mesmo, mais dura para morder, e o sabor era da nossa uva de mesa, aquele miúda. Doce! Já tive ideias... hmmmmm, cuca de uva! Agora podemos ter!

   Uvas me lembram a infância, demorei para descobrir a uva-itália, era mais cara, ou era importada... não sei, era mais rara lá em casa. Mas o caso é outro, lembro de uma vez, num hotel em Curitiba, ali na Praça Santos Andrade, em frente a UFPR... Ficávamos por ali toda vez que íamos a Curitiba. Andávamos pela XV, comíamos doces na Confeitaria das Famílias... nem imaginava os belos anos que viveríamos por lá mais pra frente. O hotel tinha aquele cafezão da manhã, aquela fartura deliciosa. Lembro que me servi de uvas, e tentando seguir algum protocolo de boa educação e comportamento, ainda era criança, não sabia o que fazer com as sementes da uva... Cuspir no prato? Pegar com a mão? Encontrei uma solução que julguei a mais discreta: virava a cabeça prum lado e Ffffffiut! Virava pra outro e Ffffffiut! Olhava pro chão, Fffffiut! Acho que ninguém percebeu e eu segui satisfeita! :D





quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Ensaiando...

   Observando a chuva cair, parece que ela vem de ladinho, na diagonal. A previsão é 100% de chuva para o dia inteiro, e eu não tenho um bolo afetivo (haha! esse é o novo nome que dão para o bolo caseiro, para venda). O de laranja já se foi, se eu quiser um, vou ter que ali bater. Próxima ida ao mercado, preciso trazer cenouras, era um bolo de cenoura que eu queria por agora. João vai até a geladeira furuscar algo, volta pra mesa com um pedaço de queijo. Lá do Brasil sei que a Noopy faria bolinho de chuva, de banana (e banana da bananeira do quintal, banana-prata, minha preferida). João voltou a abrir a geladeira, saiu de lá com um iogurte. É a hora do café da tarde. Não tem uma coisinha diferente. Engraçado, João fez tudo direitinho e eu não estou em cima, orientando. Olho com o canto dos olhos. Colher na pia, lixo orgânico no lado certo... só o shorts que está ao contrário.

   Estou aqui só ensaiando, não quero que meu blog vire um caderno de receitas, tanto texto legal, já reli vários, nem pensei em apagar nenhum. Vão ler um pouco, criaturas! :D







terça-feira, 15 de setembro de 2020

Receita: Bolinho de laranja pro café

Ingredientes:

  • 4 ovos
  • 1 xícara de óleo
  • 2 xícaras de açúcar
  • suco de 3 laranjas (aproximadamente 1/2 copo)
  • 2 xícaras de farinha trigo
  • raspas de laranja (aprendi no "Que Seja Doce" que é isso que dá o sabor)
  • 1 colher de fermento

Em uma tigela coloco a farinha de trigo, e já raspo as laranjas. Depois faço o suco, reservo. Misturo no liquidificador os ovos, óleo, açúcar e o suco de laranja. Depois acrescento ao trigo. Misturo bem, e por último ponho o fermento.
Coloco em uma forma com furo no meio, untada. (Ou duas formas de bolo inglês, ou uma forma retangular). De 40 a 50 minutos no forno a 180 graus Celsius. Faço o teste do palito (o último que fiz parecia não estar bem assado no topo, mas as laterais já estavam bem moreninhas, fiz o teste e já estava pronto).  

Calda:

  • 1/3 de xícara (80 ml)  de suco de laranja
  • 1/4 de xícara (50g) de manteiga
  • 2/3 de xícara (130g) de açúcar


Levar ao fogo até dissolver açúcar e manteiga. Assim bem líquido, eu molho o bolo, deixo um pouquinho para engrossar mais e finalizar com uma calda mais espessa.


