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sábado, 19 de setembro de 2020

Pequenos Textos: Sementes de uvas

   Hoje cedo demos um pulinho no Farmers Market, bem pertinho de casa. Eu bem feliz tirando minhas fotinhos daquele colorido todo, nos deparamos com uma fruta, que parecia jabuticaba, trouxemos uma pequena embalagem da fruta para experimentar. Flavio comeu. "Nossa, lembra uma fruta que eu já comi, mas não é jabuticaba! O que era mesmo?". Fui ver a foto do nome (que eu havia tirado para poder pesquisar mais tarde em casa): Muscadine. Coloquei no Google. Junto com Muscadine veio a palavra grape, eu ainda insistindo em achar que era algo diferente. Flavio: "É uva!". Peguei uma para mim, é parecia uva mesmo, mais dura para morder, e o sabor era da nossa uva de mesa, aquele miúda. Doce! Já tive ideias... hmmmmm, cuca de uva! Agora podemos ter!

   Uvas me lembram a infância, demorei para descobrir a uva-itália, era mais cara, ou era importada... não sei, era mais rara lá em casa. Mas o caso é outro, lembro de uma vez, num hotel em Curitiba, ali na Praça Santos Andrade, em frente a UFPR... Ficávamos por ali toda vez que íamos a Curitiba. Andávamos pela XV, comíamos doces na Confeitaria das Famílias... nem imaginava os belos anos que viveríamos por lá mais pra frente. O hotel tinha aquele cafezão da manhã, aquela fartura deliciosa. Lembro que me servi de uvas, e tentando seguir algum protocolo de boa educação e comportamento, ainda era criança, não sabia o que fazer com as sementes da uva... Cuspir no prato? Pegar com a mão? Encontrei uma solução que julguei a mais discreta: virava a cabeça prum lado e Ffffffiut! Virava pra outro e Ffffffiut! Olhava pro chão, Fffffiut! Acho que ninguém percebeu e eu segui satisfeita! :D





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