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sábado, 29 de novembro de 2014

Tennessee (Nashville e Lynchburg)

Sobre Nasville
   Nosso Thanksgiving deste ano foi um pouco diferente, aproveitamos o feriadão para conhecer um pouquinho do Tennessee. Fomos para Nashville.
   Saímos daqui na quarta (véspera do feriado) pelas 15h, com a neve deixando tudo branquinho, 10 horas de viagem. Paramos para dormir em Knoxville (não sei porque, mas lembrei da minha amiga Cabecinha, só não mandei uma mensagem na hora porque a diferença do fuso horário não permitia. Imaginava ela dizendo: "É Knóix em Knoxville!" hehe!).
   Manhã seguinte, mais 3 horinhas, chegamos ao destino almejado.

Imagem: arquivo pessoal.
 
    Nashville estava muito calma quando chegamos em pleno dia de Ação de Graças, cadê as pessouas? Ok, essa foi só uma primeira impressão, chegamos num momento atípico, todo mundo ainda estava confraternizando com as famílias.
   Na lista dos lugares bacanas que abririam no feriado estava o Merchants (antigo hotel, construção de 1870. Vale a pena ler um pouquinho da história no site). Resolvemos experimentar e adoramos. Havia um cardápio especial para o dia, as opções estavam divididas em 3 atos (Entrada, Prato Principal e Sobremesa). Escolhemos pratos principais diferentes um do outro para poder experimentar, mas na entrada fomos unânimes e acertamos moooito! Aquele Egg en Cocotte estava de babar! Um molho gravy muito caprichado, com uma gema mole dentro, era só molhar a torradinha naquela delícia e mandar ver! Os pratos também estavam saborosos, tão bons que lambemos talheres. Juro que faltou espaço para a sobremesa. Demos algumas colheradas.





Imagens: arquivo pessoal.
 
    Em Nashville, as ruas da cidade são tomadas por barzinhos com música ao vivo, um ao lado do outro. Cada ambiente tem seu público e há espaço para todos. Quem dera todos os músicos e as pessoas apaixonadas por música pudessem se encontrar num lugar como esse, cheio de diferentes estilos, transbordando cultura a cada passo, convivendo em perfeita harmonia.
   Oficialmente, escolhemos dois bares de Blues (BB Kings e o Bourbon Street Blues) para as duas noite que passamos lá. Meu preferido foi o som do Stacy do Bourbon, o cara tem carisma e muito talento. Mas, pelo caminho, ouvimos desde country music, até pop, rock... Entramos em alguns bares por duas ou três músicas e saímos fora.

Stacy.
Imagem via: Bourbon Street Blues.
                                                    Um pouquinho do som do Bourbon.

   E é assim, você vai passando e escolhendo o ambiente e o som que lhe agradam. Tocou uma música conhecida? Você vai entrando para conferir a banda, toma alguma coisa. E assim segue noite afora.
 
   Na cidade da música predomina o estilo country. Nas vitrines, muito xadrez, franjas, chapéus, botas... Até namorei algumas, as mais estrambóticas!!


Imagens: arquivo pessoal.

   Andando pelas ruas, uma loja de doces me chamou a atenção. Impossível não parar na frente da vitrine da Savannah's Candy Kitchen! Entramos e o colorido é de encher os olhos.
   O Gopher Turtles (uma espécie de Charge reforçado) é fabricado ali na sua frente. 
 



Imagens: arquivo pessoal.
   Dessa loja só fiquei com as fotos, outra opção de doce local me chamou mais atenção: o Goo Goo Cluster. A combinação de ingredientes é quase a mesma do Gopher, mas pelo que entendi, o Goo Goo é o original. Há uma opção em embalagem vintage que é uma graça!! 

Imagem via: Goo Goo.

 
Sobre Lynchburg

  
   Em um dos dias, demos uma fugidinha para Lynchburg (1h30 de viagem), a cidade onde é produzido o whisky Jack Daniel's. Cidadezinha minúscula, estrada com paisagens bucólicas. Conhecemos todo o processo de produção, pudemos sentir de perto o cheiro do whisky fermentando e conhecer a caverna de onde eles utilizam a água. Passeio muito bacana mesmo! Impossível sair de lá sem uma lembrancinha! hehe!



Meu cartão-postal natalino de Lynchburg.
Imagens: arquivo pessoal.
   Depois, bateu aquela fome e fomos em busca do restaurante indicado. Todo mundo teve a mesma ideia porque o restaurante estava lotado e não aceitava mais reservas. Resolvemos experimentar o BBQ local, entramos aleatoriamente num pequeno restaurante, fizemos nossos pedidos e esperamos uma boa hora por nossos pratos. Nessa boa hora, vimos muita gente entrar, depois sair sem paciência, até o dono do restaurante resolver virar a placa da porta de "Aberto" para "Fechado". A situação estava séria... será que acabou a comida? Bom, já havíamos feito nosso pedido há um bom tempo, nós estávamos garantidos!
 
   Não havia muitas opções no cardápio, e quando vi "Linguiça defumada", não resisti! Pedi uma porção (da pequeña!)! E é sério, lembrei de um dos meus personagens favoritos. Talvez ele pudesse fazer parte desse lugar. (Segue o trecho do qual me refiro de O Tempo e o Vento, Érico Verissimo)
 
"Rodrigo olhou para o vendeiro.
- Como é a sua graça mesmo, amigo?
- Nicolau.
- Será que se arranja por aí alguma coisa de comer?
Nicolau coçou a cabeça.
- Posso mandar fritar uma linguiça.
- Pois que venha. Sou louco por linguiça!
 
...Sentaram-se a uma mesa de pinho, sebosa e sem toalha, e sobre a qual estava um prato onde se enroscava uma linguiça tostada e fumegante, ao lado duma farinheira de pau transbordante de farofa.
Rodrigo começou a trinchar a linguiça com alegria."
 
Só faltou a farofa!
Imagem: arquivo pessoal.
 
   E como é engraçado esse negócio de tentar buscar referências, eu não estava no Velho Oeste, mas uma música me vinha à cabeça toda hora era: "No Velho Oeste ele nasceu, e entre bravos se criou..."
 
 
 
 
 
 

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