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sábado, 30 de janeiro de 2021

Aula de maquiagem com a Pam

Como é bom aprender! Ainda mais quando se trata de algo que faz bem para a nossa autoestima. Deixa eu contar pra vocês a história desde o começo.
Eu havia gostado muito de alguns vídeos de maquiagem da Ilia que vi na internet, resolvi experimentar. Comprei o serum com cor, a base, a máscara para os cílios, uma sombra em gel, um bastão blush multiuso, um iluminador e um batom (mais pra brilho).
Minha primeira ideia era fazer meu próprio vídeo (como os que eu havia assistido), aplicando cada produto. Até tentei, mas duas coisas me frearam: 
  1. Ainda estou aprendendo a lidar com essas tecnologias, filmar, editar o vídeo, enfim fazer uma coisa apresentável. Preciso de tempo.
  2. Apliquei os produtos que eu achava que tinha alguma familiaridade. Quando terminei, segundo meu megahiperblaster conhecimento em maquilagê, achei bacana. Mas não estava sentindo firmeza no iluminador. Será que apliquei certo? Não percebi diferença. A sombra em gel eu nem tentei... Paraaa tudo, eu precisava aprender! 
Marquei uma aula com uma amiga especialista em makeup, Pamela Ruiz (Instagram: @pamruiiz).
Horário marcado, levei todos os produtos que tinha aqui comigo, os novos da Ilia e o que mais eu tinha em casa, queria tirar todas as dúvidas. 
No maior cuidado e dedicação, a Pam me explicou tudo, a finalidade de cada produto, o que eu poderia acrescentar para ter melhor resultado, muitas dicas boas! Fomos testando e usando os produtos que eu havia comprado, e outros mais. Adorei o método que ela usou: ela fazia a demonstração nela e eu repetia em mim, com as devidas correções. O material do curso estava completo: kit com todos os pincéis, bloco para anotação, caneta, etc. 
Bom gosto eu já sabia que ela tinha, e saí de lá muito bem impressionada com o curso! Fui em busca da pessoa certa! Mandei foto do Antes & Depois, e a danada é perfeccionista e exigente, vamos reestudar a aplicação de corretivo para olheiras e eu preciso lidar com meu medo de tacar a base e outros produtos. Então se vocês perceberam isso na foto, não se preocupem, vou melhorar em breve! Hehe!
Importante: não sejam afobadas como eu, deixe para comprar produtos novos depois da aula. Parece óbvio, mas eu não consegui esperar e depois não uso tudo que comprei.





                                       Arquivo pessoal Instagram: @joujou.melendres



 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

A aventura de ir ao mercado com uma criança

Fui no mercado
Comprar carne moída pruma receita
e mais uma listinha de coisa pouca
Evito de ir com João
Mas, como tem um período do dia,
que o mercado se encontra mais vazio
Lá fomos nós, os mascarados
O combinado é:
"João, você vai ficar na cadeirinha do carrinho"
Mas, chegando lá, ele avista duas crianças Quase do seu tamanho (uma menor e outra maior)
Fora do carrinho
Ele quer sair, vai se levantando
Converso, consigo manter
Nós e a família cruzamos nos corredores
Converso, tento evitar E enquanto João desce do nosso carrinho
Uma criança da outra família sobe no carrinho deles
João ensaia correr pelos corredores
Tento disfarçar meu estresse
Mas vejo que se eu correr atrás, é pior
Agilizo e evito circular demais, bem objetiva
Deixo João escolher 1 coisinha
E vou negociando até o final
Com as outras coisas que ele vê: "Ou esse ou aquele?" De repente, ele quer coçar os olhos
Nunca sente coceira, mas lá ele tem que sentir
Sopro, sopro
Peço pra Maria passar na frente
Já no caixa, ele quer escanear os produtos
No corredor do caixa, ele cai naquela
Armadilha de doces e porcarias ao alcance das mãos
Última negociação, negocio também
ele sentar na cadeirinha pra voltarmos pro carro
Chegamos em casa,
Lavagem de mãos Lavagem de compras Último saco, ufa!
A carne moída foi deixada pra trás
Num saco perdido de compras
Fim.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Textos soltos (Jan. 2021)

Sobre ideias

Eu tive uma ideia!

