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sábado, 19 de agosto de 2023

Textos soltos - agosto 2023

Hoje foi dia de voltar ao aulão de sábado.
Podia ter voltado no sábado passado,
mas como o horário dos professores 
é rotativo, queria voltar com as profa favoritas.
São 3 aulas:
Aula 1 aeróbica com a melhor alto astral.
Aula 2 musculação com uma pouco conhecida, ainda não formei vínculo, podia até ter a opção de ir embora. 
Aula 3 com uma queridíssima que me traz paz na ioga (acredite, não são todas que têm esse poder).
Fiquei para as 3, queria muito finalizar com ioga. E, por coincidência, a profa de ioga estava voltando hoje também. 
O motivo me deixou triste e ao mesmo tempo pensando sobre as coisas da vida.
Ela se machucou colhendo tomates.
Um movimento bobo que teve consequência séria.
Eu, que fui pensando no acolhimento do lugar seguro e pessoas que gosto, não imaginava sequer que ela tinha passado por essa dor.
Eu, que fui pensando na aula dela, e todos aqueles movimentos lindos que ela faz, toda segurança e consciência corporal que ela tem, não imaginava que algo bobo poderia pará-la por um bom período. E ela estava lá, voltando, superando uma dor.
Um colega veio até a classe dizer algumas palavras de carinho.
É incrível, lição atrás de lição numa simples ida na academia.
Fizemos a aula e no momento final de meditação me controlei para não chorar por todas as emoções que estava sentindo, imaginando que ela deveria estar sentindo as emoções dela.
Com as luzes apagadas pude limpar uma lágrima que escorregou.
Reflexão 1 repetitiva e verdadeira: as pessoas têm suas lutas que você nem imagina. Seja cuidadoso sempre.
Reflexão 2: por que a gente elege uns e não outros? Não sei… ou sei que vai além de intuição, é um “sim, estou disponível para você porque simplesmente gosto de você” e isso deve ser uma troca, você sente. Se não sente, sai fora.
Isso me fez pensar em todas as pessoas que caminham comigo, todas que escolho, que faço questão de me fazer presente porque sinto a recíproca sincera. Amo todas e tenham certeza que esse amor é recíproco.











quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Coconut Inn, Pass-a-Grile

Voltando ao tema “pousada que estamos - Coconut Inn”, ela tem o tamanho perfeito para nós. Pegamos um quarto com cama king, mas tem opções para até 6 pessoas com cozinha completa. Nosso quarto tem uma varanda bem boa. 

A pousada tem uma piscina muito gostosa para quem quer um descanso da praia. Mas se o seu negócio for só praia, tem todos os acessórios, guarda-sol, boia, cadeira, até caiaque, além de  bicicleta, tudo à disposição do hóspede.

A localização é excelente, alguns passos da beira do mar, perto da 8th avenida*, point dos restaurantes, sorveteria, lojinhas.

Hoje fui reler uma cartinha com algumas dicas, pois quando eu cheguei a opção “aulas de ioga” tinha me chamado atenção. E descobri que perdi a aula no parque aqui do lado, “Full Moon Class”!!


*A 8th Avenida é um charme! Você até pode passar uma vez e achar ok, bonitinha, mas quando você se dá a chance de entrar e conhecer cada espaço, você vai se surpreender. Experimentamos o Grace, comida e drinks deliciosos, atendimento atencioso, já mencionei que o Chef serve a comida na mesa numa simpatia! A sorveteria da esquina, Paradise Sweets, é muito fofa. Entre e escolha algumas das opções: sorvete, picolés, aquele gelinho com sabor que as crianças gostam.

Também fomos na Paradise to Go, crepes deliciosos no estilo europeu, o dono é francês. Além de paninis maravilhosos feitos na hora. Pedi um crepe com presunto, queijo, ovo, cebolinha. Bem fininho e saboroso.

Além dos comes, tem algumas lojinhas, destaque para a de arte local, uma graça. Trouxe uma tornozeleira fofa e cartões.


Estou over posting, eu sei, mas escrever, fotografar e dividir coisas lindas me faz bem.

Não sei guardar pra amanhã, amanhã quero viver outras coisas. E também não gosto de tbt, meu tempo é o hoje.

“A vida é feita de momentos, não percas o agora.” 


Para fotos,

Acessar meu Instagram:

@joujou.melendres 



segunda-feira, 31 de julho de 2023

Pass-a-Grille, St. Pete (Flórida)

A pousada Coconut Inn que estamos foi escolhida no ano passado, quando estávamos em St. Pete (Flórida) e viemos dar uma volta pelo bairro Pass-a-Grille. Não foi a primeira vez, passamos por esse mesmo bairro há alguns anos mas ficou uma vaga lembrança; talvez naquele tempo minha expectativa de praia era outra. Devo só ter achado bonito.

Ano passado já mudei de opinião e achei “encantador-preciso-voltar-e-ficar-aqui”. Vimos um carrinho de golfe nas cores azul e rosa, lindo, nele o nome de uma pousada, anotei o nome para pesquisa e achei perfeita para nós.

Reservei com antecedência, sem compromisso, não era necessário pagar antecipado. Nossas férias ainda estavam em aberto para decidirmos onde ir. As férias foram se aproximando e nosso destino mais uma vez seria a Flórida. 

Chegamos no sábado, posso dizer que já experimentei dois dias e duas noites para dizer alguma coisa. 

