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sábado, 31 de julho de 2021

New Orleans

   A volta da praia teve uma esticada até New Orleans, cidade que estava na minha bucket list.

   De Destin na Flórida até New Orleans na Louisiana eram 4 horas de viagem. Chegamos por volta das 15h. Fomos direto para o hotel. Quando descobri o Hotel Monteleone*, famoso por hospedar escritores consagrados, fiquei mais empolgada ainda. Ia sentir realmente a atmosfera de pessoas que admiro. O bar do hotel é uma atração à parte, um carrossel que gira vagarosamente, enquanto as pessoas bebericam seus drinks. Os adultos disputam as cadeiras feito crianças.

Foto: Instagram @joujou.melendres 


   Como ficaríamos um dia, priorizei o que me atrai: o próprio hotel, a comida e bebida local, uma caminhada no bairro.

   Tudo me encantou! Muita coisa para ver: arquitetura, cores, música boa, história… fiquei enlouquecida!

   Do hotel fomos fazer um almoço tardio, no Gumbo Shop, já tinha pesquisado, os pratos típicos eram bem elogiados. Neste restaurante, eu pedi o CREOLE COMBINATION PLATTER - a platter of Shrimp Creole, Jambalaya and Red Beans and Rice.

Flavio pediu o Jambalaya apenas.

Adorei! E achei os sabores muito parecidos com os nossos. Acho que o Camarão Creole me lembrou o Bobó. Não sei. Preciso comer Bobó denovo.



Fotos: @joujou.melendres (Instagram)


   De lá fomos atrás da sobremesa, Beignet, do Cafe du Monde. Apesar de bem recomendado, esse não me impressionou, não eram feitos na hora. Me lembrou uma cueca virada fria. E o atendimento está meio restrito, você não tem acesso à loja para souvenir (como o café com chicória*, apenas fiz meu pedido numa janela de atendimento).

   Caminhamos um pouco, passamos na Royal Company, loja de doces típicos. E voltamos para o hotel, aproveitar um drink no bar Carrossel (não fizemos questão de pegar uma cadeira do carrossel, sentamos num sofazinho mais afastado para tomar um drink e observar).


Foto: @joujou.melendres (Instagram)


   Mais tarde ainda saímos para jantar. Nos surpreendemos com o Justine, namorei várias coisas do cardápio, mas vi hambúrguer em quase todas as mesas. Fui de hambúrguer. Muito saboroso, vinha acompanhado de um molho ótimo.

   Ainda durante à tarde, havia comprado livros infantis com temas referentes à cidade, e em um deles tinha dicas imperdíveis de passeio. Já sabia o que fazer na manhã seguinte. Ver o barco no rio Mississipi, a pé, pertinho. 


Foto: @joujou.melendres (Instagram)


   Depois comer Beignet em outro lugar que havia anotado, o Cafe  Beignet Nola, na Bourbon Street (mesma rua do hotel). Muito melhor! O Beignet estava quentinho, bem feito, e havia opções de cafés gelados. Além de um espaço ótimo e arejado para sentar.



Fotos: @joujou.melendres (Instagram)


   Depois faríamos o checkout e de carro ia ver a St. Charles Avenue (na Garden District), rua com mansões antigas, e procurar por um trem elétrico. Seguindo as dicas do livro. 

   Realizei meu sonho! Saí encantada com New Orleans, em um dia tive pequenas amostras da beleza e charme dessa cidade. 

   Em comparação, só senti essa energia quando estive na Bahia. Uma mistura de culturas, respeito às crenças, um alegre colorido que envolve e faz sorrir, sabores que fazem salivar, curiosidade para explorar mais e mais. Enfim, um lugar para querer voltar. 


*Um pouco sobre o Hotel Monteleone

O Hotel Monteleone há muito tempo é o reduto favorito de ilustres escritores.

Ernest Hemingway, Tennessee Williams e William Faulkner sempre fizeram do 214 Royal Street seu endereço enquanto estavam na Crescent City. 

Enquanto estava no The Carousel Bar, Truman Capote costumava se gabar de ter nascido em Monteleone (ele não nasceu no hotel - embora sua mãe morasse no hotel histórico durante a gravidez, ela chegou com segurança ao hospital a tempo para o nascimento de Truman.)

A lista não para por aí. 

Anne Rice, Stephen Ambrose e John Grisham também se juntaram ao grupo ao longo dos anos. Em junho de 1999, o hotel foi designado um marco literário oficial pela Associação dos Amigos da Biblioteca. The Plaza e Algonquin em Nova York são os únicos outros hotéis nos Estados Unidos que compartilham esta honra. Seja verdade ou ficção, a história do Hotel Monteleone é rica em histórias.” (Traduzido e adaptado do site do próprio hotel).

Você ainda pode reservar o quarto do seu escritor preferido.


**Sobre Café com Chicória 

   O café chegou pela primeira vez à América do Norte por meio de Nova Orleans em meados de 1700. Foi cultivado com sucesso na Martinica por volta de 1720, e os franceses trouxeram café com eles quando começaram a estabelecer novas colônias ao longo do Mississippi.

   O gosto pelo café e chicória foi desenvolvido pelos franceses durante a guerra civil. O café era escasso naquela época, e eles descobriram que a chicória acrescentava corpo e sabor à bebida. Os Acadians da Nova Scotia trouxeram esse gosto e muitos outros costumes franceses para Louisiana. Chicória é a raiz da planta endívia. Endívia é um tipo de alface. A raiz da planta é torrada e moída, adicionada ao café para suavizar a borda amarga do café torrado escuro. Isso adiciona um sabor quase de chocolate ao Café Au Lait servido no Café Du Monde. (Traduzido e adaptado do site http://www.cafedumonde.com/)


Mais imagens: @joujou.melendres (Instagram)