Não uma, muitas.

Não sei que uso farei delas

Nem todas se encaixam no contexto

Mas minha cabeça fervilha criando

E não importa o quê

Essas ideias têm início,

às vezes meio,

Nem sempre um fim

Coisas me inspiram

Pessoas me inspiram

Imagens, Paisagens, Suspiros,

Conversas com outros

Comigo mesma

E certas ideias passam

Sem deixar nenhum vestígio

São ocupadas por novas

Agora, se você me pedir uma ideia

Um branco de ideias terá

Por que o que me faz ter ideias

Tem que ter o meu porquê

Talvez, eu arriscaria dizer:

Confie no seu instinto e nas suas ideias

Você não precisa das ideias dos outros

Você precisa de aprovação das suas.



Madalosso

Madalosso, monstro da comida caseira

Um dos primeiros Fast Food curitibano

com sabor italiano.

E digo: isso é um elogio!

Já ouvi... “ah, mas não vou comer polenta com asinha...”

Onde é que você vai fazer uma asinha daquela?

Alho cortado de verdade daquela espessura?

Vai dizer que prefere a KFC? Por favor!

E o molho de carne sem pomarola ácida?

Daí tem aquela maionese

Com a acidez perfeita

De um limãozinho

Que eu nunca consigo reproduzir

Nhoque de batata macio?

Radichio com molho avinagrado e bacon

Risoto quentinho com miúdos

Fígado (minha mãe adora, nunca como!)

Pode não ter o glamour do renomado chef italiano.

Mas deve ser a comida da nona, não sei dizer com certeza

porque eu tive avó. :D



sábado, 16 de janeiro de 2021

Moqueca de camarão

Quem me levou até a Bahia foi Zélia Gattai. Em seus livros (Casa do Rio Vermelho, Códigos de Família, Memorial de Amor) pude acompanhar quando a família foi morar em Salvador. Quanta cultura, amigos preciosos, almoços, cotidiano... Podia sentir o frescor daquele jardim. Dos amigos já era fã de João Gilberto, já escutava minha mãe elogiar os Caymmi (ela adora a Nana, acha ela parecida com minha vó), já curtia a turma da Tropicália, passei a conhecer muitos outros, escultores, pintores, ouvi as histórias do jardineiro, das secretárias que passaram pela casa, dos animais de estimação, da casa de praia. Leio e releio, ano passado li devorando o livro, e quanto mais lia, mais me sentia introduzida naquele mundo, uma tristeza quando o livro acabava. Tanto é que comprei os que não tenho aqui comigo, e pedi para entregar no endereço da minha mãe. Estão lá me esperando.  
Relendo todos os livros de minha estante, cheguei no livro da Paloma: A comida baiana de Jorge Amado. Paloma compilou as receitas de pratos que aparecem na obra de seu pai. Então já é de se imaginar, a gente lê o livro se babando e querendo experimentar de tudo, ainda mais morando longe, daí que a vontade aperta. Estou marcando as receitas que quero provar, não entendo nada de pimenta, mas as conservas e os molhos parecem apetitosos (tem um com gim, vou tentar). Paloma foi em busca das receitas, em cadernos de amigos, na memória de cozinheiras de mão cheia. Na edição que tenho, Rita Lobo trabalha na preparação das receitas livro, usando o que ela chama de método Panelinha: "As receitas foram padronizadas com medidas caseiras e ganharam dicas práticas, além de uma nova linguagem. Assim, até quem nunca fritou um ovo vai conseguir fazer a divina frigideira de bacalhau."
A frigideira de bacalhau obviamente está com um marcador, mas a primeira receita que fiz foi esta logo abaixo: Moqueca de camarão. Vou compartilhar duas páginas do livro e referenciar. Aconselho a comprar este livro maravilhoso, não apenas um livro com receitas, mas memórias e trechos de obras de Jorge Amado. Imperdível! Não usei o dendê (parece que quando não vai dendê, é moqueca capixaba), mas não importa, a receita do livro é minha inspiração. 
Na noite de ontem, jantamos (João quis um prato montado como o nosso, comeu camarão), bebemos, dançamos, foi nossa festa! E viva a Bahia! 
Obs.: As fotos da moqueca estão no meu Instagram: @joujou.melendres.



