Todo dia, quando acordo, penso: Tenho duas opções "vamos acelerar e fazer render o dia" e já vou dando ordens, "vamos devagar e deixar acontecer naturalmente", e relaxo sorridente começando pelo Bom dia. Opto pelas duas, e ando cansada. É um pouco de cansaço físico, mental, angústia, tentando ver a luz no fim do túnel, mas nada que me faça parar e desistir, sigo em frente. Não sei como andam os casos de Covid por aqui, pouco saio, encontro uma família ou outra, sempre dou um intervalo. Me pergunto até como vai ser quando voltar tudo ao normal, não acho ruim essa selecionada. Até gosto de festas grandes, que você bate uma social em ciclos e conversas superficiais, mas tenho me identificado com reunião pequena, um a um.
Hoje não sabia se ia pra rua correr, se ficava na minha bike, a aula de Barra ia rolar de qualquer jeito. Achei que a corrida ia me ajudar a ficar com os pensamentos soltos, a dar aquela limpada. Outro dia saí, e um cachorrinho da vinhança veio me latindo nas canelas, terceira vez já. Acho um saco, respeito todos bichinhos, respeito dono de bichinhos, mas pô, não sou obrigada a levar corridão de cachorro. Outro vez foi um Chiuaua, é claro que a mordida vai ser pequena, que eu sou muito maior que ele, mas... coisa chata! Do Chiuaua foi até engraçado porque ele tava no colo da dona, ela tava segurando, ele deu um pulo e atravessou a rua atrás de mim, valente. Dessa vez, o cachorro era maior, sapateei no chão e fiz Shhhhhhh!, o bicho recuou, a dona não gostou. Mas agora descobri como me defender. Isso pra cachorro pequeno porte, pros grandes, se eu avisto de longe, já dou meia volta. Ai, ai.
Vi uma foto de uma fila para vacinação da terceira idade, muito carros, lá na minha cidade. Minha primeira impressão foi: "Pôxa, que bacana! A galera foi se proteger". Quando leio um comentário: "Povo chato reclamando de fila...". Engraçado como cada um interpreta as coisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário