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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Pass-a-Grille 2024

Estamos em Pass-a-Grille, nossa segunda vez nesta praia. Sempre preciso pesquisar para entender o que é aqui, bairro, praia, cidade? Segue o que encontrei no site oficial:
“Pass-a-Grille é a última praia de St. Pete Beach, Flórida. Localizada no Golfo do México, St. Pete Beach é a cidade-irmã de São Petersburg, também conhecida como ‘Cidade do Sol’.”
Começamos a vir para St. Pete Beach há 9 anos atrás, cada vez num hotel diferente, em alguma praia diferente. Nestes últimos dois anos viemos para Pass-a-Grille.
O que me atrai aqui?
Primeiro é que as casinhas são lindinhas, os jardins bem cuidados, calçadas por tudo, de um lado o mar do Golfo e do outro as águas do Canal. Pra correr, bem cedinho, o cenário é um paraíso.
Agora, o que me conectou ao lugar em si foram as lembranças de infância com um lugar parecido.
A sensação é de estar na Barra da Ibiraquera, quando tudo ainda era silencioso. Só o barulho das ondas do mar, das águas da lagoa em frente à janela.
Lembro da casa dos tios, a mesa sempre posta, todo mundo era bem-vindo.
Por aqui, quando chegamos no período da tarde, o mar está escuro, mas pela manhã ele clareia e vemos muitos peixes.
Hoje vimos imensos cardumes de alevinos, atrás deles, peixes maiores enlouquecidos.
Estão expandindo a areia da praia, fui dar uma espiada no preço das casas, vixe! 
Seguem os lugares e outros textos sobre Pass-a-Grille:










terça-feira, 26 de março de 2024

Rothenburg ob der Tauber

   Esta noite acordei umas 3h30 e fiquei por uma hora acordada. Pensando em como uma viagem como esta mexe com todos sentidos, quantas pessoas a gente traz, quantas referências guardadas temos e são conectadas ao atual momento:
   A tia que morou em Blumenau e aprendeu receitas que estavam sempre em suas festas; o marreco que minha mãe e meu pai comeram em Pomerode e nunca mais esqueceram; os vizinhos alemães que não tinham filhos humanos, só gatos; a vontade adolescente de ir na Oktoberfest; o casal de amigos que aqui morou e nos ensinou a brindar olhando no olho como fazem aqui; o capricho de ir cortar o cabelo num salão em Blumenau e depois comer no Hotel Glória, aquele café colonial… perae, será que “colonial” é uma palavra de origem alemã?
   Chegamos segunda no fim da tarde em Rothenburg, o hotel é uma graça, quarto espaçoso, confortável, me senti recebida pela avó. Banheiro branquinho de azulejos, onde o sol bate cedo, de outra janela vemos um ninho de cegonhas. Então é assim que elas nascem!
   Descemos pro café da manhã, servido na mesa, café passado, ovos mexidos, geleias, queijo, patê, waffle, pão, salmão defumado, suco, cuca.
   Depois disso fomos caminhar até as muralhas que circundam toda a cidade. Subimos na torre, avistamos a cidade do alto, descemos e andamos pela muralha, dali vê-se as casas, jardins.
   Seguimos em direção à construção que inspirou Walt Disney a retratar a vila de Pinóquio (a versão original da história de Pinocchio é italiana). Algumas fotos. Muitas fotos da cidade. Andamos por tudo, explorando cada beco. Uma lojinha de roupas de lã de excelente qualidade, um chapéu e uma blusa.
   Até que bate o cansaço em João e voltamos pro hotel, até sair para um almoço tardio.
   Mais uma caminhada e estamos aqui no hotel denovo, esperando pra ver a Lua Cheia e começar a nos despedir daqui, mais uma noite.

