A pousada Coconut Inn que estamos foi escolhida no ano passado, quando estávamos em St. Pete (Flórida) e viemos dar uma volta pelo bairro Pass-a-Grille. Não foi a primeira vez, passamos por esse mesmo bairro há alguns anos mas ficou uma vaga lembrança; talvez naquele tempo minha expectativa de praia era outra. Devo só ter achado bonito.
Ano passado já mudei de opinião e achei “encantador-preciso-voltar-e-ficar-aqui”. Vimos um carrinho de golfe nas cores azul e rosa, lindo, nele o nome de uma pousada, anotei o nome para pesquisa e achei perfeita para nós.
Reservei com antecedência, sem compromisso, não era necessário pagar antecipado. Nossas férias ainda estavam em aberto para decidirmos onde ir. As férias foram se aproximando e nosso destino mais uma vez seria a Flórida.
Chegamos no sábado, posso dizer que já experimentei dois dias e duas noites para dizer alguma coisa.
A praia é maravilhosa assim como todas que já fomos aqui do lado do Golfo do México, limpa, morna, calma. Passamos a manhã na praia, almoçamos em algum restaurante (ou no nosso apartamento) e voltamos para praia no fim de tarde. Essa é a rotina do dia, praia. Hoje acrescentamos a piscina, que estava ótima.
Na altura da pousada que ficamos tem um barzinho, para eventuais smoothies, bebidas; vejo pessoas comendo, mas ainda não fui conferir.
No sábado, fomos jantar num restaurante da 8th Avenida (me parece o point dos restaurantes), uma graça, comida e drinks tudo uma delícia. O chef vinha servir os pratos e conversar, a senhora que nos atendeu estava no dia seguinte trabalhando no café da esquina. Não pedimos sobremesa, a intenção era ir na sorveteria. Quando saímos do restaurante ali pelas 22h, a sorveteria já estava fechada. Deixamos para tomar sorvete na noite seguinte, descobrimos que ela fecha às 21h.
Percebemos que a noite aqui foi feita para descansar. E agora estou a observar o público, e o objetivo das pessoas que frequentam este bairro. Posso dizer que é: Relaxar.
Correndo pelas manhãs, vou da ponta final de onde os carros podem circular até o grande hotel rosado e imponente, o The Don Cesar. Isso dá aproximadamente 4km de ida, 4km de volta. Vi uns dois mercadinhos estilo venda, apenas casas baixas, construções estilo edifício são bem baixas, ninguém atrapalha a vista de ninguém. Parece uma comunidade extremamente organizada, onde nenhum casa sai fora do padrão fofo ou bonito e bem cuidado. Como é tudo plano, é perfeito para bike, caminhada, corrida. Tem uma marina, como aqui é uma península, ter um barco parece ser muito atrativo. Inclusive, tem uma pequena ponte que leva até uma pequena ilha com residências onde provavelmente cada garagem tem um barco.
Amo minhas manhãs de corrida, amo ter saúde e disposição para poder explorar e ver tudo a pé, receber Bom dias das pessoas matutinas como eu. Tudo ganha outra dimensão. Não é a mesma coisa quando passamos de carro. Poder ficar e viver um pouco disso é uma experiência maravilhosa!
Atualizando sobre a vida náutica*
Na corrida de hoje cedo, resolvi cruzar a ponte que dá para a pequena ilha citada acima. Vi um pouco das casas, mas não entrei muito na ilha porque fiquei boquiaberta com a vista dos fundos dos restaurantes do lado da Marina. Mesinhas pé na água!!
Numa casa um menino um pouco maior que João pescava sozinho. Provavelmente uma coisa natural para a família.
Voltei para casa animada, Flavio queria comer um peixe, sugeri os restaurantes da Marina. Fomos. Parece que estamos num barco. Uma família que almoçava pagou a conta e saiu em direção ao píer, onde havia uma lancha estacionada. Entraram na lancha e saíram. Fiquei eufórica, mas fingi naturalidade. “Flavio, você viu isso? Como assim viemos de carro e paramos no estacionamento?”.
Rimos.
*Escutei este termo de uma amiga querida, quando vi as cenas de hoje, lembrei dela e mandei fotos.
As fotos que complementam este texto estão no meu Instagram: @joujou.melendres
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