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sábado, 25 de abril de 2015

Gil em D.C.

   Muito feliz por ter tido a oportunidade de poder ver o Gil de pertinho. Para o auditório Lisner da The George Washington University em D.C., ele trouxe o show "Gilbertos Samba", em homenagem a João Gilberto (falou em samba do J.G. ou Bossa Nova, como queiram, pode me chamar que eu sou a primeira da fila!).
   O Gil arrasou no inglês (provavelmente aprendido nos anos de exílio), na simpatia... ele tem aquela risadinha de Tio Barnabé, e um sorriso sincero e maroto que faz todo mundo querer bem. Além de J.G., fez o público cantar o Bebop, Bebop, Bebop de Chiclete com Banana:
 
"Só ponho bebop no meu samba
Quando o tio Sam pegar no tamborim
Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba
Quando ele entender que o samba não é rumba
Aí eu vou misturar Miami com Copacabana
Chicletes eu misturo com banana
E o meu samba vai ficar assim
 
Bebop, Bebop, Bebop
Bebop, Bebop, Bebop
Bebop, Bebop, Bebop
Quero ver a grande confusão..."
 
 

Imagens: arquivo pessoal.
 
  E é claro fechou com Aquele abraço. Saímos de lá muito orgulhosos e felizes de ter sido tão bem representados em nossa cultura.
   A noite estava linda, lua no céu, mas estava frio. Passamos na frente do FMI. hehe! A gente ouve tanto falar, nunca tinha visto o lugar físico. Ainda no meio do caminho tinha o Founding Farmers, o lugar estava concorrido, colocamos o nome na fila de espera por mesas, mas não ficamos. Os drinks e os pratos pareciam bons. Acabamos comendo no restaurante do hotel Club Quarters, nada sensacional.
   Sábado pela manhã, o frio ainda marcava presença. Fomos andar pela região, passamos por uma feirinha e um expositor de uma ONG trazia nas mãos uma coruja gigante. Lindíssima! Abria as asas quando ele coçava seu pescoço.
 
 
 
E o medo de levar uma "garfada" daquelas garras. hehe!
Imagens: arquivo pessoal.
 
   Esperamos o museu do National Geografic abrir e nos decepcionamos com uma pequena exposição sobre peixes. Achei que ia ver muito mais. De lá seguimos para The Phillips Colection, que fica na região do Dupont Circle. Por lá é uma delícia caminhar sem pressa e ficar observando as casas, as embaixadas. Não me canso de admirar D.C. No primeiro museu de arte moderna do país, mais de 3.500 trabalhos, entre eles: Paul Cézanne, Henri Matisse, Claude Monet, Pablo Picasso, Vincent van Gogh, entre outros. Aí sim valeu a pena!
 
Embaixada da Indonésia.
Imagem: arquivo pessoal.

Embaixada de Portugal.
Imagem: arquivo pessoal.
 

Obras no The Phillips Collection.
Imagens: arquivo pessoal.
 
   O plano era ir para Baltimore depois do almoço, lá ia acontecer um desfile de modas na Harbor East e pelo que entendi, ia ser ao ar livre. Mas a temperatura não estava ajudando nem um pouco. Resolvemos almoçar em outro bairro de D.C. Quem acompanha o blog sabe onde sempre terminam nossos passeios por lá. hehe! Em busca de um restaurante italiano, encontramos o Filomena.
   As fotos do site me compraram, era lá mesmo que iríamos. Quando chegamos a entrada era muito charmosa, através do vidro, podíamos ver uma senhorinha fazendo a massa caseira, uma a uma as trouxinhas dispostas em cima da mesa. Descemos uma escadinha e o salão me encantou, uma mistura de influências, você senta numa mesinha e já não sabe mais em que lugar do mundo está. Só o molhinho pesto da entradinha já me ganhou. No cardápio, o prato preferido do presidente Clinton. A comida estava realmente deliciosa! E como vem uma boa quantidade, todo mundo leva uma marmitinha pra casa. Apesar de as sobremesas serem tentadoras, acabei não provando. Affff, como tem lugar neste mundo pra comer bem, hein!
 


Imagens by Filomena.
 
 

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