Fotos no: @joujou.melendres

Dica: Para a foto, coloco em pratos bonitos e tals, mas assim que termino a sessão de fotos, direto pro tupperware. Para o bolo não secar. :D



Pequenos textos: saudades e outras coisas

Saudades da terrinha

   Lembro da sensação de estar voando pelos céus de Floripa, olhando do alto da janela do avião, o coração batia acelerado. Já havia feito esse voo antes, mas era a primeira vez que estávamos a sós, eu e João, chegando na terrinha. Lá embaixo eu sabia que a Noopy e a Bé me esperavam. A viagem até Imbituba de carro leva cerca de 1 hora, dependendo do trânsito, um pouco mais. Para nós, foi uma viagem longa, cansativa. Fizemos escala em Orlando, chegamos pela manhã em Campinas, e passamos um bom período por lá, esperando o nosso voo pra Floripa. Chegamos cedo, o avião só ia sair no fim da tarde. Tanto é que reservei um hotel que fica dentro do aeroporto, um quartinho com TV, para ficar ali com João mais sossegada.

   Gente, descer de um avião, em dezembro, naquele calor maravilhoso do Brasil. Sentir aquela brisa ou aquele mormaço, qualquer coisa está valendo. Esperar pelas malas, pegar aquele peso e sair com o carrinho pelo portão de desembarque, não vendo a hora de encontrar aqueles olhos felizes, ouvir aquelas vozes. Sério, gente, que vontade de ir para lá, andar pelas ruas de Imbituba, sentir o clima de Natal brasileiro misturado com aquele início de verão.

   Neste fim do verão aqui, não me atento ao princípio do outono, e sim ao começo da primavera lá e de tudo que minhas estações preferidas têm a oferecer. Que saudades!


Corridinha de ontem

   Na corridinha do fim de tarde, comecei a sentir os ares do outono. O vento está suave, mais pro frio, não é mais aquele mormaço que me arrastava. Agora me sinto mais leve, corro com mais facilidade.

   Saindo do nosso bairro, avisto uma labareda crescendo, numa chácara aqui perto. Ela me chama a atenção, são tantas as notícias do fogo na Califórnia e Oregon, e mais alguns estados. Verifico que tem alguém "manuseando" o fogo, é algo no quintal da propriedade. Olho as altas árvores no entorno, não gosto da ideia daquilo se alastrar. Quem pode controlar? Continuo no meu pace, pensando naquilo, será que tem que denunciar? Conversando com meus botões, me distraio, um pé pisa em um terreno diferente, e o resto do corpo não acompanha. Engraçado, porque agora parece que meus tombos são em câmera lenta, a cabeça quer controlar, mas o corpo vai desmoronando. Parece que eu estou assistindo a mim mesma. Queria alguém filmando meu tombo, para ver como foi. Levanto, olho em volta, muitas casas, se alguém viu, não sei... refaço o caminho caminhando alguns passos, para ver se está tudo em ordem. Parece que sim, tudo quente, só vou sentir mais tarde. Volto a correr, esqueço do fogo.



sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Receita: Cupcake de atum e batata-doce

 Ingredientes:

  • 1 batata-doce grande
  • 2 ovos
  • 2 latas atum drenado
  • 1 c. óleo de coco (ou azeite)
  • cebolinha (ou qualquer temperinho de sua preferência)
  • raspas de limão
  • sal e pimenta


Faça furos na batata-doce e deixe no microondas por aproximadamente 5 minutos (eu embrulho num papel-toalha). Espere esfriar, retire a casca e amasse como um purê.

Em uma tigela, misture atum, óleo, raspas de limão, batata-doce, cebolinha, sal e pimenta. Experimente para ver se está temperado a gosto e só depois ponha o ovo.

Colocar em forminhas de cupcake (as minhas são de silicone, não precisa untar, super práticas), assar por 20-25 minutos, 180 graus Celsius. Ou faça o teste do palito. Dá para adicionar 1 colher de fermento, para dar uma crescida, mas não é necessário, não cresce muito mesmo como fermento.


Para mais receitas, clique aqui no link azul:

  • Bolo de amêndoas

https://joujoumel.blogspot.com/2020/09/receita-bolo-de-amendoas.html

  • Frango grego

https://joujoumel.blogspot.com/2020/08/receita-frango-grego.html

  • Quibe de forno

https://joujoumel.blogspot.com/2020/09/receita-quibe-de-forno.html

  • Pão de batata-doce

https://joujoumel.blogspot.com/2016/05/pao-de-batata-doce.html