Dando uma voltinha no bairro no começo da noite, avistamos muito sapinhos nas ruas, parecem pequenas pedras pelo caminho, mas elas saltam. hehe!
Noite passada, tinha festerê no vizinho da esquina do final da rua, todo mundo vestindo amarelo, uma tenda e as churrasqueiras a todo vapor. À noite, madrugada, escutei música. Pensei no outro vizinho policial, será que ele vai dar uma averiguada? Será que alguém vai reclamar? Voltei a dormir.
Hoje cedo passei por ali, na minha corrida, e tinha uma mesa com toalha lilás e duas cadeiras forradas em lilás também. Alguém vestido em pompas e honras tirava selfies. Fiquei curiosa, mas não parei para perguntar. Das churrasqueiras saíam fumaça de algo que demora para ficar pronto, mas quando fica, minha gente!
Das voltas no condomínio o movimento de subir novas casas está grande. E como é rápido pôr uma casa em pé por aqui. Em um dia, vi a base, no outro já tinham levantado a estrutura em madeira, faltava o topo. Sabe quando a gente desenha uma casa, e tem a parte do triângulo? Pois então, esse triângulo é o topo a que me refiro e ele ainda estava no chão. Tive a ideia de buscar João para dar uma volta e disse a ele:
- "Vamos tocar no topo da casa, seremos os únicos a tocar no topo da casa, ninguém mais vai tocar a partir de amanhã".
Dito e feito, no outro dia, o topo da casa já estava no alto. Agora toda vez que passamos ali, João fala:
- "Só eu e a mami tocamos o topo da casa, ninguém mais vai tocar!".
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