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terça-feira, 26 de março de 2024

Rothenburg ob der Tauber

   Esta noite acordei umas 3h30 e fiquei por uma hora acordada. Pensando em como uma viagem como esta mexe com todos sentidos, quantas pessoas a gente traz, quantas referências guardadas temos e são conectadas ao atual momento:
   A tia que morou em Blumenau e aprendeu receitas que estavam sempre em suas festas; o marreco que minha mãe e meu pai comeram em Pomerode e nunca mais esqueceram; os vizinhos alemães que não tinham filhos humanos, só gatos; a vontade adolescente de ir na Oktoberfest; o casal de amigos que aqui morou e nos ensinou a brindar olhando no olho como fazem aqui; o capricho de ir cortar o cabelo num salão em Blumenau e depois comer no Hotel Glória, aquele café colonial… perae, será que “colonial” é uma palavra de origem alemã?
   Chegamos segunda no fim da tarde em Rothenburg, o hotel é uma graça, quarto espaçoso, confortável, me senti recebida pela avó. Banheiro branquinho de azulejos, onde o sol bate cedo, de outra janela vemos um ninho de cegonhas. Então é assim que elas nascem!
   Descemos pro café da manhã, servido na mesa, café passado, ovos mexidos, geleias, queijo, patê, waffle, pão, salmão defumado, suco, cuca.
   Depois disso fomos caminhar até as muralhas que circundam toda a cidade. Subimos na torre, avistamos a cidade do alto, descemos e andamos pela muralha, dali vê-se as casas, jardins.
   Seguimos em direção à construção que inspirou Walt Disney a retratar a vila de Pinóquio (a versão original da história de Pinocchio é italiana). Algumas fotos. Muitas fotos da cidade. Andamos por tudo, explorando cada beco. Uma lojinha de roupas de lã de excelente qualidade, um chapéu e uma blusa.
   Até que bate o cansaço em João e voltamos pro hotel, até sair para um almoço tardio.
   Mais uma caminhada e estamos aqui no hotel denovo, esperando pra ver a Lua Cheia e começar a nos despedir daqui, mais uma noite.

   Saímos para procurar a Lua, as construções do vilarejo não nos deixam avistar a Lua nascendo. Andamos até as muralhas, subimos e por uma janela conseguimos ver um pedaço por entre árvores. Voltamos pro hotel, ficamos um pouco no saguão, João e Flavio brincam de jogar xadrez, eu escrevo e dali posso ver o gato dormindo.
   Manhã seguinte, dia de despedida. Mais um café da manhã, e logo pegamos a estrada. Ainda passamos por mais uma cidade da Rota Romântica, Nördlingen, a cidade situada na cratera de um meteoro que caiu há 15 milhões de anos. Descemos no centrinho, enfim posso experimentar um autêntico Apfelstrufel.
   Chegando em Munich, passamos pelo estádio Allianz Arena, uma boa caminhada (já que os estacionamentos do estádio estavam fechados, paramos em outro um pouco mais distante), lojinha do Clube, os meninos animados. Dali saímos para o jantar, deu pra conhecer mais uma cervejaria do roteiro: Augustiner-Keller. No site dizia que era melhor chegar de transporte público e eu não havia conseguido fazer a reserva. No fim, conseguimos estacionar na rua em frente ao restaurante e o ele é gigante, muitos salões (pra quem é de Curitiba, imagina um Madalosso, chegou uma excursão com umas 50 pessoas, foram subindo no mezanino que acomodou todo mundo).
   Dali fizemos nossa despedida de Munique, mais uma boa chuva na estrada até o hotel do aeroporto. Amanhã seguiremos, felizes e contentes, só boas lembranças na bagagem, e a vontade de voltar sempre.


   Para fotos, Instagram: @joujou.melendres
   Três hotéis que valeram muito a pena:

- Hotel em Munich (tem um bar maravilhoso para um drink no fim da noite):
https://www.hilton.com/en/hotels/mucchtw-hilton-munich-city
- Hotel para quem tem voo cedo, saindo de Munich:

- Hotel em Rothenburg:
https://www.markusturm.de/










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