                                     (AMADO, Paloma Jorge. A comida baiana de Jorge Amado. 
                                               São Paulo: Editora Panelinha, 2014. p. 104 e 105).







quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Eu copio, tu copias...

 Já escutei muitas vezes:
“Ai, ela copiou de mim”
Em vários contextos e de formas diferentes.
Tá.
Eu copio
Tu copias
A gente copiamos!!
Se você serviu de inspiração
Sinta-se orgulhoso
Você não precisa de créditos
Você não foi o primeiro, nem o último
A não ser que tenha inventado
Algo completamente novo
Daí eu diria: vá patentear!


sábado, 9 de janeiro de 2021

Observando onde praticar o mindfulness

Lendo o texto de minha amiga, Frô amada, Cláudia (@claudiabsrui) sobre Mindfulness, resolvi observar onde posso praticar. Ou onde eu já pratico e nem havia percebido. Sempre cito a corrida, ok, este já foi checado e funciona. Agora outro, tomando banho. Entrei pro meu banho hoje. Ao entrar, você já se entrega a todo o ritual de limpeza, que já é uma coisa automática. Por isso, você se permite não pensar, ou melhor, vagar seus pensamentos. Entrei pensando em jardim, depois pensei no espaço que temos para aproveitar o bom tempo (porch), pensei na casa de uma vizinha que tem o porch e tem a casa só com um plano térreo, daí pensei que ter uma casa só com o plano térreo seria uma boa, só não fizemos porque não gostamos do layout que ofereciam, e lembrei da nossa primeira casa aqui, só com o piso térreo, o layout era bom, e ficaria ótima se fosse uma casa single, assim poderia acrescentar uma janela nos cômodos que não tinham janela... enfim, o pensamento correu assim, sem parágrafos, todo grudado, se transformou em vários, sem compromisso. 
E hoje conversando com minha amiga (conversamos praticamente quase todos os dias), ela me contou que conseguiu praticar, boiando na piscina por algum tempo. O que me fez lembrar daquelas piscinas estilo rio de boia, que você se enfia numa boia e deixa as ondas te levarem. Ô delícia! Por mais momentos mindfulness-piscina-rio-de-boia!



quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Polêmicas

Chico César
Gente, li aquela resposta do Chico César, artista que admiro, das obras que conheci, acho original, musical... Achei um pouco de exagero aquela fúria. E qual o problema da arte para ninar? Vamos pegar o estilo que está entre os primeiros para mim: Bossa Nova. A Bossa Nova me inspira, me acalma, me faz querer viver no Rio daqueles tempos. Não posso dizer que vejo algum cunho político-ideológico escancarado, mas Tom Jobim sempre exaltou nossas matas, florestas, nossas belezas naturais. Escreveu sobre mulheres que o inspiraram. João Gilberto era um gênio, criou uma batida que todos tentavam copiar, perfeccionista... tantos artistas excelentes que têm suas diversas fases e inspirações. Enfim, a arte tem que ser respeitada em todas as suas nuances. E o engraçado foi que eu vi a resposta do Chico num post do Instagram do MPB4. Eu conheci o MPB4 tocando Bossa Nova. Vai entender.

