A ida a NYC dessa vez teve um motivo para lá de
especial, um encontro histórico: Tony Bennett e Lady Gaga. Quando vi esses dois
na apresentação do Grammy deste ano, enlouqueci! Eu já tinha perdido o show
dele no ano passado, aqui pertinho em Hershey, e quando vi o dueto, fiquei impressionada
com o talento da Lady Gaga. Fui direto procurar a agenda dos shows e vi que D.C.
receberia 2 concertos no Kennedy Center. Entrei no site e vi que os ingressos
seriam vendidos em maio. Primeiro, para os sócios, e dois dias depois para o
público em geral. Esperei o dia ansiosamente, entrei no site e os ingressos
estavam esgotados! Fiquei frustrada. Comecei a procurar outros lugares,
Nova Iorque era a segunda opção, os ingressos já estavam sendo revendidos, fui
pesquisando preço, de cadeira em cadeira, e consegui achar uma boa opção. Era só
aguardar!
Imagem: arquivo pessoal. |
Chegado o grande dia, saímos cedo para aproveitar bem
o dia, almoçar bem, bater perna, descobrir mais delícias daquele lugar, mas
isso vai ficar para depois, já vou direto ao ponto: o Radio City Hall é
grandioso, lustres compridos, escadarias e muito vermelho. Cheguei com alguma
antecedência e uma galeraaa já formava fila que andava rapidamente. A faixa
etária variava bastante, mas a maioria era de casais mais velho. Vi aquela
atriz baixinha do Zorra Total (Samantha Schmütz). hehe!
O show atrasou uns 15 minutos, ouvi algumas
reclamações, pessoal ansioso. Mas, quando os dois pisaram no palco, fez-se o
encanto. Tony Bennett elegante em terno e Lady Gaga elegantemente vestida no
estilo Lady Gaga de ser. Cada troca era uma sensação, todo mundo esperava o
próximo modelo. Cantaram moooooito, repertório vasto e de qualidade. Fizeram
muitos solos e umas 10 músicas em dueto. Sensacional, era um show de talento
atrás do outro! A voz limpa do Tony Bennett e a voz cheia de altos e baixos
(ela ia de um tom a outro perfeitamente, sem desafinar) da Lady Gaga casaram
perfeitamente. A dupla arrasou, mas houveram 2 momentos auge, um solo de Lady
Gaga cantando La vie en rose e um solo de Tony Bennett cantando I left my heart
in SF. Coração foi a mil, foi lindo demais!
Também teve a hora do vestido transparente, que a
gente dá risada quando vê nos sites de fofoca, mas ao vivo assim só dei aquela
balançadinha de cabeça e pensei: "Essa Lady Gaga é uma marota!" HAUHAUAHAUHAUAHA!
Enfim, noite perfeita!
Bom, voltando ao dia de sábado, o almoço foi no
Alfredo 100, queria conhecer um autêntico molho Alfredo, e esse restaurante é
filial de um restaurante de Roma. Pedi o prato, veio uma travessa gigante, uma
delícia nas primeiras garfadas, mas depois vai ficando enjoativo, muito queijo
e muita manteiga. So sorry, eu ainda tinha que guardar espaço para sobremesa
mais tarde! Acho que o ideal é pedir um prato para dois. Flavio foi de ossobuco,
delicioso, e vinha muito risoto acompanhando. Se você for nesse restaurante,
peça um prato só. Muita comida!
Imagem: arquivo pessoal. |
A tarde foi de passeio no Soho, é claro que uma
passadinha no Dominique Ansel já estava programada. Aliás, ele inaugurou sua
segunda loja, no mesmo dia que fomos na loja do Soho. O privilegiado lugar a
receber essa loja foi o Japão. No Instagran vê-se as filas gigantescas, teve
japonês que foi pra fila às 2h da manhã, a loja abria às 8h. Afffff!! A fila do
Soho tava bem mais tranquila, coisa de 10, 15 minutos. Eu escolhi uma Hula
Girl, uma linda hawaianinha e Flavio foi de frozen marshmallow. Ainda trouxemos
para casa uns DKA (Kouign Amann), uma mistura de croissaint, palmier, com um centro macio... afff, só
experimentando para saber! No Japão, um recorde: 400 DKA vendidos num dia! Muito bom mesmo! Aliás, não há doce que decepcione,
na aparência e no sabor.
Minha Hula Girl. Imagem: arquivo pessoal. |
Nas andanças acabamos descobrindo uma loja
sensacional: Flying Tiger. É uma filial de uma loja em Copenhagen, só coisas
fofas, com um preço bacana, a gente enlouquece com tantas coisinhas, que uma
ida só não é suficiente, voltamos no domingo. hehe!
Uma amostrinha: descanso de prato e luva. Imagem: arquivo pessoal. |
E o domingo também teve uma volta no Central Park e
fechamos com almoço no brasileirinho Berimbau, já virou queridinho. Ainda mais
com aquele pudim de leite que dividimos, sem furinho interno, perfeito!
Imagem: arquivo pessoal. |
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