Falta um mês para ir para a nossa casa. O apartamento temporário tem tudo que precisamos, está bem localizado. Se eu pudesse ir, tem academia, piscina... enfim, bem confortável. Tenho momentos caídos, meio perdida, estamos numa cidade bem maior que Hagerstown, mas aparentemente não me atrai. Como pouco posso explorar, não achei um canto, um bairro, coisas pra dizer que são a minha cara. Hagerstown também não me era atraente, mas fui descobrindo meus lugares, ela foi-se fazendo familiar. A sensação que tenho é a mesma de quando me mudei para Jaguariaíva na adolescência, sabia que era melhor para a gente, mas não abracei a cidade logo de cara. Depois fui me encontrando, fazendo amigos, andando por tudo com toda a liberdade. Hoje tenho a consciência que vivi lá um período muito importante da minha vida. Voltando aqui pra Greensboro, pesquiso, procuro pelas coisas locais, por atividades ao ar livre, mas esses dias fomos dar uma volta no centro e as lojas, restaurantes estavam com tapumes, carros de polícia bloqueando certas ruas, o que cria um clima meio hostil. De carro ainda consegui avistar alguns lugares que atraíram minha curiosidade de saber o que é, parar, mas não paramos. Por isso, sei que preciso de um tempo pra me sentir em casa. Até agora, parece que estamos de ''férias'', e uma hora nós iremos voltar pra casa.
Daí algumas pessoas perguntam por perguntar - "E aí, já se adaptou, tá gostando". Não, não me adaptei, não gostei ainda. Calma lá, eu vou criar meus momentos, por enquanto tem sido apartamento, mercado corrido sozinha, nossas pequenas caminhadas e a quadra de tênis com João e Flavio.
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