Woody Allen
Terminei o livro do Woody Allen. Sim, eu precisava saber o que ele tinha a dizer. Terminei e pensei: Que situação!
Durante o livro inteiro, li todos os prós a favor dele, as autocríticas, a absolvição pela Lei. Quando terminei, em primeiro momento e diante de tudo exposto, dei a ele o benefício da dúvida. Senti o quanto a situação era delicada, pra Mia, pra ele e, principalmente para a filha deles (não a Soon, com quem Woody teve um relacionamento e permanece casado até hoje em dia), mas para a Dylan. Seja lá qual o tipo de crime que ela sofreu, mas a maior vítima foi ela, sem sombra de dúvidas. 
E me pergunto, por que me dei a esse trabalho, por que esse assunto me atraiu? 
O assunto em si não me atraiu, não me interessa lavação de roupa suja, saber de detalhes sórdidos (nunca me mandem fotos de mortos decapitados e não me incitem com fofocas maldosas, eu não quero saber). Mas a obra que sempre admirei. 
Na época que o escândalo explodiu, eu só sabia do Woody Allen dos Super Cines ou Corujão, da Globo, porque era um filme inapropriado para menores (Tudo o Que Você Quis Saber sobre Sexo e Tinha Vergonha de Perguntar e algum outro). Tinha humor, era perfeito para a garota que adorava piadas que, por sinal, às vezes nem entendia. Eu o associava a um excêntrico, meio esquisito, mas engraçado trapalhão. Depois de muitos anos, assisti outros filmes, e aquele jeito dele continuava, mas agora eu já era outra. Os diálogos, as esquisitices do relacionamento humano e toda aquela sinceridade debochada, me identifiquei no ato. E as respostas perfeitas, o inusitado como reação. Era assim que eu agiria, ou isso me faria rir por último se eu tivesse coragem de agir assim. Enfim, ele era o estereótipo tímido, introspectivo, mas que saía por cima. Ou se ele se dava mal, era engraçado.
Fiquei incomodada com toda situação, mas não consigo abandonar a obra dele. Devo ler a autobiografia da Mia, talvez sim, só conheci ela agora, pelo ponto de vista dele. Foi bom ter lido este livro, porque mesmo que seja pelo ponto de vista de um dos envolvidos, os fatos são apresentados. Até hoje eu achava que o pior era ele ter se envolvido com a Soon... Achava que moravam todos juntos e ela também era filha dele, mas as coisas não foram bem assim. Então, gente, muito difícil julgar o que se passa dentro de uma casa, as relações humanas são complexas.   


terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Terapia

   Quando alguém fala que está fazendo terapia, acho bacana e corajoso. Porque eu fujo. 
   Não sei se gostaria de me confrontar comigo mesma. Fujo das minhas fraquezas, dos meus medos. Sigo em frente com minhas escolhas. Quando me perguntam: Você é feliz? 
   O que é ser feliz? Que busca é essa? Temos momentos de felicidade, equilibrados com tristeza, frustração, raiva, emoções, momentos... depois tudo passa. Pra mim, ser feliz é ser grato, é reconhecer que somos abençoados com saúde, inteligência. Ah, eu celebro também, o aniversário, as datas, o vaso de flores, a roupa nova que não deixo pra data especial, dou valor a cada coisinha.
   Já ouvi de estranhos e de uma pessoa que acha que me conhece: "você é fechada". Pra você pode ser que sim. Eu procuro as pessoas certas, aquelas com as quais me identifico. Quando sinto que as "cavidades pensatórias" estão se fechando, que meu clima está meio fog, eu me volto pros velhos amigos, mando umas mensagens toscas e digo o que me incomoda no momento. Ou despejo tudo em casa mesmo, e se não tenho o retorno que procuro, choro, xingo, até meu peito se esvaziar da tristeza. Tem funcionado. E quando tudo está pra explodir, saio pra correr, minha mente se enche e se esvazia... é muito engraçado ver isso acontecer, porque os pensamentos não ficam martelando, eles simplesmente passam na minha tela, não fico pausando ou selecionando. Assim como muitas vezes corri por cenários lindos, históricos, estarrecedores... e eles simplesmente passaram pelo meu campo de visão, sem fazer nenhum registro.
   Minha mente areja, passa por sobre tudo. Não que eu não vá chegar em casa e explodir denovo, mas aquele tempo ali foi meu.
   Li outro dia que você só se conhece nos momentos de dificuldade, e me analisando nesses períodos, me vejo prática, organizadora, faço de tudo para não me afundar no caos (a não ser que eu esteja doente, daí para tudo, porque eu não sei me levantar, me entrego). Para resolver um grande ou pequeno problema, eu começo do começo e vou seguindo, um passo de cada vez. E é claro, volto a rezar com força, e a confiar no meu anjo da sorte.



sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

O que restou de 2020

   Encerrei meu último dia do ano de 2020 fazendo o álbum dos últimos 6 meses do ano. 
Bom, comecei no dia 30, baixei as mais de 1000 fotos de dezembro. Ora, minha gente, vocês acham que eu tiro quantas fotos de um pudim para escolher uma mais ou menos? Umas 20 pelos menos. HAUHAUAHAHAUHA!
   As fotos de coisas ficaram no meu Instagram (@joujou.melendres), não precisei repetir no álbum, uma ou outra entraram. Mas as fotos de momentos, essas sim estão lá e me fizeram e farão recordar cada passo de 2020. Estão lá: 
  • Algumas fotos no pequeno apartamento provisório que ficamos, antes da casa ficar pronta. Onde Flavio trabalhou de um quarto, e eu e João tínhamos a sala ao lado para nos entreter, sem pular, sem gritar. Bom, pelo menos os vizinhos do andar de baixo eram muito bonzinhos, nunca reclamaram. 
  • Tem João e Flavio e suas raquetes de tênis, aposentadas agora no inverno. 
  • Tem foto da gente tomando sorvete no carro, visitando a fazenda de flores, João usando o meu chapéu de palha charmoso e a "camiseta do samba", como ele proclamou. E ele faz cara de sambista e canta: "Eu sou o samba..." (da live do Alexandre Pires e Seu Jorge, se vocês assistirem, vocês também vão começar a cantar essa música). 
  • Tem foto das poucas pessoas que vimos este ano, infelizmente tivemos que nos restringir a poucos, com o coração sempre apertado de saudade de tantos. 
  • Tem foto do caminhão de mudança aqui na frente de casa, no dia que a mudança chegou. Assim como teve foto do caminhão da mudança na casa azul, e ficou registrado no álbum dos 6 primeiros meses, que pertenceram a Hagerstown. Aliás, os álbuns ficaram bem divididos, o ano ficou bem dividido.
  • Tem foto da nossa casa se fazendo aconchegante para nós, do nosso espaço com telas para mosquito, telhado de "vidro", luzinhas e uma vista do nascer do sol e de todas as luas que pudemos admirar. 
  • Tem foto das nossas pequenas celebrações, das caretas de João, da bicicleta do Natal, enfim, de momentos nossos, que mereceram ficar registrados. 
   E, nas últimas horas, fizemos a tradicional foto de Ano Novo, que tive tempo de inserir na última página do álbum e aproveitar os 70% de desconto que o site oferecia. HAUHAUAHUAHA! Porque como diria o escritor, "porque a vida é feita de momentos, aproveite o agora"... e os 70% de desconto do site! O álbum ficou lindo!


Adoro ver João comendo macarrão
Ele enfia o garfo em cheio no meio da pasta
E vai fazendo igual a Dama e o Vagabundo
Até o último slllept do espaguete
Ao lado, o guardanapo
Que a cada garfada, ele utiliza metodicamente
Ele começa lá em cima
E vai limpando a boca de molho
De cima para baixo
Até acabarem os espaços em branco
E antes que ele invente de pegar 
Um guardanapo novo
Eu dobro 
Para que ele enxergue novas possibilidades
E eu que pouco tempo atrás
Pensava que ele teria dificuldade
Para manejar garfos e facas
Resolvi, como sempre,
Dar tempo ao tempo
Sempre me pego envaidecida
Vendo ele comer macarrão