Estudei pouco sobre a história dos EUA na
escola. Posso dizer que tudo é realmente novo. Como não tenho grandes
referências, toda vez que conheço uma grande cidade, me bate um desespero: "Preciso
encontrar maneiras de diferenciar as grandes cidades daqui!".
À primeira vista, todas têm grandes prédios
modernos, parte antiga, centro histórico, heróis, museus, teatros. Assim que
chegamos, as ruas perto do hotel me pareceram estreitas, pouco sol, vento
gelado, pouco se via do céu, e não eram 16h. Caminhamos até o Sino da
Liberdade, um símbolo que parece ter bastante significado, esteve presente em
momentos importantes da história (quando foi promulgada a Constituição, durante
o Movimento Abolicionista, o sino viajou por todo os EUA, e voltou para
Philadélfia onde tem morada fixa.).
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O Sino da Liberdade. |
Depois disso seguimos até a Macys, que fica em um
prédio com três andares, lá teria uma apresentação natalina, com luzes e tal.
Achei um pouco fraca, muitas cabeças na minha frente me atrapalhavam a visão. E
eu não entendo por que as pessoas filmam! Pra fazer um filminho com péssima
qualidade para mostrar para amigos impacientes?
Saímos da Macys para enfrentar o frio, e de
repente aquelas ruas cinza ganharam uma vida noturna. O que tem me fascinado
por aqui é que sair pra jantar ou fazer um happy hour tem que ser cedo, porque
escurece mais cedo. Eu prefiro. Muitos restaurantes, barzinhos, de todas as
nacionalidades, todos aconchegantes, convidativos. Alguns até com mesinhas para
fora, que, por incrível que pareça, eram ocupadas por gente que não tinha
paciência com filas de espera para ficar na parte de dentro. Bom, mesmo cedo,
os lugares têm filas de meia hora, 1h30. Escolhemos a pizzaria fofa que tinha
fila de meia hora, para passar o tempo fomos dar uma volta nos arredores,
viramos na Broad Street e demos de cara com o City Hall, um prédio antigo lindo
e bem iluminado no final da rua. Tirei alguns fotos a noite, mas as fotos do
dia ficaram melhores.
Em menos de 15 minutos nos ligaram da pizzaria
avisando que tinha vagado mesa. Pizzaria moderninha, massa integral, os
atendentes jovens, algumas belas meninas meio cabeludas, meio carecas (cabelo
raspado por opção). Saímos da Zavino satisfeitos, dá uma espiada no site: <www.zavino.com>.
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Margherita. |
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Mousse de chocolate da Zavino. |
Sábado foi dia de visita às escadarias do Rocky
Balboa (aliás, as escadarias do Museu de Arte da Philadélfia). Todo mundo tira
foto com a estátua, muita gente sobe e desce correndo aquelas escadas, muitos
corredores pela região, apesar do frio.
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Rocky eternizado... |
Ao rever a cena do filme, aquele lugar tem
realmente um significado de superação, o Silvester Stallone deu piques com a
postura corretíssima. Pensei que poderiam refilmar, mas assim como aconteceu
com Karatê Kid, a refilmagem não ia ter o mesmo encanto!
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As crianças todas me seguindo... hehe! |
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Que tênis será que ele tava usando? |
Tentamos visitar The Barnes Foundation com
obras de Picasso, Matisse, Renoir, van Gogh, entre outros grandes nomes, mas
infelizmente os ingressos haviam acabado. Tivemos que nos contentar com uma
mostra do Titanic, era bem feitinha, mas esse assunto já foi muito explorado.
Depois de tantas caminhadas, fomos conhecer o
autêntico philly cheesesteak, quase um pão com bife, só que a carne é bem
picadinha, vai queijo e cebola. Uma delícia!
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Philly cheesesteak. |
A noite foi guardada para assistir a um jogo de
basquete: 76ers (Philadélfia) X Thunder (Oklahoma). Os Sixers foi amor à
primeira vista, quando vi a camiseta com meus números favoritos "76"
(meu ano de nascimento), adotei o time da Philadéfia! O estádio é grandioso,
muitas arquibancadas, iluminação impecável, pequenos shows nos intervalos,
câmeras filmando a galera, todo mundo participando, é realmente um espetáculo.
Depois disso conseguimos entrar no El Vez, um barzinho mexicano que valia a
fila de espera. Tinha caipirinha azul, mas eu não gosto muito de cachaça.
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76ers (Philadélfia) X Thunder (Oklahoma). |
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Eu com a camisetinha do 76ers. |
Domingo visitamos o Mercado Italiano,
barraquinhas de frutas, legumes, verduras na calçada e muitas lojas que
mereciam uma espiada. Entramos em uma loja com artigos para cozinha, tinha de
tudo lá! Panelas maravilhosas, fôrmas de todos os formatos, café de várias
nacionalidades. Entramos em algumas lojinhas totalmente italianas com pastas,
salames, queijos, azeitonas enormes, perfumadas e coloridas.
Balanço final dessa grande cidade: fiquei
encantada com as ruas de Philly. Seja de dia: com aquelas pessoas enfrentando o
frio (afinal faz parte da rotina deles), algumas passando com baguetes debaixo
do braço como franceses, outras comprando pastas e molhos para o almoço como
italianos, alguns tomando café no Starbucks, figuras modernas e senhores de
chapéuzinhos de lã. Seja de noite: indo para os estádios de metrô; contrastando
shorts, casaco pesado, maquiagem e acessórios para fazer bonito na night...
Philadélfia tem a mistura das grandes cidades, tem suas construções únicas, tem
um símbolo forte de liberdade.
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Nelson Mandela me cutucando... ele me perguntou: "Vou aparecer no seu blog?". |
Dicas, diquinhas
- Os restaurantes deste site são lindos: <www.starr-restaurant.com>. É só escolher o tema. Nós fomos no mexicano El Vez.
- Este site vai ajudar na escolha dos passeios: <www.visitphilly.com>.
(Passeio realizado em novembro 2012)
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