Hoje foi dia de voltar ao aulão de sábado.
Podia ter voltado no sábado passado,
mas como o horário dos professores
é rotativo, queria voltar com as profa favoritas.
São 3 aulas:
Aula 1 aeróbica com a melhor alto astral.
Aula 2 musculação com uma pouco conhecida, ainda não formei vínculo, podia até ter a opção de ir embora.
Aula 3 com uma queridíssima que me traz paz na ioga (acredite, não são todas que têm esse poder).
Fiquei para as 3, queria muito finalizar com ioga. E, por coincidência, a profa de ioga estava voltando hoje também.
O motivo me deixou triste e ao mesmo tempo pensando sobre as coisas da vida.
Ela se machucou colhendo tomates.
Um movimento bobo que teve consequência séria.
Eu, que fui pensando no acolhimento do lugar seguro e pessoas que gosto, não imaginava sequer que ela tinha passado por essa dor.
Eu, que fui pensando na aula dela, e todos aqueles movimentos lindos que ela faz, toda segurança e consciência corporal que ela tem, não imaginava que algo bobo poderia pará-la por um bom período. E ela estava lá, voltando, superando uma dor.
Um colega veio até a classe dizer algumas palavras de carinho.
É incrível, lição atrás de lição numa simples ida na academia.
Fizemos a aula e no momento final de meditação me controlei para não chorar por todas as emoções que estava sentindo, imaginando que ela deveria estar sentindo as emoções dela.
Com as luzes apagadas pude limpar uma lágrima que escorregou.
Reflexão 1 repetitiva e verdadeira: as pessoas têm suas lutas que você nem imagina. Seja cuidadoso sempre.
Reflexão 2: por que a gente elege uns e não outros? Não sei… ou sei que vai além de intuição, é um “sim, estou disponível para você porque simplesmente gosto de você” e isso deve ser uma troca, você sente. Se não sente, sai fora.
Isso me fez pensar em todas as pessoas que caminham comigo, todas que escolho, que faço questão de me fazer presente porque sinto a recíproca sincera. Amo todas e tenham certeza que esse amor é recíproco.
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