Busão particular no Rio!
Outra noite
dessas, antes de dormir, li Outro Olhar:
uma francesa no Rio de Janeiro. Livro leve e desafetado, contado por uma
francesa que se encantou com o Rio e lá vive até hoje. Trouxe mais dois
exemplares para duas amigas daqui. O livro é trilíngue (português, francês e
inglês)! Achei esse detalhe dum cuidado espetacular!
Ao ler algumas
histórias sobre pegar ônibus no Rio, me lembrei da última vez que tivemos por
lá.
Todos os últimos quatro
anos fomos ao Rio fazer a Meia Maratona, em junho ou julho. Conhecemos o Rio
assim, correndo de praia em praia. Nosso prêmio, depois da suada conquista, era
ir a algum barzinho do Leblon. Começamos no Bracarense, fomos lá comer bolinhos
nos dois primeiros anos. Depois um amigo nos levou ao Veloso.
A turma do ano
passado foi grande e divertida. E assim que terminou a corrida, fomos para o
hotel nos ajeitar e de lá íamos direto pro bar. Saímos andando pelas ruas, em
busca de táxi, que estavam concorridíssimos. No primeiro táxi, a primeira parte
da turma se encaixou, deixamos para pegar o segundo táxi. Andamos, andamos,
acenamos e nada. Todos lotados. Em cada esquina aparecia alguém parado já
esperando por táxi. Começou a chover, nos refugiamos na marquise de um prédio. Caminhando
não dava pra chegar, tínhamos o endereço, mas pouco conhecíamos o caminho. E
era longe, ainda mais depois da uma Meia Maratona. A solução foi pegar um
ônibus qualquer que fosse para a direção do Leblon. Entramos no bus, pouca
gente, perguntamos para cobradora. Ela não conhecia a primeira informação que demos.
Repassou para o motorista e ele já estava mais por dentro. Foi dando
coordenadas mais certeiras, nos convencemos que estávamos indo para o lugar
certo. Enquanto isso trocávamos mensagem com os amigos que estavam no bar.
"Estamos chegando, olhem pro ponto de bus da esquina". A cada ponto
descia alguém, a certa altura, o ônibus praticamente era só nós quatro: eu,
Flavio, cobradora e motorista. Mais mensagem: "Estamos chegando de
Mercedes, motorista e cobradora particular, olhem pra esquina". Como o
ônibus estava vazio, o motorista nos deixou na porta do bar! Mordomia! Nossos
amigos, completamente desligados, não entenderam as mensagens e nem viram de
onde saltamos e todo o bom tratamento que recebemos! hehe!
Aprazível
A
autora do livro fala do restaurante Aprazível, em Santa Tereza. Creio que o
Aprazível foi um dos restaurantes mais lindos que já fui. E não me refiro só à
comida, bebida, apresentação, atendimento, tempo de espera dos pratos (Hmmm... da última vez não
fomos muito felizes nesse quesito, mas pula essa parte), o forte do restaurante
está no "em torno". Lá só dá para ir com o dia lindo e com tempo para
curtir a tarde toda. Os pratos são individuais e bem apresentados, no preço estão
embutidos todos os atrativos. hehe! Mas a experiência é excelente e você vai
querer levar seus amigos para conhecer. E assim como hoje eu gosto de indicar,
gosto de fornecer os créditos de quem me indicou: o Aprazível foi uma acertada
dica do professor Márcio Magalhães. As imagens a seguir são verídicas (Imagens via: http://www.aprazivel.com.br/aprazivel.htm).
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