A praia é maravilhosa assim como todas que já fomos aqui do lado do Golfo do México, limpa, morna, calma. Passamos a manhã na praia, almoçamos em algum restaurante (ou no nosso apartamento) e voltamos para praia no fim de tarde. Essa é a rotina do dia, praia. Hoje acrescentamos a piscina, que estava ótima.

Na altura da pousada que ficamos tem um barzinho, para eventuais smoothies, bebidas; vejo pessoas comendo, mas ainda não fui conferir. 

No sábado, fomos jantar num restaurante da 8th Avenida (me parece o point dos restaurantes), uma graça, comida e drinks tudo uma delícia. O chef vinha servir os pratos e conversar, a senhora que nos atendeu estava no dia seguinte trabalhando no café da esquina. Não pedimos sobremesa, a intenção era ir na sorveteria. Quando saímos do restaurante ali pelas 22h, a sorveteria já estava fechada. Deixamos para tomar sorvete na noite seguinte, descobrimos que ela fecha às 21h. 

Percebemos que a noite aqui foi feita para descansar. E agora estou a observar o público, e o objetivo das pessoas que frequentam este bairro. Posso dizer que é: Relaxar.

Correndo pelas manhãs, vou da ponta final de onde os carros podem circular até o grande hotel rosado e imponente, o The Don Cesar. Isso dá aproximadamente 4km de ida, 4km de volta. Vi uns dois mercadinhos estilo venda, apenas casas baixas, construções estilo edifício são bem baixas, ninguém atrapalha a vista de ninguém. Parece uma comunidade extremamente organizada, onde nenhum casa sai fora do padrão fofo ou bonito e bem cuidado. Como é tudo plano, é perfeito para bike, caminhada, corrida. Tem uma marina, como aqui é uma península, ter um barco parece ser muito atrativo. Inclusive, tem uma pequena ponte que leva até uma pequena ilha com residências onde provavelmente cada garagem tem um barco. 

Amo minhas manhãs de corrida, amo ter saúde e disposição para poder explorar e ver tudo a pé, receber Bom dias das pessoas matutinas como eu. Tudo ganha outra dimensão. Não é a mesma coisa quando passamos de carro. Poder ficar e viver um pouco disso é uma experiência maravilhosa!


Atualizando sobre a vida náutica*

Na corrida de hoje cedo, resolvi cruzar a ponte que dá para a pequena ilha citada acima. Vi um pouco das casas, mas não entrei muito na ilha porque fiquei boquiaberta com a vista dos fundos dos restaurantes do lado da Marina. Mesinhas pé na água!! 

Numa casa um menino um pouco maior que João pescava sozinho. Provavelmente uma coisa natural para a família. 

Voltei para casa animada, Flavio queria comer um peixe, sugeri os restaurantes da Marina. Fomos. Parece que estamos num barco. Uma família que almoçava pagou a conta e saiu em direção ao píer, onde havia uma lancha estacionada. Entraram na lancha e saíram. Fiquei eufórica, mas fingi naturalidade. “Flavio, você viu isso? Como assim viemos de carro e paramos no estacionamento?”.

Rimos. 


*Escutei este termo de uma amiga querida, quando vi as cenas de hoje, lembrei dela e mandei fotos.


As fotos que complementam este texto estão no meu Instagram: @joujou.melendres



sábado, 29 de julho de 2023

Textos soltos - Julho 2023

Horas de estrada & Assuntos aleatórios 

Eu:
“Acho uma sacanagem
O pão que eles dão de side no Panera Bread
Uma pessoa recebe um pedaço do meio da baguete, cheio de miolo…
Enquanto a outra pessoa recebe a ponta, seca, praticamente um toco!”
Ele:
“É que eles dividem a baguete deles em 3.
Sempre vai vir um meio e dois tocos.”


“Como será que é aqui 

Se um casal sai pra jantar 

Primeira vez 

Um date

Eles têm o tempo ali da refeição 

Logo o garçom já vai dar a conta

Já planeja ir pra outro lugar?

Ou o tempo da refeição ali 

Já facilita

Se não curtir, já sai fora 

Pode ser que seja mais fácil 

Ir no Starbucks ou num café 

Que você pode demorar horas.”



Ele: “- Trouxe o cortador de unha?”

Eu: “- Eu não, ainda mais que a unha do João já foi cortada antes de virmos. Sugiro arrancar, tipo eu faço.”



Conhecemos a cidade 

que Jim Morrinson 

Nasceu 

E a que ele descansa em paz 



Pass-a-Grille Beach 


Pass-a-Grille Beach é um bairro de St. Pete, na Flórida. Gostamos deste lugar no ano passado quando viemos para cá dar uma volta. O carrinho de golfe colorido na frente da pousada me chamou atenção. Anotei o nome e cismei. Reservei para este ano.

Chegamos na pousada e depois que colocamos tudo no lugar, fomos para praia de águas transparentes e temperatura maravilhosa. Ficamos até o sol quase se por no mar, a fome bateu mais alto.

Depois de comer, uma volta pelo bairro, quase sem luzes, não vemos pessoas nas ruas depois das 22h. A moça da recepção falou que é um bairro family friend. As casinhas são um show à parte, cada rua tem uma que é minha preferida.

A sensação de estar aqui se parece quando íamos para casa dos meus avós, na Ibiraquera, de frente para a lagoa e o mar. De dia, ficava de molho na lagoa, aquela alegria do dia de criança. À noite era esse silêncio. Só nos resta parar e olhar as estrelas. Somos nós e esse paraíso, o que precisamos mais?

Amanhã acordo cedo. Vou correr até onde der. 


Instagram: @joujou.melendres