   Saímos para procurar a Lua, as construções do vilarejo não nos deixam avistar a Lua nascendo. Andamos até as muralhas, subimos e por uma janela conseguimos ver um pedaço por entre árvores. Voltamos pro hotel, ficamos um pouco no saguão, João e Flavio brincam de jogar xadrez, eu escrevo e dali posso ver o gato dormindo.
   Manhã seguinte, dia de despedida. Mais um café da manhã, e logo pegamos a estrada. Ainda passamos por mais uma cidade da Rota Romântica, Nördlingen, a cidade situada na cratera de um meteoro que caiu há 15 milhões de anos. Descemos no centrinho, enfim posso experimentar um autêntico Apfelstrufel.
   Chegando em Munich, passamos pelo estádio Allianz Arena, uma boa caminhada (já que os estacionamentos do estádio estavam fechados, paramos em outro um pouco mais distante), lojinha do Clube, os meninos animados. Dali saímos para o jantar, deu pra conhecer mais uma cervejaria do roteiro: Augustiner-Keller. No site dizia que era melhor chegar de transporte público e eu não havia conseguido fazer a reserva. No fim, conseguimos estacionar na rua em frente ao restaurante e o ele é gigante, muitos salões (pra quem é de Curitiba, imagina um Madalosso, chegou uma excursão com umas 50 pessoas, foram subindo no mezanino que acomodou todo mundo).
   Dali fizemos nossa despedida de Munique, mais uma boa chuva na estrada até o hotel do aeroporto. Amanhã seguiremos, felizes e contentes, só boas lembranças na bagagem, e a vontade de voltar sempre.


   Para fotos, Instagram: @joujou.melendres
   Três hotéis que valeram muito a pena:

- Hotel em Munich (tem um bar maravilhoso para um drink no fim da noite):
https://www.hilton.com/en/hotels/mucchtw-hilton-munich-city
- Hotel para quem tem voo cedo, saindo de Munich:

- Hotel em Rothenburg:
https://www.markusturm.de/










segunda-feira, 25 de março de 2024

Nüremberg e Rothenburg ob der Tauber

 A primeira cidade da Rota Romântica é Würzburg, mas por enquanto ficou para trás, optamos por uma cidade fora da rota, Nüremberg. O nome soava familiar na nossa vida escolar, quem nunca ouviu falar do Tribunal de Nüremberg vai dar uma pesquisada para saber o que significa e relembrar as aulas de História. 
   Além disso, Nüremberg tinha a fábrica da Faber-Castell (na verdade, fica em Stein, perto de Nüremberg), total  nossa infância, nosso material escolar, de fundo Aquarela com Toquinho, tinha que ser visitada. E, por fim, a feira no centro histórico, com suas barracas lindas, cheirosas, linguiça de Nüremberg num pão fresquinho e crocante, dieta a base de linguiça. Fizemos tudo isso, e foi demais! 
De Nüremberg, nosso destino era Rothenburg, onde vamos passar duas noites e curtir mais de pertinho o clima. Chegamos por aqui no fim de tarde, o hotel é uma graça, jantamos num restaurante aqui pertinho, e cada vitrine, cada esquina, cada beco é um flash. Noite de lua cheia, perfeição. Amanhã tem mais!

Fotos podem ser vistas no meu Instagram;
@joujou.melendres




Castelo de Neuschwanstein

   A ideia inicial era fazer toda a Rota Romântica, mas em 3-4 dias não ia dar tempo, não queríamos apenas uma passada de carro. Escolhemos duas cidades da Rota (Füssen e Rothenburg on der Tauber) e uma um pouco fora: Nüremberg.
   Füssen foi escolhida por causa do Castelo Neuschwansteinstraße, a inspiração para o Castelo da Cinderela, minha princesa favorita. A cidade fica no extremo oposto de Rothenburg. Solução: continuar no hotel em Munich e fazer um bate-volta no primeiro dia de Rota. 
   Duas horas de viagem tranquilas, o frio vai aumentando, já que subimos, alguns flocos de neve no caminho. Mais por perto podemos avistar alpes nevados. Paisagem linda.
   A cidade de Füssen é uma graça, lá compramos um casaco pra João, que esqueceu o dele em casa. Paramos num café e fizemos um lanche típico de Blumenau. Hehe!
Nosso ingresso para o castelo era às 17h (comprei pelo site), é necessário chegar uns 45 minutos antes. Chegando lá, o carro fica no estacionamento (não é possível subir até o castelo com o carro), e para subir até o castelo são duas opções: ônibus ou charrete. Até achávamos que podíamos ir a pé, mas é uma caminhada boa, ladeira acima. Numa temperatura agradável e com bastante tempo, até rola como um bom exercício. Pegamos o ônibus.
   O ônibus vai subindo e a paisagem vai ficando cada vez mais linda. Descemos no ponto do castelo e até lá uma caminhada de uns 5 a 10 minutos.
   O castelo é gigante, lindo, o arredor é deslumbrante. De lá avistasse uma ponte muito alta, a cachoeira, o vale, o lago e o conjunto de tudo é de arrasar. Entramos no pátio do castelo e esperamos nosso horário. Ao entrar, áudio em português. Nada de fotos, o que é ótimo porque prestamos atenção em cada detalhe, a criança também. Hahaha! A história do áudio sobre o castelo é muito bacana, podemos observar cada detalhe. Só escutava João dizer: “Meu Deus do Céu!”, a cada cômodo que entrávamos. Um passeio inesquecível!
   Fim do passeio, voltamos para Munich e jantamos no Hofbräuhaus, uma cervejaria dessas que o pessoal do chope e cerveja gosta. (Curiosidade: foi lá a primeira reunião do Partido nazista). O ambiente é animado por banda ao vivo, mesas podem ser divididas e os atendentes passam com uma cesta de pães e pretzels. 



