Quarta (16/04/25) - pegamos o trem rápido para Liverpool, aproximadamente 2h30 de Londres, de carro bem mais demorado. Chegamos no horário do checkin do hotel. Deixamos as malas, procuramos algo para um almoço/janta. Fomos no restaurante espanhol Gato Negro, pertinho do hotel. Depois demos uma caminhada até a estátua dos Beatles, tiramos uma foto encasacados, tava um vento e frio. Fomos pro hotel descansar.
Quinta (17/04/25) - saímos em direção ao cais (Albert Dock), onde o ônibus estava esperando os passageiros. O dia estava perfeito, sol e céu azul, o ônibus Magical Mistery Tour se destacava com sua vibe hippie.
Passeio calmo, descemos em 4 pontos e passamos bem devagar por outros. O guia tira foto para todos, uma beleza! O ingresso dá acesso ao Cavern Club, um templo da música, com apresentações quase o dia inteiro. Perfeito para se ambientar em alguma época musical do seu gosto, Beatles, Rolling Stones, Blondie, Freddie Mercury, The Cure, Adele…
Inclusive, a noite ia ter um show de um cover do The Cure e afins, dizia sobre o estilo: new wave. Fiquei louca pra ir, mas não ia rolar pra nós 3, quase fui sozinha, mas acabou o ingresso. Definitivamente, passei a amar The Cure.
De lá fomos almoçar no mercado de restaurantes da Duke Street. Maravilhoso! Comida ótima, Flavio pediu uma pasta, molho divino, João foi de hambúrguer, e o meu Bouef Bourguguignon estava divino, daquele que vai ficar na memória: “mas, gentee, aquele lugar que comemos…” voltaria sempre, pela comida, pelo ambiente.
De lá seguimos até o estádio do Liverpool. Alegria de Flavio: futebol.
Jantamos num restaurante italiano do cais.
Notas: engraçado como as referëncias que a gente têm guardadas na memória se avivam em momentos marcantes como esta viagem, o filme da Sessão da Tarde sobre fãs que fazem de tudo para ver os Beatles num hotel, a música Woman do disco do John Lennon que o pai tinha em casa e eu escutava e achava triste, o CD que a Rita Lee gravou Beatles numa versão dela… eu me senti tocada por lembranças de infância, me vi lá nos anos 80. Eu revendo minha época e, ao mesmo tempo, estava ali revendo o tempo deles, as referências deles, as casas, os bairros, os lugares do cotidiano, e assim como o tempo passou pra eles, que são de uma geração anterior a minha, passou pra mim também: eu aqui pensando nos meus velhos tempos. Dormi pouco esta noite, fiquei pilhadona, foram muitas informações, vi ídolos e lugares marcantes em tão pouco tempo, muita coisa pra assimilar e sentir.
Fotos Instagram: @joujou.melendres
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