Páginas

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Últimas de novembro 2020

Netflixando
Assisti ao filme Crônicas de Natal, está como top 10 do Netflix. Sério, gente? Vocês estão muito carentes, porque nunca vi um filme de Natal tão sem magia, um Papai Noel tão sem carisma, sobre as crianças, ok (geralmente atores-mirins são malinhas mesmo). A gente espera os clichês natalinos, não é esse o problema, dessa vez nada funcionou. O que eram aqueles duendes-Gremlins? 
A única coisa que me surpreendeu mesmo foi o casal de atores conhecidos atuando juntos novamente, mesmo que por minutos, mas tive que chegar até o fim, quase nas letras subindo.

Coisinhas
Lembrei de uma historinha... eu estava só de butuca. João brincando, soltando suas feras, não sei dizer o contexto, ouvi a pessoa que estava interagindo com ele dizer: "Qual a palavrinha mágica?".
Ele foi certeiro: "Abra-cadabra!". Eu riiiii. 



terça-feira, 24 de novembro de 2020

Decorações "natalindas"

    Uma voltinha pelo bairro à noite, e as luzes de natal estão brotando! 
   A alegria das cores, dos brilhos aquece, faz querer ter uma casa aconchegantemente decorada. Este ano, das decorações indoor, só acrescentei uns verdes, um mural de bolinhas, um porta-velas, um laço novo... do resto, usei tudo o que eu tinha. Estava esperando, comportada, para pôr os enfeites na varanda. Costumava pôr depois do Thanksgiving. Semana passada, o vizinho da frente colocou a árvore de Natal, na janela da frente, parte debaixo. João ficou doido, nós também, pra montar a árvore já! Dia seguinte montamos a nossa, na janela da frente... parte de cima! hehe! 
   Daí chegaram as luzinhas, estrelas e luas, singelas, delicadas. Amei! João saltitou com nosso varal iluminando a varanda. Domingo demos uma volta de carro, vizinhança começou a pegar pesado na concorrência. Muitas luzes, enfeites gigantes iluminados, laços nas janelas, vimos um boneco de neve lindo, três casas para cima, o mesmo boneco. Outro dia, eu olhando para a minifloresta com árvores sem folhas... pensei: "Que lindo ficariam algumas luzes nessas árvores...", mais um pouco pra frente, uma casa nas redondezas, com sua minifloresta e enfeites coloridos lá no alto, minha ideia concretizada! Ficou lindo, emocionei. Como não se empolgar! Como não querer o calor do Natal dentro do nosso lar também. Fiz pão de mel e as spices pela casa dão um aroma todo especial.
Gosto desse clima, desse antes, de ir celebrando cada dia. No dia mesmo vai ser aquele aperto de não ter a família por perto, e quando se vê, mais um Natal passou.


domingo, 22 de novembro de 2020

Pequenos textos nov. 2020 parte 2

Dos momentos especiais que mais me lembro do Natal 2019, em que estávamos no Brasil, foi nosso passeio até um shopping em Tubarão. Tomamos sorvete de casquinha, fomos na Renner, João nunca tinha ido numa piscina de bolinhas, mesmo tendo cuidadoras, ficamos a espiá-lo, pude ir a uma livraria atrás dos meus livros em Língua Portuguesa, sentamos na pracinha decorada pro Natal com alguns joguinhos pra João se entreter, me deliciei com pipoca de leite ninho. Voltamos ao entardecer, nós 4 acrescidas agora do nosso João, cantando músicas de Natal. Pedi para tocar aquela música do Bamerindus: "Pois a festa mais bonita é viver, é querer bem. Porque o presente mais bonito é viver, é querer bem." Pra mim uma das músicas de Natal mais emocionantes.


Não costumo apressar João em nada, acho que todo mundo tem seu tempo pra tudo. Falar, andar, desfraldar... dei sempre a ele tempo. E continuo. Uma das coisas que eu reparava, era o uso dos talheres. Ele comendo com sua colherzinha, chegou o tempo do macarrão. Ensinei como comer o espaguete, enrolando o que conseguisse no garfo e o que não coubesse na boca, uma mordidinha com os dentes da frente, removeria o macarrão em excesso. Ele pegou, e fazia o corte do macarrão nos dentes, exatamente como eu havia ensinado, guardanapinho do lado, ele sempre limpa a boca, depois da garfada. Chega até a ser meticuloso. Acho incrível! Às vezes paro só para ver ele comer, com gosto e cuidado. E ele costuma elogiar também. Coisa mais linda!


Primeiras palavras que João leu esta semana espontaneamente: "No" (na tampa do cream cheese) e "Open" na porta da sorveteria Cold Stone.



quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Pequenos textos nov. 2020

   Reli alguns bons livros, tenho feito isso antes de dormir, quando o sono não vem. Os livros me ajudam a passear por outros mundos, às vezes mundos que eu gostaria de me transportar. Li livros em português, um em inglês. Devia ler mais em inglês, mas sinto falta da clareza da Língua Portuguesa. Por isso acabei de fazer uma compra de novos livros, mandei para a casa da minha mãe. Assim, quando eu puder ir para lá, eles já vão estar esperando por mim. E a gente pode dividir a leitura também. Encontrei, inclusive, um livro que não achei em algumas das livrarias que visitei no Brasil no ano passado: o Copacabana Palace, do Boechat. Podia ter comprado a maioria deles em ebook, mas gosto do livro físico, do papel. Ler me ajuda a pensar, a ter novas ideias, a questionar textos. E tem alguns autores ótimos que nos dão mais dicas de livro. Vou anotando.


   Fui tomar um café com Flavio, no pequeno brake de 5 minutos dele. Tão bom ter ele pertinho. Ele levantou-se, ainda com café na xícara, para a próxima reunião. Eu nem estava com tanta vontade de café, fiz um para acompanhá-lo. Assim que ele foi pro escritório, olhei pro café, levantei até a pia, naquela mania que eu tenho de pôr tudo no lugar rapidamente, ia jogar o restinho fora e lavar a caneca. Lembrei do preço do café, lembrei da edição especial, olhei para fora, o silêncio, a paz, a calma de um bairro tranquilo, pensei no privilégio de viver o momento, de ter saúde, disposição... fui com a caneca até a porta e tomei olhando nosso cenário, as árvores, o céu nublado, querendo clarear, tomei o restinho do café contemplando o momento.



domingo, 1 de novembro de 2020

Textos soltos

   Lendo um livro da Martha Medeiros com crônicas de 1998, ela fala que ir a um restaurante sozinha é uma das coisas que ela não consegue, ou não costuma fazer. Fiquei pensando sobre isso, não me incomodo de ir a um restaurante sozinha. Já fiz muito, de sentar numa mesa, pedir um drink, pedir um prato, saborear satisfeita algo que escolhi praquele dia, olhar em volta, observar as pessoas e sair satisfeita. Agora não me imagino num rodízio, numa churrascaria, num Madalosso... e fiquei pensando por que será? Se no rodízio a coisa é dinâmica, nem dá tempo pra conversar. Passa a alcatra, o xixo, a massa recheada, a boca sempre cheia, só na mastigação. Por que preciso ir acompanhada? Pra ter uma parceria na gula, por que tem cara de almoço família, todo mundo vai voltar pra casa e ficar jiboiando? Sei lá, tá aí uma coisa que nunca tive vontade de fazer sozinha.