domingo, 24 de março de 2024

Munich

   Nossa viagem para Alemanha começou com uma conversa sobre “talvez não dê para tirar férias de verão este ano”. Antes de bater o desespero, ficamos no próximo grande feriado, Spring Break.
   Pensamos em algumas possibilidades por perto (aqui pelos Estados Unidos), daí começamos a abrir e colocar algum país da Europa, isso ia depender de pesquisa de voos, preços… os preços não estavam convidativos para as nossas primeiras opções. Numa dessas pesquisas, um voo saía direto de Charlote, fazia escala em Munich e depois pegaríamos voo para o destino escolhido. Daí olhei bem aquele voo, pensei: “um voo saindo direto de Charlote para Munich? Interessante isso ae”, fui na página da companhia para procurar o tal voo principal, e o preço estava bom. Ainda pesquisei algumas conexões, mas a ideia de ficar na Alemanha já começou ali.
   Meu turismo é mais gastronômico, adoro história mas, num período curto, foco em outros pontos interessantes para nós (vou fazendo o roteiro e vamos adaptando conforme tempo, disposição), gosto da parte cultural do dia a dia, do comportamento, da observação. 
   Escolhemos alguns pontos em Munich, e vamos fazer algumas pequenas cidades da Rota Romântica.
   Voltando ao voo de Charlote, foi muito tranquilo, são 8 horas (mais 1h30 de carro da nossa cidade até Charlote). Jantamos no avião, dormimos um pouco, quando vi já tava passando o carrinho do café da manhã. No aeroporto de Munich, assim que descemos do voo, a fila da alfândega estava curta, foi só se enrolar indo ao banheiro e trocando algum dinheiro, que pegamos uma fila grande.
   Dali fomos pegar o carro alugado, já reservado e pago com antecedência, porém o seguro do carro é feito aqui. Praticamente 2x o valor do aluguel. Depois volto neste detalhe (no final da viagem).
   Saindo do aeroporto até Munich, podemos ver o Allianz Arena da estrada, mais pra frente um prédio da BMW, já vai dando aquela animação (confesso que o museu da BMW até está no roteiro opcional, mas não sei se me atrai tanto).
   Fomos direto para o Viktualienmarkt, um grande mercado (ou feira livre) com muitas barracas. Antes, para estacionar, usamos o estacionamento do Eataly que é do lado, aproveitamos para dar uma espiada nas delícias italianas para Páscoa e outros comes. 
   Já na feira, demos uma caminhada, e como João estava com fome, pegamos um pão com linguiça. Foi só sentar nas mesinhas da rua, que começou uma chuva de pedra. Sorte que estávamos protegidos pelos guarda-sóis.
   Depois disso, check in no hotel e um pouco de descanso, à noite havíamos combinado de jantar com dois casais de amigos, daquelas oportunidades únicas. Combinamos de nos encontrar na cervejaria Erdinger, nossa primeira por aqui. No caminho para lá, mais chuva de pedra! Mas chegamos bem, deu tudo certo! 









sábado, 19 de agosto de 2023

Textos soltos - agosto 2023

Hoje foi dia de voltar ao aulão de sábado.
Podia ter voltado no sábado passado,
mas como o horário dos professores 
é rotativo, queria voltar com as profa favoritas.
São 3 aulas:
Aula 1 aeróbica com a melhor alto astral.
Aula 2 musculação com uma pouco conhecida, ainda não formei vínculo, podia até ter a opção de ir embora. 
Aula 3 com uma queridíssima que me traz paz na ioga (acredite, não são todas que têm esse poder).
Fiquei para as 3, queria muito finalizar com ioga. E, por coincidência, a profa de ioga estava voltando hoje também. 
O motivo me deixou triste e ao mesmo tempo pensando sobre as coisas da vida.
Ela se machucou colhendo tomates.
Um movimento bobo que teve consequência séria.
Eu, que fui pensando no acolhimento do lugar seguro e pessoas que gosto, não imaginava sequer que ela tinha passado por essa dor.
Eu, que fui pensando na aula dela, e todos aqueles movimentos lindos que ela faz, toda segurança e consciência corporal que ela tem, não imaginava que algo bobo poderia pará-la por um bom período. E ela estava lá, voltando, superando uma dor.
Um colega veio até a classe dizer algumas palavras de carinho.
É incrível, lição atrás de lição numa simples ida na academia.
Fizemos a aula e no momento final de meditação me controlei para não chorar por todas as emoções que estava sentindo, imaginando que ela deveria estar sentindo as emoções dela.
Com as luzes apagadas pude limpar uma lágrima que escorregou.
Reflexão 1 repetitiva e verdadeira: as pessoas têm suas lutas que você nem imagina. Seja cuidadoso sempre.
Reflexão 2: por que a gente elege uns e não outros? Não sei… ou sei que vai além de intuição, é um “sim, estou disponível para você porque simplesmente gosto de você” e isso deve ser uma troca, você sente. Se não sente, sai fora.
Isso me fez pensar em todas as pessoas que caminham comigo, todas que escolho, que faço questão de me fazer presente porque sinto a recíproca sincera. Amo todas e tenham certeza que esse amor é recíproco.











quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Coconut Inn, Pass-a-Grile

Voltando ao tema “pousada que estamos - Coconut Inn”, ela tem o tamanho perfeito para nós. Pegamos um quarto com cama king, mas tem opções para até 6 pessoas com cozinha completa. Nosso quarto tem uma varanda bem boa. 

A pousada tem uma piscina muito gostosa para quem quer um descanso da praia. Mas se o seu negócio for só praia, tem todos os acessórios, guarda-sol, boia, cadeira, até caiaque, além de  bicicleta, tudo à disposição do hóspede.

A localização é excelente, alguns passos da beira do mar, perto da 8th avenida*, point dos restaurantes, sorveteria, lojinhas.

Hoje fui reler uma cartinha com algumas dicas, pois quando eu cheguei a opção “aulas de ioga” tinha me chamado atenção. E descobri que perdi a aula no parque aqui do lado, “Full Moon Class”!!


*A 8th Avenida é um charme! Você até pode passar uma vez e achar ok, bonitinha, mas quando você se dá a chance de entrar e conhecer cada espaço, você vai se surpreender. Experimentamos o Grace, comida e drinks deliciosos, atendimento atencioso, já mencionei que o Chef serve a comida na mesa numa simpatia! A sorveteria da esquina, Paradise Sweets, é muito fofa. Entre e escolha algumas das opções: sorvete, picolés, aquele gelinho com sabor que as crianças gostam.

Também fomos na Paradise to Go, crepes deliciosos no estilo europeu, o dono é francês. Além de paninis maravilhosos feitos na hora. Pedi um crepe com presunto, queijo, ovo, cebolinha. Bem fininho e saboroso.

Além dos comes, tem algumas lojinhas, destaque para a de arte local, uma graça. Trouxe uma tornozeleira fofa e cartões.


Estou over posting, eu sei, mas escrever, fotografar e dividir coisas lindas me faz bem.

Não sei guardar pra amanhã, amanhã quero viver outras coisas. E também não gosto de tbt, meu tempo é o hoje.

“A vida é feita de momentos, não percas o agora.” 


Para fotos,

Acessar meu Instagram:

@joujou.melendres 



segunda-feira, 31 de julho de 2023

Pass-a-Grille, St. Pete (Flórida)

A pousada Coconut Inn que estamos foi escolhida no ano passado, quando estávamos em St. Pete (Flórida) e viemos dar uma volta pelo bairro Pass-a-Grille. Não foi a primeira vez, passamos por esse mesmo bairro há alguns anos mas ficou uma vaga lembrança; talvez naquele tempo minha expectativa de praia era outra. Devo só ter achado bonito.

Ano passado já mudei de opinião e achei “encantador-preciso-voltar-e-ficar-aqui”. Vimos um carrinho de golfe nas cores azul e rosa, lindo, nele o nome de uma pousada, anotei o nome para pesquisa e achei perfeita para nós.

Reservei com antecedência, sem compromisso, não era necessário pagar antecipado. Nossas férias ainda estavam em aberto para decidirmos onde ir. As férias foram se aproximando e nosso destino mais uma vez seria a Flórida. 

Chegamos no sábado, posso dizer que já experimentei dois dias e duas noites para dizer alguma coisa. 

A praia é maravilhosa assim como todas que já fomos aqui do lado do Golfo do México, limpa, morna, calma. Passamos a manhã na praia, almoçamos em algum restaurante (ou no nosso apartamento) e voltamos para praia no fim de tarde. Essa é a rotina do dia, praia. Hoje acrescentamos a piscina, que estava ótima.

Na altura da pousada que ficamos tem um barzinho, para eventuais smoothies, bebidas; vejo pessoas comendo, mas ainda não fui conferir. 

No sábado, fomos jantar num restaurante da 8th Avenida (me parece o point dos restaurantes), uma graça, comida e drinks tudo uma delícia. O chef vinha servir os pratos e conversar, a senhora que nos atendeu estava no dia seguinte trabalhando no café da esquina. Não pedimos sobremesa, a intenção era ir na sorveteria. Quando saímos do restaurante ali pelas 22h, a sorveteria já estava fechada. Deixamos para tomar sorvete na noite seguinte, descobrimos que ela fecha às 21h. 

Percebemos que a noite aqui foi feita para descansar. E agora estou a observar o público, e o objetivo das pessoas que frequentam este bairro. Posso dizer que é: Relaxar.

Correndo pelas manhãs, vou da ponta final de onde os carros podem circular até o grande hotel rosado e imponente, o The Don Cesar. Isso dá aproximadamente 4km de ida, 4km de volta. Vi uns dois mercadinhos estilo venda, apenas casas baixas, construções estilo edifício são bem baixas, ninguém atrapalha a vista de ninguém. Parece uma comunidade extremamente organizada, onde nenhum casa sai fora do padrão fofo ou bonito e bem cuidado. Como é tudo plano, é perfeito para bike, caminhada, corrida. Tem uma marina, como aqui é uma península, ter um barco parece ser muito atrativo. Inclusive, tem uma pequena ponte que leva até uma pequena ilha com residências onde provavelmente cada garagem tem um barco. 

Amo minhas manhãs de corrida, amo ter saúde e disposição para poder explorar e ver tudo a pé, receber Bom dias das pessoas matutinas como eu. Tudo ganha outra dimensão. Não é a mesma coisa quando passamos de carro. Poder ficar e viver um pouco disso é uma experiência maravilhosa!


Atualizando sobre a vida náutica*

Na corrida de hoje cedo, resolvi cruzar a ponte que dá para a pequena ilha citada acima. Vi um pouco das casas, mas não entrei muito na ilha porque fiquei boquiaberta com a vista dos fundos dos restaurantes do lado da Marina. Mesinhas pé na água!! 

Numa casa um menino um pouco maior que João pescava sozinho. Provavelmente uma coisa natural para a família. 

Voltei para casa animada, Flavio queria comer um peixe, sugeri os restaurantes da Marina. Fomos. Parece que estamos num barco. Uma família que almoçava pagou a conta e saiu em direção ao píer, onde havia uma lancha estacionada. Entraram na lancha e saíram. Fiquei eufórica, mas fingi naturalidade. “Flavio, você viu isso? Como assim viemos de carro e paramos no estacionamento?”.

Rimos. 


*Escutei este termo de uma amiga querida, quando vi as cenas de hoje, lembrei dela e mandei fotos.


As fotos que complementam este texto estão no meu Instagram: @joujou.melendres